Diana Krall é outra cantora que aprecio muito. Não sou um conhecedor profundo de seus discos, mas seu som é muito mais refinado, um misto em jazz e pop. Diria que vai mais além ao jazz e muito menos pop que a cantora Norah Jones, cujo breve texto que escrevi sobre sua música chamei de From the jazz to the pop. Por também tocar piano as duas poderiam ter algo em comum, o que não vejo. Acho a sonoridade de Diana mais suave e mais tradicional que de Norah.
O primeiro trabalho que escutei de Diana foi The girl in the other room, de 2004. Um trabalho bastante refinado de voz e de uma emoção incrível. É mais um daqueles discos que se tem de colocar para escutar várias faixas consecutivas. Já havia falado sobre isso quando falei do álbum da cantora Céu, a respeito da atmosfera que certos tipos de álbuns geram. E este trabalho não é diferente. E é um dos trabalhos que os críticos acham maravilhoso e que acabam não sendo tão populares, principalmente pela atenção aos detalhes e a falta daqueles refrões repetitivos. Entendo um pouco o que os críticos dizem, porém entendo também o outro lado da música, da música que aparece numa hora qualquer, num momento de desatenção, onde o refrão, a música mais simples, se encaixa.
O que é incrível nesse álbum é a máxima do arquiteto Ludwig Mies van der Rohe: “menos é mais”. O álbum de Diana é simples, porém o refinamento dessa simplicidade gera um efeito todo especial. Nada melhor que tirar excessos e fazer arranjos onde as pausas e os pequenos efeitos valorizem ao máximo a bela voz de Diana. É... O Elvis Costello é que tem sorte de ser casado com esta mulher!
Mais uma pequena particularidade: The girl in the other room inicia com uma faixa chamada Stop this Wolrd, num standard de blues muitíssimo conhecido. Só ouvindo para entender...
O primeiro trabalho que escutei de Diana foi The girl in the other room, de 2004. Um trabalho bastante refinado de voz e de uma emoção incrível. É mais um daqueles discos que se tem de colocar para escutar várias faixas consecutivas. Já havia falado sobre isso quando falei do álbum da cantora Céu, a respeito da atmosfera que certos tipos de álbuns geram. E este trabalho não é diferente. E é um dos trabalhos que os críticos acham maravilhoso e que acabam não sendo tão populares, principalmente pela atenção aos detalhes e a falta daqueles refrões repetitivos. Entendo um pouco o que os críticos dizem, porém entendo também o outro lado da música, da música que aparece numa hora qualquer, num momento de desatenção, onde o refrão, a música mais simples, se encaixa.
O que é incrível nesse álbum é a máxima do arquiteto Ludwig Mies van der Rohe: “menos é mais”. O álbum de Diana é simples, porém o refinamento dessa simplicidade gera um efeito todo especial. Nada melhor que tirar excessos e fazer arranjos onde as pausas e os pequenos efeitos valorizem ao máximo a bela voz de Diana. É... O Elvis Costello é que tem sorte de ser casado com esta mulher!
Mais uma pequena particularidade: The girl in the other room inicia com uma faixa chamada Stop this Wolrd, num standard de blues muitíssimo conhecido. Só ouvindo para entender...
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