julho 09, 2007

Às vezes sim, às vezes não... (Parte V - Resumo)

Resumindo tudo. O elo nessas postagens é o fato de tentar entender que nossa sociedade atual também possui seus mitos. Não estamos livres disso, pois sabemos (conhecemos) os mitos das sociedades antigas e não sabemos quais são os atuais.

Comecei comentando que existiam questões que foram pouco discutidas naquele início de orkut, onde muita gente escreveu sobre vários aspectos e a discussão não passou de uns poucos dias. Uma delas é que no orkut em cada comunidade a que se pertencia era como um selo, uma identificação de preferências pessoais. Era uma colocação de questões das quais ou você fazia parte (ou fez no passado) em contradição com outras. Algo como estar na comunidade do Corinthians e do José Saramago, ao mesmo tempo. E ali, um pouco da história de cada um era contada, como por qual colégio passou, etc. Colocando a segunda questão, da falta de articulação ou desligamento com a história. Onde voltei a isso na parte III, pontuando um exemplo sobre os Beatles.

Ainda na parte I, coloquei a questão do esporte e das drogas. O esporte é valorizado a um bom tempo, desde os anos 1930, sendo bastante ampliado nos anos 1960, sempre como prevenção à saúde. Já as drogas, coloquei a questão de o quanto existe de preconceito a respeito de umas e preconceito a favor a respeito de outras. Se fosse ampliar este espectro, poderia colocar até chegar a outras questões, desde religião aos preconceitos vários existentes nas sociedades, desde poder econômico até questões culturais. Em suma, mais uma contradição: esporte é valorizado como um hábito saudável e da mesma forma existe uma preconceito a favor das drogas, que não é saudável, de forma alguma.
E a ultima questão, que ficou a mais confusa de todas, está nas questões dos padrões do amor. Onde acredito que todas as melhoras sociais são esquecidas por questões fantasiosas, onde se espera a continuidade de vários aspectos que foram abolidos, ou melhor, que atualmente não fazem mais sentido. Mas de qualquer forma, se tenta mitificar, assim criando uma nova cultura de consumo do amor, como produto. O que não é bem assim, mas que se interligando todos os aspectos chegamos à conclusão que se compra mais uma imagem a uma realidade. São os novos mitos modernos. Nem tão novos e nem tão modernos.

2 comentários:

passaportecultura disse...

oi Fe
qdo eu disse que sou contra jornalista sem diploma exercer a profissão, eu estou falando de tudo ao mesmo tempo: falta da teoria que o profissional precisa e MUITO na prática( só para aprender técnicas de reportagem eu tive 2 semestres de aula), falta de cultura geral, falta de ética e honestidade( se ele trabalha sem o diploma, imagina do que ele é capaz de fazer no jornalismo...)
um dos princípios básicos do jornalismo é a informação, que deve ser verdadeira, coerente , útil e completa. Te garanto que uma pessoa que tenta ser jornalista sem diploma não tem nem o discernimento, nem a vontade de pensar no valor da informação, da investigação,pois a partir do momento que ela infringe uma lei, el pode infringir várias..
em outras palavras,
quem não é fiel no pouco, também não será fiel no muito''
Bem por aí..
E tem outra...
É exatamente esse tipo de ''profissional'' que não tem conhecimento suficiente para exercer a profissão, que faz merda, envergonha a classe e desmoraliza os profissionais de comunicação.
beijo

João Batista disse...

Ufa! Não tenho certeza se consigo captar o objeto a que você se refere por Amor. Conheço o amor familiar (quase um pleonasmo!), e conheço meu próprio amor. Mas amor entre casais, ou entre o que quer que se queira (não por você, mas pelo mundo) por “casais”, este desconheço. Digamos que me parece que a tal imagem de Amor é consumida de maneira nada saudável, quando na verdade se trata de uma droga.

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