outubro 27, 2008

Microsoft social club...

Que saudades de trabalhar com o Microsoft Office Outlook! E quem um dia diria que existiriam fãs incondicionais da Microsoft. Já me diziam que um dia isso iria acontecer. Que Linux o que! Lotus Notes? Credo...

Não vi comunidades de fãs da Microsoft até hoje... Mas devem existir. Deve haver alguma com o “odeio o Vista, adoro XP” (Se é que não há ainda fãs de Windows 98...).

Bem, Microsoft não é indispensável, mas há alguém que não goste do Excel? Tudo bem que minha vida tem mais a ver com a Autodesk, mas existe em mim algo de 25% Adobe e 25% Microsoft...

A Adobe sempre é a empresa de software com o menor índice de rejeição que possa existir. Todos gostam do Photoshop! Corel, AutoCAD e Word tem suas falhas! Um é fácil e quase um popular híbrido de Page Maker com Ilustrator. O outro desenha feito uma prancheta, mas todo mundo usa. O terceiro todo mundo usa, mas nunca vi alguém não perder textos longos e ter problemas com diagramação.

Uma vez entrei numa daquelas longas listas de discussão a respeito do software livre. Tudo bem o sistema operacional, mas não dispenso o Photoshop e o CAD... O que quer dizer tanto faz o sistema, o que deve rodar nele vem de outras fábricas como a Adobe e a Autodesk. Não sei dizer, mas ainda acho que o domínio destas fábricas durará ainda muitos anos.

Seção Antiguidade

Quem lembra que o Page Maker era fabricado pela Aldous? E várias fabricas tentaram fazer CAD para arquitetura, sendo somente o VectorWorks um dos grandes casos de sucesso... Para dizer a verdade, os Apples usavam um software chamado Minicad, que se transformou em Vector... Alguém lembra que o AutoCAD estava na versão r.14 (a segunda que já rodava em ambiente “Windows”) quando adotou a nomenclatura “2000”, “2002”, etc?

Padrões de beleza

Recebi um e-mail com o título “Padrão de Beleza”, contendo um vídeo mostrando aquelas inúmeras mulheres magras. Magras por anorexia, não por “padrão de beleza”. Se fosse somente uma “perseguição” por um padrão de beleza que consumisse aquelas mulheres eu me renderia a tentação de encontrar o viés “consumista” naquelas formas andrógenas.

Uma coisa é certa: aquilo é doença. Podem haver muitas questões referentes a profissão de modelo, mas é a mesma que um jogador viciado tem. Uma pessoa que joga também se transforma. Consome todo o dinheiro. Dívida de jogo é dívida de jogo. Drogas, da mesma forma. Tudo isso tem um fundo comum: a auto-destruição. É duro dizer, mais este é o ponto ruim do individualismo. Se alguém quer se destruir, vá em frente, é uma opção individual. Colocar a culpa das doenças auto-destrutivas no “consumismo” é querer dar forma coletiva a um mal individual.

Como evitar que sua filha seja vítima dessa mal? Sendo um “ocidentalista” pleno: ensine-os a comer bacon e um bom cheeseburger que nada disso vai ocorrer! E de preferência tomando coca-cola! Bem, se ela vai ter um enfarto aos quarenta anos... Pelo menos comeu muito bem!

Mas voltando a seriedade do assunto, os padrões de beleza fazem as pessoas buscarem uma bela forma a qualquer custo, como o mostrado no vídeo, de operações plásticas (lipoaspiração) a regimes destrutivos e drogas (moderadores de apetite). Por trás disso existe uma “indústria dos regimes”. São laboratórios médicos e pessoas mal intencionadas de toda sorte. Mas há também aqueles que tratam o assunto com bastante cuidado. Há laboratórios sérios, médicos e nutricionistas que fazem um belo trabalho. Pergunte a alguma modelo do vídeo se fez algum tratamento com médico ou nutricionista sério?

Os nutricionistas, assim como os psicólogos, são pessoas de muita responsabilidade ainda não visíveis na atualidade. O esporte como forma de saúde é sim um bom instrumento de prolongamento da qualidade de vida. Como já afirmei em outros textos (aqui, aqui e aqui), tenho certo interesse no tema. Não me aprofundo sobre os aspectos psicológicos e nem me aprofundo nos aspectos médicos nutricionais. O que me trás curiosidade é justamente o aspecto comportamental (aqui e aqui).

Sabe-se que esporte em excesso é ruim, assim como o sedentarismo. Alimentação equilibrada e longa distância entre exageros são praticamente a formula da “boa forma”. Mas o tempo, a idade, como na música da banda Cavalo Vapor, “(...) voa e não faz escalas em nenhum lugar”. Saber envelhecer é uma das coisas mais difíceis. Um comportamento que me deixa bastante preocupado é exatamente a falta de critérios nas escolhas das atividades pertinentes às idades. E o pior é a “atitude de parecer” e não a de ser.

outubro 12, 2008

Rápidas XIV

Nem comentei o dia da noite de autógrafos do livro de Reinaldo Azevedo, “O País dos Petralhas”, mas que foi bem legal falar com ele e pedir para autografar meu “Contra o Consenso” (claro, além do recém adquirido lançamento) e encontrar algumas pessoas por lá, assim como ver muitos com o chapéu de palha, dado pela editora. Além disso, vi, mas não falei, com o governador José Serra e o geógrafo Demétrio Magnoli... Soube depois que a professora de português de Reinaldo foi também. Ela deve ter muito orgulho dele, já que seu português é um dos melhores que leio na imprensa brasileira. Parece-me que Bárbara Gancia também lá esteve.

Debate: em minutos!

Em minutos vão começar debates entre os candidatos a prefeito de várias capitais brasileiras. Gostaria de acompanhar o do Rio de Janeiro, para, no mínimo, dizer que sei quem é o Eduardo Paes. Acompanharei o embate Kassab x Marta. Muito chato... Acho que nem vou comentar a respeito...

Uma primeira palavra sobre a crise nos Estados Unidos da América!

Tenho que plagiar Rodrigo Constantino: “Essa crise é pior que divórcio; já perdi a metade do meu patrimônio, mas a mulher continua lá em casa.

Não perder o humor é importante. Não perder de vista que humor é coisa séria é mais importante ainda...

outubro 05, 2008

E no Rio de Janeiro...

Se eu fosse o César Maia, ficaria feliz em passar o cargo a Fernando Gabeira. Em 1989 Gabeira era o melhor candidato a presidência da República: ele representava tudo o que uma democracia deveria ser. Hoje ele é o melhor deputado que há na Câmara. E como prefeito do Rio de Janeiro? Bem, se for bom já poderá ser o próximo presidente da República após José Serra... E finalmente o PV se firmaria como um partido realmente significativo na política brasileira.

Agora, por outro lado: a eleição de 1989 foi quase tão bizarra quanto a de 1994, com Enéas Carneiro em terceiro lugar. E Gabeira não tinha a menor chance de se eleger. E também acho que não estava lá para se eleger. Bem, seu tempo chegou e muito se deve a uma eleição bizarra de 2004 à presidência da Câmara, cujo deputado Severino Cavalcanti ganhou. As palavras de Gabeira ecoaram no Brasil e no exterior (sei bem disso, pois à época vivia nos Estados Unidos). E eis que se não quando Aldo Rebelo se torna presidente da Câmara (em 2006 foi até presidente da República por um dia). Coisas da vida... Mas Gabeira apareceu e mostrou que aquelas idéias que defendeu no passado (até hoje tenho cá minhas dúvidas de como seria sua entrevista para aplicação visto de entrada nos Estados Unidos, lembrando de quando eu preenchi aquele formulário no consulado, em 2000) tinham que ser revistas e que o mundo havia mudado muito desde os anos 1960. Ela fez a revisão e ampliou muito sua visão, resgatando valores perdidos, buscados por quem realmente soube o que é ser vítima de autoritarismos e que realmente lutou por uma democracia.

Discordo dele em muitos aspectos, mas é melhor poder discordar dele do que ter que ensinar a pensar uma massa de ignorantes orgulhosos. Ignorantes que se orgulham de não enxergar o mundo real. Ignorantes que tem como ideal tudo aquilo que matou por anos a liberdade (e matou também muitas vidas). Autoritários ignorantes que se orgulham das mortes que carregam consigo, fruto da implantação de “um mundo melhor”. Se há algum lugar no Brasil que necessita urgentemente de um político de verdade é o Rio de Janeiro. Basta de populistas.
Agora também há de se resgatar uma questão: será que a população do Rio de Janeiro, que aprovou Garotinho e outros populistas, está preparada para um choque de gestão de política de verdade? Bem, César Maia fez sua parte. Levando-se em conta sua primeira gestão (1993-1996), a continuidade descontinua de Luiz Paulo Conde (1997-2000) e estes dois últimos mandatos (2001 a 2008) se têm um Rio muito melhor que em 1992. Tão melhor que um dos maiores medos do PT era ter que confronta-lo, como candidato do então PFL, na eleição de 2006.

Em 15 minutos...

Em 15 minutos será encerrado o 1º turno das eleições municipais de 2008. E logo poderei começar a escrever sobre as situações bizarras desta eleição na cidade de São Paulo. Bizarra campanha e os resultados podem também ser bizarros. Isso, claro, para o legislativo. Poupo os candidatos ao executivo e não por nenhum motivo ideológico; poupo-os por simplesmente nem sequer saber o que disseram nos debates e nos seus programas eleitorais, já que não acompanhei nenhum deles. Minha diversão foi bem assistir aos candidatos ao legislativo. E deles falarei na próxima postagem.

Os três textos

Já que continuo aguardando o Renzo Piano da postagem anterior – comprar a Black Friday é isso: o melhor preço, porém, não chega nunca – aca...