
Uma coisa é certa: aquilo é doença. Podem haver muitas questões referentes a profissão de modelo, mas é a mesma que um jogador viciado tem. Uma pessoa que joga também se transforma. Consome todo o dinheiro. Dívida de jogo é dívida de jogo. Drogas, da mesma forma. Tudo isso tem um fundo comum: a auto-destruição. É duro dizer, mais este é o ponto ruim do individualismo. Se alguém quer se destruir, vá em frente, é uma opção individual. Colocar a culpa das doenças auto-destrutivas no “consumismo” é querer dar forma coletiva a um mal individual.
Como evitar que sua filha seja vítima dessa mal? Sendo um “ocidentalista” pleno: ensine-os a comer bacon e um bom cheeseburger que nada disso vai ocorrer! E de preferência tomando coca-cola! Bem, se ela vai ter um enfarto aos quarenta anos... Pelo menos comeu muito bem!
Mas voltando a seriedade do assunto, os padrões de beleza fazem as pessoas buscarem uma bela forma a qualquer custo, como o mostrado no vídeo, de operações plásticas (lipoaspiração) a regimes destrutivos e drogas (moderadores de apetite). Por trás disso existe uma “indústria dos regimes”. São laboratórios médicos e pessoas mal intencionadas de toda sorte. Mas há também aqueles que tratam o assunto com bastante cuidado. Há laboratórios sérios, médicos e nutricionistas que fazem um belo trabalho. Pergunte a alguma modelo do vídeo se fez algum tratamento com médico ou nutricionista sério?
Os nutricionistas, assim como os psicólogos, são pessoas de muita responsabilidade ainda não visíveis na atualidade. O esporte como forma de saúde é sim um bom instrumento de prolongamento da qualidade de vida. Como já afirmei em outros textos (aqui, aqui e aqui), tenho certo interesse no tema. Não me aprofundo sobre os aspectos psicológicos e nem me aprofundo nos aspectos médicos nutricionais. O que me trás curiosidade é justamente o aspecto comportamental (aqui e aqui).
Sabe-se que esporte em excesso é ruim, assim como o sedentarismo. Alimentação equilibrada e longa distância entre exageros são praticamente a formula da “boa forma”. Mas o tempo, a idade, como na música da banda Cavalo Vapor, “(...) voa e não faz escalas em nenhum lugar”. Saber envelhecer é uma das coisas mais difíceis. Um comportamento que me deixa bastante preocupado é exatamente a falta de critérios nas escolhas das atividades pertinentes às idades. E o pior é a “atitude de parecer” e não a de ser.
Um comentário:
conheço esse email. rs
essa foto do sanduíche me abriu o apetite. rs
gosto do seu texto, já te falei isso, Fe?
bjo.
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