Os shows
Toda vez que se fala em música sempre há a diferença de ter visto um show de determinada banda ou artista. A apresentação de um artista é sempre algo surpreendente. Há sempre aquela idade de empolgação de querer ver todos os shows e sempre ocorre um festival de música. Passei por essa idade e ainda hoje assisto a alguns shows, até mesmo em estádios ou experiências sinistras como o Autódromo de Interlagos. Este ano assisti ao Jeff Scott Sotto, John Lord e Iron Madein, este num show histórico.
Numa outra época assisti a uma boa quantidade de shows e uma enorme quantidade de festivais, entre eles Philips Monsters of Rock e Skoll Rock. O maior arrependimento até hoje foi não ter visto os festivais Hollywood Rock, do início dos anos 1990, principalmente o que teve num único dia, Dr. Sin, Engenheiros do Hawaii, L7 e Nirvana (descrito por Zeca Camargo como um dos mais incríveis que assistiu). Festivais são famosos justamente por apresentar bandas completamente diferentes num mesmo dia, e bem por isso cansativo demais. De shows e bandas que não tive o prazer de ver está o Mr. Big, daquele início dos anos 1990, e o Van Halen com Sammy Hagar. E, claro, o mais de todos, Aerosmith - este que por três vezes não consegui assistir. Poderia dizer que o Kiss estaria numa lista um pouco maior, mas eu era criança demais para ter visto o Kiss de Creatures of the Nigth.
Meu primeiro show, de uma banda grande, foi aos 15 anos de idade, em 1991. Mas hoje vou me deter em somente três shows históricos que tive o prazer de assistir. Incrivelmente não vou falar de Yngwie Malmsteen, talvez o artista internacional que mais assisti até hoje. Vou falar do Monsters of Rock de 1995, mais precisamente 2 de setembro de 1995, com a presença de Megadeth, Faith No More, Alice Cooper e Ozzy Osbourne. Mais precisamente do show do Ozzy, o primeiro em São Paulo. Já havia tocado no Rock in Rio, em 1985 e este show de 1995 era o retorno de Ozzy aos palcos depois da suspeita de que Ozzy estaria doente.
Para mim não importava que o guitarrista fosse um desconhecido, ex-aluno de Randy Rhoads, mas era Ozzy ali no palco. Cantou inúmeras músicas do Black Sabbath e foi pela primeira vez que fiquei em êxtase com uma banda. Já havia ficado emocionado no mesmo dia com a apresentação do Megadeth, que a partir dali se tornou uma das minhas bandas prediletas, assistido-os mais outras vezes e comprando praticamente todos os álbuns. Mas Ozzy ao vivo foi incrível. Estava como sempre, doido, andando de um lado para outro e tocando um clássico atrás do outro. O Pacaembu tremia. Estava ali, pela primeira vez, vendo um ícone do mundo do rock. Uma lenda viva. Aquele palco foi pequeno para o grande Ozzy.
Pouco menos de um ano depois estava de volta ao Pacaembu, em 1996, para assistir ao, até hoje, melhor show da minha vida: AC/DC! A temporada de shows era em função do lançamento do álbum Ballbreaker e também o AC/DC havia tocado anteriormente naquele Rock in Rio de 1985. Já gostava de AC/DC logo aos primeiros clipes que assisti na MTV, ainda da temporada de The Razor´s Edge. Até hoje não faço idéia de onde surgiu Angus Young depois da queda do muro com aquela bola gigante de ferro. Não tenho palavras para descrever os tiros de canhões durante a execução de For Those About Rock e do sino gigantesco durante Hell´s Bells. Sem dúvida um show histórico. Não tenho mais palavras para descrever este show que foi emoção atrás de emoção.
Naquele emocionante 1996 também assisti a outra lenda do rock: Ritchie Blackmore. Foi uma formação incrível do Rainbow e um dos shows mais incríveis que já assisti. Se tivesse que escolher um show para assistir novamente, se isso fosse possível, este seria com certeza o escolhido. Aquele show foi a somatória que qualquer fã de Blackmore se emocionaria. Foram tocadas músicas do Deep Purple, tanto de Daved Coverdale quanto de Ian Gilan, assim como as já clássicas melodias do Rainbow, da fase com Ronnie James Dio. Também histórica foi a participação de Candice Night em Ariel, além de ter tocado uma versão alucinada de Anya do álbum The Battle Rages On, de 1993, do Deep Purple. Sem contar que a quase totalidade do álbum Stranger In Us All, álbum que apresentava Doogie White, foi executada. Após este show consegui entender o que era ver ao vivo um verdadeiro mestre da guitarra. Agora sonho em assistir Blackmore´s Night ao vivo, de preferência no solo do Velho Mundo... A emoção ainda não acabou.
Numa outra oportunidade ainda volto a falar dos shows que assisti no Hard Rock Arena, na reserva dos Seminoles, na Florida. Entre eles, o que até hoje me balança e me emociona só de lembrar: as meninas do Heart!
Toda vez que se fala em música sempre há a diferença de ter visto um show de determinada banda ou artista. A apresentação de um artista é sempre algo surpreendente. Há sempre aquela idade de empolgação de querer ver todos os shows e sempre ocorre um festival de música. Passei por essa idade e ainda hoje assisto a alguns shows, até mesmo em estádios ou experiências sinistras como o Autódromo de Interlagos. Este ano assisti ao Jeff Scott Sotto, John Lord e Iron Madein, este num show histórico.
Numa outra época assisti a uma boa quantidade de shows e uma enorme quantidade de festivais, entre eles Philips Monsters of Rock e Skoll Rock. O maior arrependimento até hoje foi não ter visto os festivais Hollywood Rock, do início dos anos 1990, principalmente o que teve num único dia, Dr. Sin, Engenheiros do Hawaii, L7 e Nirvana (descrito por Zeca Camargo como um dos mais incríveis que assistiu). Festivais são famosos justamente por apresentar bandas completamente diferentes num mesmo dia, e bem por isso cansativo demais. De shows e bandas que não tive o prazer de ver está o Mr. Big, daquele início dos anos 1990, e o Van Halen com Sammy Hagar. E, claro, o mais de todos, Aerosmith - este que por três vezes não consegui assistir. Poderia dizer que o Kiss estaria numa lista um pouco maior, mas eu era criança demais para ter visto o Kiss de Creatures of the Nigth.
Meu primeiro show, de uma banda grande, foi aos 15 anos de idade, em 1991. Mas hoje vou me deter em somente três shows históricos que tive o prazer de assistir. Incrivelmente não vou falar de Yngwie Malmsteen, talvez o artista internacional que mais assisti até hoje. Vou falar do Monsters of Rock de 1995, mais precisamente 2 de setembro de 1995, com a presença de Megadeth, Faith No More, Alice Cooper e Ozzy Osbourne. Mais precisamente do show do Ozzy, o primeiro em São Paulo. Já havia tocado no Rock in Rio, em 1985 e este show de 1995 era o retorno de Ozzy aos palcos depois da suspeita de que Ozzy estaria doente.
Para mim não importava que o guitarrista fosse um desconhecido, ex-aluno de Randy Rhoads, mas era Ozzy ali no palco. Cantou inúmeras músicas do Black Sabbath e foi pela primeira vez que fiquei em êxtase com uma banda. Já havia ficado emocionado no mesmo dia com a apresentação do Megadeth, que a partir dali se tornou uma das minhas bandas prediletas, assistido-os mais outras vezes e comprando praticamente todos os álbuns. Mas Ozzy ao vivo foi incrível. Estava como sempre, doido, andando de um lado para outro e tocando um clássico atrás do outro. O Pacaembu tremia. Estava ali, pela primeira vez, vendo um ícone do mundo do rock. Uma lenda viva. Aquele palco foi pequeno para o grande Ozzy.
Pouco menos de um ano depois estava de volta ao Pacaembu, em 1996, para assistir ao, até hoje, melhor show da minha vida: AC/DC! A temporada de shows era em função do lançamento do álbum Ballbreaker e também o AC/DC havia tocado anteriormente naquele Rock in Rio de 1985. Já gostava de AC/DC logo aos primeiros clipes que assisti na MTV, ainda da temporada de The Razor´s Edge. Até hoje não faço idéia de onde surgiu Angus Young depois da queda do muro com aquela bola gigante de ferro. Não tenho palavras para descrever os tiros de canhões durante a execução de For Those About Rock e do sino gigantesco durante Hell´s Bells. Sem dúvida um show histórico. Não tenho mais palavras para descrever este show que foi emoção atrás de emoção.
Naquele emocionante 1996 também assisti a outra lenda do rock: Ritchie Blackmore. Foi uma formação incrível do Rainbow e um dos shows mais incríveis que já assisti. Se tivesse que escolher um show para assistir novamente, se isso fosse possível, este seria com certeza o escolhido. Aquele show foi a somatória que qualquer fã de Blackmore se emocionaria. Foram tocadas músicas do Deep Purple, tanto de Daved Coverdale quanto de Ian Gilan, assim como as já clássicas melodias do Rainbow, da fase com Ronnie James Dio. Também histórica foi a participação de Candice Night em Ariel, além de ter tocado uma versão alucinada de Anya do álbum The Battle Rages On, de 1993, do Deep Purple. Sem contar que a quase totalidade do álbum Stranger In Us All, álbum que apresentava Doogie White, foi executada. Após este show consegui entender o que era ver ao vivo um verdadeiro mestre da guitarra. Agora sonho em assistir Blackmore´s Night ao vivo, de preferência no solo do Velho Mundo... A emoção ainda não acabou.
Numa outra oportunidade ainda volto a falar dos shows que assisti no Hard Rock Arena, na reserva dos Seminoles, na Florida. Entre eles, o que até hoje me balança e me emociona só de lembrar: as meninas do Heart!
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