abril 14, 2009

Os intelectuais e o futebol

Estava assistindo no canal Globo News entrevista de José Miguel Wisnik. Entre outras questões falou de sua juventude em São Vicente indo assistir aos jogos do Santos, na época de Pelé. Daniel Piza escreve uma coluna semanal – Boleiros – no jornal O Estado de São Paulo. Sempre achei que era são-paulino, mas não é. Escreveu um livro sobre as copas do mundo de 1998 e 2002 – Ora, Bolas. Luís Fernando Veríssimo se diz um torcedor do Internacional de Porto Alegre. Nada mais li sobre futebol de sua pena. (também, não o leio...). Chico Buarque joga até hoje uma pelada. Toquinho já fez música para o Corinthians. E o tema futebol várias vezes já entrou nas temáticas musicais como Fio Maravilha, de Jorge Ben Jor, ou É Uma Partida de Futebol, do Skank. Nelson Rodrigues era uma dos maiores cronistas do futebol. (Esse é até apelação para justificar o gosto pelo futebol). E o palmeirense Mário Prata escreveu um livro que foi parar no cinema: O Casamento de Romeu & Julieta (2004), onde Romeu (Marcos Ricca) era um corintiano e a Julieta (Luana Piovani) era palmeirense.

Poderia continuar com esta descrição por horas. Podia ainda falar de Eric Clapton ou mais alguns outros astros internacionais que são amantes do ludopédio. Ou Lamartini Babo, que compôs o hino do América Futebol Clube, ou Jô Soares, um tricolor fluminense. Mas o que realmente faz tanta gente desde artistas populares até grandes intelectuais gostarem tanto de futebol?

Não sei a resposta, obviamente. Mas o que acho que está por trás é a juventude, onde temos um time, um jogo, um esporte. E desde então mantemos isso como parte da nossa vida. Se há algo mais, não sei. Mas é a vida...

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