julho 26, 2007

What a Hell is from Megadeth, Arizona?

Não lembro ao certo se a frase acima era escrita com a grafia certa. Não consigo lembrar exatamente, pois li esta frase numa camiseta em 1995. Na época ouvia mais do que hoje a banda. Ainda não ouvi o novo disco, mas agora por pura preguiça. Já estou com ele aqui e pela primeira audição que tive, continua sendo o mesmo Megadeth de sempre. Aliás, isso quer dizer mais do que simplesmente o som, mas as letras também parecem ser coerentes com o Megadeth de sempre. Ou seja, um Megadeth é um Megadeth é um Megadeth (Nossa, muito Megadteh...).

Mas é interessante falar um pouco mais sobre Megadeth. Num vídeo do Metallica (não lembro o nome), onde falam mais de 9 horas sobre a banda, num de seus piores momentos, aonde a banda quase chegou ao fim, Lars Ulrich (baterista do Metallica) conversa com Dave Mustaine. Durante a conversa filmada, Dave diz que sempre se sentiu o número dois, que o Metallica era tudo que ele queria ser. Sou obrigado a dizer que o talento de Mustaine é algo que não se pode chamar, nem de longe, de número dois. Isso demonstra sua afinidade com aqueles cujo início de carreira fora conjunto.

Fora essa parte, Mustaine realizou ótimos trabalhos, junto com Marty Friedman e David Ellefson. Foram ótimos discos do rapaz vindo do Arizona. O Arizona é um dos estados americanos de menor densidade demográfica e onde existem muitas bases militares, fazendo com que a pouca população seja em grande parte formada por militares. Em Phoenix fica a fábrica da Caterpillar, talvez uma das maiores fábricas de equipamentos pesados do mundo. Também é bom explicar que a baixa densidade é por causa do clima desértico e não nenhum outro motivo diferente. Diga-se de passagem, o meio-oeste americano é praticamente um deserto, do Novo México a Nevada, passando pelo Arizona. Las Vegas, em Nevada é praticamente um oásis no meio do deserto. Próximo à Las Vegas, já no Arizona, fica talvez um dos locais naturais mais conhecidos dos Estados Unidos no mundo: o Grand Canyon. Como sempre, nos Estados Unidos pode parecer não ter absolutamente nada num lugar e quando menos se espera tem um milhão de pequenas coisas. No ano de 2000, atravessei o Arizona dentro de um Gray Hound. Fui de Miami, na Florida, até Los Angeles na Califórnia dentro daquele ônibus da Gray Hound, com suas confortáveis poltronas que em estado natural estão a 90 graus e reclinadas a 89. Passando, naquele verão de 2000, pela máxima temperatura de 115Fº (45Cº?). E, pasmem, não fui ao Grand Canyon...
Depois de atravessar o Arizona, nada melhor que ouvir Megadeth. É totalmente compreensível sua sonoridade. Nada no Arizona teria maior afinidade. Na minha volta à Florida, logicamente, fui de avião. Gray Hound novamente somente em curtas distâncias. E digo mais: bons tempos antes de 11 de setembro de 2001. Não digo nunca mais estaremos seguros de novo, mas que com certeza a liberdade daqueles anos está comprometida por longos anos.

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