Mas a cada episódio que assisto de CSI: Miami tenho a impressão de estar vendo um “novo Clint Eastwood” aparecer: David Caruso, o tenente Horatio Caine. E ele parece ser tão durão quanto o agente Dirty Harry Callahan... O pior de tudo que parece ele ensinar a ser durona também a agente Calleigh Duquesne (Emily Procter). Além do jeito western de Caine, a ironia e a forma de falar - baixa e em tonalidade ameaçadora - lembra em muito vários – para não dizer todos – os personagens de Eastwood. Não sei se alguém já escreveu sobre isso, pois não freqüento nenhum fórum e não acompanho muito análises sobre séries de televisão – nem de cinema. Mas parece que temos um novo Clint Eastwood!
Caminhar é preciso. Três perguntas se tornam importantes: Quem é você? De onde você veio? Para onde você vai? Por todas elas existe um caminho. Nem sempre chegar é o mais importante.
abril 29, 2009
O novo Clint Eastwood...
Mas a cada episódio que assisto de CSI: Miami tenho a impressão de estar vendo um “novo Clint Eastwood” aparecer: David Caruso, o tenente Horatio Caine. E ele parece ser tão durão quanto o agente Dirty Harry Callahan... O pior de tudo que parece ele ensinar a ser durona também a agente Calleigh Duquesne (Emily Procter). Além do jeito western de Caine, a ironia e a forma de falar - baixa e em tonalidade ameaçadora - lembra em muito vários – para não dizer todos – os personagens de Eastwood. Não sei se alguém já escreveu sobre isso, pois não freqüento nenhum fórum e não acompanho muito análises sobre séries de televisão – nem de cinema. Mas parece que temos um novo Clint Eastwood!
5 listinhas...
Não sei por que resolvi entrar no Facebook, que é mais um site de relacionamento, semelhante ao Orkut, entre outros tantos que existem por aí. Mas hoje descobri um “desenvolvedor de listas”; e me diverti muito por pouco mais de uma hora. Não foi tempo perdido, pois fazer uma lista é complexo, ainda mais com somente 5 posições. Os temas que não foram, assim, muito interessantes.
abril 26, 2009
Das indicações...
Numa aula, um tempo atrás, lia um ensaio que tinha citações de outros autores que felizmente conhecia. Isso é ótimo. Dá segurança por se basear num pensamento que já conhece e mais, num pensamento que já teve certa identificação. E o contrario também: citação de um autor que não concordo e, portanto, logo não se vai poder concordar, a não ser que a articulação seja melhor e faça explicar algo que não se conseguiu do original. Voltando, isso só serve para quem tem interesse em se aprofundar. Logo, um maior conhecimento de vários autores faz formar uma visão muito mais livre. Como Fernando Henrique Cardoso coloca, “(...) a liberdade depende da informação. Não há liberdade sem que a pessoa tenha acesso para poder escolher. No fundo é isso, liberdade sem escolha não é liberdade. E essa escolha muitas vezes depende de haver canais culturais, canais de informação que permitam que cada um faça por si próprio a avaliação daquilo que lhe parece melhor. Isso só é possível agora. Inclusive, creio que a famosa discussão sobre a mídia que vai dominar tudo, que vai influenciar, vai ser diferente. Porque hoje, com o bombardeio de informações que existe, não há mais quem possa ter o monopólio da interpretação. Há uma valorização do indivíduo, do cidadão, neste mundo que parece ser monstruoso, que é feito para esmagá-lo. Mas ele pode escolher os canais que ouve, a forma de juntar a informação. Isso depende não só da informação, mas da formação, da educação. (...)” (CARDOSO, F. H. - 1999).
Rooooooooooooo!! No Estadão...
GOLAÇO
O golaço do atacante corintiano praticamente aniquilou as forças santistas, que não conseguiu mais chegar com perigo ao gol de Felipe. No fim da partida, festa da pequena parcela da torcida do Corinthians que ocupou pouco mais de mil lugares na Vila Belmiro neste domingo.
Rooooooooooooo!! Timão 3 x 1 Santos – 2º tempo
Rooooooooooooo!! Timão 2 x 0 Santos – 1º tempo
Live from Abbey Road
abril 25, 2009
Marcelo Tas
Falo do CQC porque este é o programa onde Marcelo Tas está no momento. Não prestava muita atenção nele até ler um texto de Reinaldo Azevedo no livro Contra o Consenso. Não conhecia o Ernesto Varela, e era sobre ele que tratava o texto de Reinaldo Azevedo. Aquele Reinaldo que sinto enorme falta e já tive a oportunidade de falar a ele. Porém são momentos que não vivi. Lembro do Tas da TV Cultura e depois do programa no canal 21. Após ler o texto sobre Tas, em 2007, e em 2008 com o início do CQC, vem ganhando projeção nacional e chove uma tonelada de críticas. A minha é ele ser santista...
Acho importante ter uma figura como Tas atuando na mídia nacional. Acho estranho que a crítica ainda não aconteceu em setores da sociedade esclarecida. Tenho lido e lembrado de vários textos dos finais dos anos 1980 e começo dos anos 1990, principalmente dos recentes lançamentos das antologias de Casseta Popular e Planeta Diário, onde já existia um humor de uma liberdade incrível. Parece-me que a inteligência anda sendo postergada por algum objetivo. Maus tempos estes em que a liberdade é represada por cegueira ideológica e “patrulhamento”... Onde até bom humor pode ter “algo por trás”. Mas a figura de um Marcelo Tas trás de volta a esperança de ter novas personagens na crítica cultural nacional. E o CQC só é uma ponta disso. Ao mesmo passo que Jô Soares não consegue mais cativar seu público, por não mais saber renovar seu programa, Tas fala para um público de várias faixas etárias. Assim começo a ver que aquele pensamento dos anos 1960 começa a desaparecer como pauta permanente e se inicia um novo momento. Sempre que um novo pensamento começa a ganhar corpo na sociedade ocorre certa “crise” e há muito chiado. Basta pensar naqueles anos 1980, que o pensamento dos anos 1960 chamava de “era perdida”...
abril 24, 2009
Paralamas, Titãs e Engenheiros...
Neste outro tópico posso voltar a falar desse começo e de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Irá!, RPM, Kid Abelha, Blitz, Lulu Santos e Camisa de Vênus, bandas que escutava naqueles anos e de bandas como Skank e Cidade Negra que acrescentei a partir dos anos 1990. Mas o que hoje quero falar é justamente do que ainda me influencia nos Paralamas do Sucesso e Engenheiros do Hawaii.
Nunca escondi aqui, muito pelo contrário, o quanto ainda gosto das composições – principalmente das letras – de Humberto Gessinger. Diria que é uma das bandas que mais conheço e tenho identificação com certas leituras de Gessinger, como Albert Camus e Jean-Paul Sartre. Diria ser uma das bandas que ainda escuto o material novo com entusiasmo. E Paralamas a banda cuja sonoridade até hoje me encanta. Com simplicidade, acho que as melodias dos Paralamas geniais. Quanto às letras, não sou um fã convicto, mas algumas tenho grande identificação. Mas a questão maior são as boas formações melódicas com as letras e os arranjos. Muitas vezes simples, mas de um bom gosto incrível. O que tiro então dessas três bandas até hoje é a rebeldia e inovação dos discos dos Titãs, a melodia dos Paralamas e as letras de Gessinger.
Outro dia alguém me perguntou se eu gostava das letras de Renato Russo na Legião Urbana, tentando fazer um paralelo pelo meu gosto por Engenheiros. Muitas delas são interessantes, mas, como algumas dos Paralamas, música de protesto não me interessa. Se uma música de protesto é conceitual, como Desordem e Polícia dos Titãs, ou que tenha uma questão “metafísica” (fui longe demais com esse termo) como Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas, ou Balada do Louco, dos Mutantes, há uma completa diferença. E também melódica. Mas músicas como Faroeste Caboclo, não nada tem além de uma boa letra. E isso só não me basta. Assim como num livro, a música tem que conceber uma imagem.
Certa vez comecei um texto dizendo que: O fascismo é fascinante, pois deixa gente ignorante fascinada, ao mesmo tempo em que Fidel e Pinochet tiram sarro de você, que não faz nada além de ficar aí parado olhando. E mesmo prestando atenção no que eles dizem, eles não dizem nada além de coisas abstratas, das quais você começa a achar normal que algum boçal atire bombas na embaixada... Mostrando o quanto uma música do primeiro disco dos Engenheiros do Hawaii continha um texto que pode ter um desdobramento incrível. Via isso também na música da Legião, mas não com a mesma profundidade, e talvez por não me convencer pela música. Sem contar que certos versos, assim como alguns de Cazuza, nunca me empolgaram. Talvez esteja na temática, não sei. Já músicas dos Paralamas conseguem passar sentimentos mesmo numa letra simples como a de Romance Ideal, além de uma melodia incrível. São estes detalhes que até hoje me fazem “prestar atenção no que eles (continuam) a dizer”. Mais ainda, acho que os Paralamas continuaram a experimentar e Humberto a escrever, mesmo depois de suas fases de maior fama. E Titãs não fica fora disso justamente por terem feito incrível projeto junto aos Paralamas, onde claramente dá para perceber que com conceitos semelhantes pode-se produzir música diferente.
Eis o porquê nunca gostei de dar a este rock em português uma característica única, como se fosse uma expressão massificada. Na simplicidade dessas três bandas estão contidos pormenores que as diferenciam em muito, mais importantes aos que aparecem nas bandas atuais, que são pura “atitude” e quase nenhum conceito. E isso em tempos onde há uma mídia e um sistema de divulgação muito maior. São escolhas que estas bandas fizeram e que conseguiram superar com suas opções coisa que outros só gritaram sem conseguir ser ouvidos. Como em Além dos Outdoors, (...) você sabe o que eu quero dizer / não ta escrito nos outdoors / por mais que a gente grite / o silêncio é sempre maior (...).
E sobre O Aprendiz...
Mas o que eu fiquei curioso é por saber o que o próprio Justus fala de seu programa. Não assisti às duas primeiras temporadas, em 2004 e 2005. Estas duas estão descritas na sua autobiografia, da qual nunca li. Mas agora minha curiosidade aumentou. Fico bastante curioso por saber a forma como pensa e principalmente os momentos que o levaram a ser o escolhido para ser “o chefe” de O Aprendiz. E eu que achei que não ia passar do terceiro... E pelo lançamento dessa autobiografia, Construindo uma Vida, no ano de 2006, achei que realmente era o final. Quem sabe um dia sairá um livro sobre o balanço geral deste programa.
A Demissão
Na edição desta quinta-feira, 23, do programa O Aprendiz, Roberto Justus nem sequer fez a segunda parte da reunião, demitindo o candidato João. Tendo deixado falar o que pensava – e como nada pensava – demitindo-o na seqüência de seus poucos argumentos mal estruturados.
A principal motivação foi sua contestação de que havia uma proteção ao outro grupo. Sendo um daqueles candidatos que simplesmente não apareceram nas tarefas anteriores, ao liderar simplesmente não mostrou nada além de desconfiança tola. Não que eu ache que Justus não tenha suas preferências - esta é uma parte do programa: ganhar a simpatia do selecionador – mas, a forma como ele propôs faz ver que não entendeu o espírito do programa. Para Justus disparar a frase “seu inimigo esta ao seu lado”, faz sentir falta de Pedro, que soube ter a humildade de entender onde errou, e do alegre e risonho primeiro demitido desta temporada. Faz ver que João era mesmo um “moita”, conforme definiram no programa – pessoa que fica atrás das ações de outros. Mesmo na saída ainda tentava contestar o programa. Como se não fosse o cliente um dos maiores definidores do resultado desta tarefa...
Foi uma tarefa que não achei interessante, mesmo notando que ocorreram erros dos dois lados, o grupo perdedor foi mesmo pior em mais quesitos. E o produto, o Palm Centro, não foi tratado da melhor forma e eis a decisão do cliente. Para os ganhadores, nada melhor que ir passar uns dias em Miami Beach, naquele maravilhoso hotel. Sorte da participante Karina, que fora mudada de grupo, já sendo vitoriosa em 4 tarefas consecutivas. Ou seja, foi para Aruba, Roma, Rio Grande do Sul e agora para Miami, além de ter vencido na tarefa em que foi líder. Esta pode ser a contratada.
PS.: Notaram que já estou sabendo o nome dos participantes? À medida que o programa vai caminhando vou tomando conhecimento dos nomes e também porque menos nomes a cada programa...
abril 22, 2009
Mais inquietações...
De certo modo o livro de Moeno estuda exatamente as tendências da arquitetura mais influentes na década de 1990. Mais que tudo seu livro foi profético em saber que mais cedo ou mais tarde todos seriam laureados pelo Pritzker, o que pode implicar que num futuro Eisenman seja laureado. O livro é fascinante e cada tempo tenho que parar e voltar a estudar alguns detalhes que no livro são passados rapidamente. O livro tem em si um tamanho muito maior e é ótimo que ele tenha saído.
NCIS
Compraria um carrinho de algodão doce cor-de-rosa?
O grupo vencedor conseguiu vender o carrinho de algodão doce, até com certa facilidade. Para o grupo perdedor este foi o item mais complexo em termos de estratégia de vendas. O grupo demorou muito a pensar noutra forma de venda. E isso foi colocado na melhor parte do programa: a sala de reunião. O prêmio do grupo vencedor foi uma viagem para o Rio Grande do Sul, onde dormiriam em barracas térmicas. Ou seja, o grupo que perdeu as duas últimas tarefas, que foram viajar para Paris e Aruba, ganha a estadia em Porto Alegre...
Na sala de reunião Justus inovou. Mas a pobre candidata tinha um histórico que não a ajudava e ela mesma não se ajudou na tarefa. Mesmo assim a líder quase faz suicídio tentando se fazer de boazinha. Esta já está na mira dos que não passam de mais três programas. O fato de perguntar se podia simplesmente levar uma pessoa para a sala de reunião rendeu uma das melhores respostas de Justus. Uma resposta mortal: ao levar somente uma pessoa suas chances de demissão aumentam de 33,3% para 50%. A outra lição aprendida na sala de reunião, com o suicídio da candidata demitida, foi que em toda venda obrigatoriamente o preço é um dos fatores mais importantes. Pois, ao chamar individualmente cada candidata para tentar vender o carrinho de algodão doce, o conceito de venda foi colocado em questão, principalmente quando a líder foi colocada contra a parede sobre suas vendas inferiores ao outro grupo e o pouco conhecimento sobre a raça de cachorro – que a candidata diz possuir um exemplar. Achei uma ótima sala de reunião, mesmo que a tarefa não tenha me animado muito. Para ser mais exato, achei bastante confusa edição da tarefa apresentada, tinha horas que achei ser o mesmo grupo tentando vender duas vezes. Mas isso deve ser impressão minha, que até agora só consigo identificar duas ou três participantes pelos nomes...
abril 21, 2009
Uma busca pela curiosidade
abril 19, 2009
E a F1?
Até o São Paulo comemorou a final do Corinthians!
Mas voltando ao jogo, os dois times fizeram uma partida muito melhor que a primeira e o segundo tempo do Corinthians foi realmente muito superior. Foi um jogo menos violento que o primeiro e acredito que o erro do São Paulo foi entrar com três atacantes (igual ao Corinthians, que faz isso há mais jogos). Não acho que a derrota do São Paulo na Libertadores tenha deixado o time menos motivado, mas com certeza não é uma das melhores fases.
Quando aos jogos de Santos e Palmeiras, eu tinha leve inclinação para torcer pelo Santos. Não estava certo que o Palmeiras de Luxemburgo iria perder. Praticamente me surpreendi. Não assisti a nenhuma das duas partidas, mas fiquei até surpreso com a derrota do verdão. Luxemburgo já foi técnico tanto do Santos, quanto do Palmeiras e ganhou os três últimos campeonatos paulista Também já foi técnico do Corinthians e ganhou também o Campeonato Paulista. É realmente uma surpresa não estar na final... E tentar seu nono título.
abril 17, 2009
For Unlawful Carnal Knowledge
O legado da TV Manchete. Believe it or not!
O que me faz voltar a falar da TV Manchete é justamente a recente reapresentação no SBT de Dona Beija, a primeira telenovela de sucesso da emissora. A novela que lançou Maitê Proença para o estrelato. Ta bom que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, mas Dona Beija também marcou o horário depois da novela da Globo. Como disse Cristiane Padiglione, “foi a produção que começou a marcar posição para a boa teledramaturgia (...) e para a criação do hábito (...)”. (aqui) Depois de Beija, vieram Kananga do Japão, Pantanal – o maior sucesso da TV Manchete -, Ana Raio e Zé Trovão e a última que me lembro, Chica da Silva. Uma produção de teledramaturgia que já foi reprisada no SBT e na Bandeirantes (Mandacaru). Uma pena não reprisarem uma minissérie, cujo nome não lembro, que Ingra Liberato era uma sereia... Bons tempos...
O Aprendiz: o líder que não lidera
Voltando ao líder que não lidera, o rapaz ainda pouco experiente, o que não é nenhum demérito, não conseguiu gerir as habilidades de todos e partiu para uma ação com pouco planejamento. O problema é que o grupo não sabia o que fazer e isso impediu um maior destaque para qualquer um do grupo. A opinião de Walter Longo foi a de um líder que pecou por ação e por omissão. Foi bem dura. Eu teria pensado como Cláudio Forner, porém, é compreensível que Justus tenha escolhido pelo líder. Afinal, os outros dois eram acessórios nessa tarefa. Este grupo perdedor já mostra sinais de estar rachado. Vamos ver na terça-feira, se numa nova derrota o grupo vai rachar de vez...
abril 15, 2009
Arquitetura do prédio do CSI: Miami
O escritório responsável pelo projeto é o Nadel, fundado em 1973, com vasta experiência em projetos residências, comercias e estudos urbanísticos. É um edifício high-tech bastante comum para os padrões americanos. Mas a forma é interessante. No site não tem data de projeto e nenhum dado técnico sobre o edifício FAA First Federal Credit Union.
CSI: The Who!
Assisto ao CSI há um bom tempo e nunca falei aqui da banda dos temas de abertura. As músicas do Who são Baba O´Riley, Won´t Get Fooled Again e a minha predileta Who Are You? Agora por que fazer uso de músicas de uma banda hoje praticamente sem atividade e muito influente nos anos 1960 e 1970? Por exemplo: Who Are You? foi a última música escrita por Keith Moon. Só tenho a dizer que achei ótimo. Muito melhor que estas bandas novas que na maioria das vezes fazem músicas bem pouco interessantes – exceção feita aos Dandy Warhols (Veronica Mars) e The Rembrandts (Friends).
As Demitidas...
E na noite de terça-feira Roberto Justus surpreendeu demitindo ao mesmo tempo duas pessoas na sala de reunião. A sala de reuniões é o momento mais interessante sempre do programa O Aprendiz 6 - Universitário. Já havia visto isso numa determinada ocasião onde existia uma questão ética. Mas a questão desta feita foi “disciplina”. Justus quis disciplinar uma possibilidade de “complô” a respeito do grupo contra uma pessoa. Mas, dessa vez, o dia seguinte, no programa Hoje em Dia, foi bem menos interessante. Assisti ao vídeo disponibilizado no site e achei a conversa com o primeiro eliminado muito mais interessante. Mas é um ótimo recurso este de trazer logo no dia seguinte os eliminados. Mais um acerto da Record.
Uma curiosidade: a música tema de O Aprendiz é For The Love Of Money, de uma banda chamada O´Jays...
abril 14, 2009
Veronica Mars
Não sei direito em que momento comecei a gostar de Verônica Mars, cuja 1ª temporada acabou de chegar às lojas. Acredito que seja pela boa escolha de Kristen Bell como atriz principal, agora também em Heroes. Mas depois de ter dado uma breve lida num artigo de Stephen King, tinha certeza que estava certo em gostar da pequena Veronica. E neste artigo King ainda fala sobre outros seriados... Um espetáculo!
Existe um livro em que foi baseado o seriado – Neptune Noir, de Rob Thomas, também criador da série. Este nunca chegará a ser traduzido para o português, acredito. No Brasil não há mais o hábito de ler estes pequenos romances, esta literatura de fácil acesso. Aqui por estas bandas acham que só com Machado de Assis se fazem leitores...
Já escrevi muitas vezes que tudo nasce da literatura, de certa forma, claro. Um seriado de TV, um filme, um roteiro de cinema ou até mesmo uma telenovela, tem as letras por trás. E seria legal se tivéssemos mais escritores médios, sem pretensões de se tornarem “Machados de Assises”, e não emulassem tanto outros escritores. Teríamos assim uma chance de aumentar o número de leitores medianos. Com muitos leitores médios, que lêem desde Stephanie Meyer e romances policiais, teríamos a sorte de ter alguns mais avançados a encarar os clássicos com outra postura.
Também por outro lado não sei se vale a pena escrever contos, livros, romances, se não há um público para lê-los. Ao mesmo tempo fico indignado com as pseudo-biografias que vão desde o mundo dos negócios a bandas de rock. Eu já li várias e algumas não respeitam questões temporais, principalmente quando escritas pelos próprios agentes. Hoje acho mais fácil uma banda de rock dar mais certo que um bom escritor. E este espaço que antes era preenchido por esta literatura média, está hoje sendo preenchido pelas séries (normalmente estrangeiras) e filmes sem muita preocupação além de um bom tema (comercial). Não sei se é ruim, a imaginação continua a ser alimentada, mas a criação do cenário mental e as palavras, as formações das frases, as nuances de mudança, como em Eça de Queiros, onde o adjetivo precede o substantivo, o ponto-e-vírgula e outras pausas, não são mais tão perceptíveis.
Mas voltando às séries, a Rede Globo tem tido sucesso na produção nacional. Fernanda Young, autora das séries Os Normais e Minha Nada Mole Vida, entre outros, também é autora de romances. Acredito por sua exposição na mídia, assim como Arnaldo Jabor, tem a maior possibilidade de ser lida. Jabor já fez uma junção de inúmeros artigos seus publicados na Folha de São Paulo e lançou em livro. É interessante ver a sua influência de Eça de Queiros e Nelson Rodrigues, porém seus escritos de ficção não são conhecidos. Chico Buarque é outro que tem a mídia à disposição. Mas ainda falta um bocado para conseguirmos realizar filmes, séries, especiais, baseados nos contos e romances nacionais médios. Ou ao contrário: não temos a menor idéia de quem escreve as telenovelas. Não faço idéia dos textos de Janete Clair, por exemplo. É nítido que as regravações de suas novelas são feitas com certa freqüência nestas duas últimas décadas, mas se perdem as idéias originais, as nuances da autora, morta em 1983. Não tenho como comparar, já que eu não assisti às originais. É interessante que mesmo após 20 anos de sua morte ainda e lembrada e relembrada (sem dizer claramente “copiada”).
Mas voltando a minha pequena Veronica Mars, não creio que a série venha a ficar na mente das pessoas, algo que compartilho com Stephen King. Para muitos é simplesmente uma série adolescente, e era para ser mesmo e em muitos momentos é um tanto. Mas quem disse que isso é ruim? A parte que atrai bastante são os pequenos mistérios, que sempre parecem ter a forma de uma grande conspiração (e em muitos casos, como do diretor da escola, é). Ao tocar em alguns preconceitos, a série também tem um lado dramático, além do espírito cômico e um tanto irônico da personagem. Uma série que junta mistério, drama, temáticas sociais e ainda tem um tom cômico e adolescente não pode ser ruim. E é por isso que fiquei vidrado na televisão querendo ver os próximos episódios.
Os intelectuais e o futebol
Poderia continuar com esta descrição por horas. Podia ainda falar de Eric Clapton ou mais alguns outros astros internacionais que são amantes do ludopédio. Ou Lamartini Babo, que compôs o hino do América Futebol Clube, ou Jô Soares, um tricolor fluminense. Mas o que realmente faz tanta gente desde artistas populares até grandes intelectuais gostarem tanto de futebol?
Não sei a resposta, obviamente. Mas o que acho que está por trás é a juventude, onde temos um time, um jogo, um esporte. E desde então mantemos isso como parte da nossa vida. Se há algo mais, não sei. Mas é a vida...
Rivais...
Meu amigo Felipe, em seu blog Confraria de Heróis, postou há alguns dias uma das melhores notícias que já li no futebol brasileiro: o respeito entre grandes clubes rivais. Só lendo Rivais. E só Rivais. poderão entender o que estou a falar (já devem ter notado que sempre uso o “a falar” do que “falo” constantemente; é uma “influência” de Eça de Queiros na minha escrita... E mais: na minha fala...).
Felipe estava meio sumido do blog e é muito bom poder lê-lo outra vez. Principalmente falando de uma das maiores rivalidades do Brasil: o Internacional e o Grêmio. Se fosse eu escolher um, claro, ficaria com o Inter, que acabou de completar 100 anos de existência. Mas como sou única e exclusivamente corintiano, considero o Grêmio e o Inter meus rivais. E só rivais...
A Semifinal
Hoje soube que Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, não vai poder disputar o segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista e nem o restante da competição da Copa Libertadores da América, devido ao rompimento dos ligamentos do pé. Uma pena; seria a segunda vez em que estaria no time adversário de Ronaldo.
Bem, o Corinthians segue em frente na semifinal e tem a chance de empatar o jogo para a disputa final, assim como o Santos. Não pude escrever antes, devido a inúmeros problemas de várias ordens, mas fiquei muito feliz com a semifinal ser disputada entre os quatro grandes clubes do estado. Ao que me consta, não fui verificar, desde 1993 Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians não estavam nas semifinais juntos. O Santos ganhou em 2007, o Palmeiras em 2008, conforme este blog documentou. Estou já fazendo alguma tradição...
Gosto do campeonato Paulista, mas este ano não o acompanhei. Nem muito menos venho acompanhando a Copa Libertadores. Minha torcida andou sendo para Ronaldo. Para se recuperar e jogar muito! Um amigo falou que ele com uma perna joga mais que todos os artilheiros da última temporada do campeonato Brasileiro... E eu, como bom corintiano, tendo a endossar o que o amigo fala.
Isso aqui é seu!
Inicialmente queria falar um pouco da arquitetura da nova livraria que substitui a livraria Siciliano. Um projeto interessante, agora com mezanino de forma orgânica e com o mobiliário escuro (madeira escura quase preta ou folha de cor preta) trazendo muito das livrarias americanas mais tradicionais com certa pitada européia, já que o espaço não é muito grande. E eis por ser o espaço não muito grande que houve certo acúmulo de pessoas ao redor da mesa de autógrafos. Fora isso um bom buffet com espumantes e refrigerantes, além de pequenos petiscos e claro, um Starbucks Coffee junto da livraria, que se localiza logo na entrada pela Avenida Higienópolis.
Daniel Piza em Jornalismo Cultural (2003) escreve sobre a revista New Yorker, a qual Zeca Camargo é assinante desde os anos 1980. Praticamente nenhum jornalista cultural pode deixar de saber da importância de New Yorker. E Zeca a comenta constantemente. É interessante que em termos de cultura pop, arte moderna, exposições, música pop, moda e mais um turbilhão de coisas, Zeca Camargo é um profundo conhecedor, além das inúmeras indicações literárias. Como se declara - um leitor voraz que está se transformando em escritor - diz numa postagem em seu blog que não tem tempo para se dedicar da forma que é necessária para produzir literatura. E olha, que bagagem para escrever têm e terá e muita. Bem, ao conseguir trocar poucas palavras com Zeca ontem, fico feliz de elegê-lo um dos meus três jornalistas culturais prediletos, mesmo ele me perguntando quem eram os outros... Esse mistério devo elucidar num próximo texto.
A primeira noite de um homem
Como não sou conhecedor de cinema, acabo por ver filmes sem me atentar aos detalhes, como atores, diretores, etc. Sempre acabo por gostar da fotografia e principalmente da história narrada. Quando era criança ainda prestava mais atenção aos carros (Gran Torino me espera!). Mas sei lá eu porque A primeira noite de um homem me marcou tanto. Claro, a música. Outra, uma Loa Angeles, Santa Mônica, etc. dos anos 1960. O que não me impressionava era aquele Alfa Romeo vermelho. Mas de todo modo foi um momento estranho ver aquele Hoffman e comparar com Entrando numa fria maior ainda (Meet the Fockers, 2004). No documentário biografico afirmava ser aquele Hoffman o verdadeiro Hoffman. Fiquei pensando em quanto aquilo era caricatural e não podendo ser o verdadeiro Hoffman. Não que estaja duvidando do documentário, mas simplesmnete continuo na mesma opinião: que alguns críticos de cinema são exagerados e deixam sentimentos de lado e passam a ser meros racionalistas do cinema. E em arte dramática a única coisa que não se pode perder é a sesibilidade...
Peter Zumthor – The Pritzker Prize 2009
Em 2006 conheci um pouco de sua obra. Desde então venho tentando descobrir um pouco mais sobre sua arquitetura. Tem alguns livros publicados e em português pela Gustavo Gili: Atmosferas, que traz uma conferência sobre arquitetura e outro livro é Pensando a Arquitectura, o qual é um conjunto de textos, trazendo, como dizem algumas resenhas, uma filosofia da arquitetura. Não li ainda nenhum dos dois livros, que tem preço ainda pouco acessível, porém, espero que sejam publicados no Brasil em breve. Acredito que com o Prtzker isso possa acelerar a publicação.
Justus e os universitários
Acompanharei, ou melhor, tentarei acompanhar, esta edição com mais entusiasmo que as duas últimas, onde a questão do sócio era muito, mas muito, chata. Nunca vi um sócio que mais parecia um funcionário padrão... Pelo menos agora é a grande chance que qualquer universitário gostaria: a de entrar numa grande empresa com o melhor salário que há no mercado (para um recém-formado).
O mais interessante é que um amigo meu, da área executiva, me disse que o programa é um nada. E deve ser mesmo. Não me importo em “aprender” ou como alguns participantes anteriores já falaram que “este programa vale por um MBA”, mas estou interessado na atividade humana entre as pessoas, as questões éticas, as fragilidades. Fico sempre no aguardo das empatias e simpatias entre os participantes, sem ter que ficar vendo intrigas bobas como num Big Brother, onde as pessoas não fazem nada e ainda acabam brigando. Acho que um participante de O Aprendiz deve sair de lá igual ou melhor do que entrou, já num Big Brother... O que acho mais incrível é que o Big Brother ainda esteja no ar. Assisti ao primeiro e ao segundo, isso lá pelos idos de 2002. Não vejo como alguém pode ainda prestar atenção àquilo depois de tanto tempo.
Como já escrevi aqui, acredito que o público seja diferente - e muito menor – o que assiste ao Aprendiz em relação ao Big Brother. Sem contar que a sala e a não participação do público deixa a interação praticamente nula. É basicamente uma série onde não há muito que “torcer”... Se for apresentado O Aprendiz 3 outra vez, uma reprise, não teríamos muita diferença das situações. Já tentar apresentar um BBB antigo... Não queria comparar uma coisa com a outra, pois quase não acho O Aprendiz um reality show.
O melhor do programa está justamente em ser sempre uma surpresa. Mas existe uma questão de mérito em cada prova. E o mais legal é o prêmio de quem ganha: as viagens, os hotéis, os jantares. Com certeza é muito melhor que ficar confinado numa casa... Nos últimos episódios fica até mais chato, pois o legal é um grupo todo se divertindo nos hotéis. Isso significa que os participantes têm mais prazer durante o programa do que os “confinados da casa”. Agora, quanto aos “filósofos da educação televisiva”, com certeza não é um programa educativo. E quem quer assistir a um educativo?
Os três textos
Já que continuo aguardando o Renzo Piano da postagem anterior – comprar a Black Friday é isso: o melhor preço, porém, não chega nunca – aca...
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Uma garota vem me chamando atenção. Lembrava de seu rosto de algum lugar; não sabia ao certo de onde. Uma atriz experiente, mas de onde será...