Hoje é a posse de Obama. Já falam de “posse histórica”. Tudo relacionado à Obama é histórico. Vamos ver daqui a três meses, ou os 100 dias que eles falam tanto. Se não fizer nada, o que é até bastante normal, a realidade vai fazer o “mito” desaparecer. E verão que não passa de mais um presidente democrata, jovem, sem experiência e cercado de gente estranha. Falam muito de Obama, mas até agora não sei quem ele é...
Mas a posse já está sendo histórica: vinte mil homens para fazer a segurança; não há caixas de correio e os celulares não vão funcionar nas proximidades dos FBI, Capitólio e Casa Branca. Como escrevi outro dia, os sistemas de segurança de Bush são muito bons, admitido por qualquer democrata.
Basta esperar que não haja nenhum transtorno, pois ai sim, isso viraria uma “ocasião histórica”, no mal sentido. Na verdade torço para que Obama se saia bem. Mais cedo ou mais tarde vai ser nos Estados Unidos que vou morar. É quase uma tendência... Um dia já pensei isso de Lula... Acho que no fundo continuo sendo aquele otimista idiota, bem latino-americano. O mais interessante de Lula é que não achei que ele fosse se sair tão mal em tão pouco tempo. Aí nem precisei sequer falar que torcia para dar certo. Ele mesmo se encarregou de fazer com que esse mínimo de otimismo bocó desaparecesse. Bem, torcer para dar certo já que está não era a minha opção inicial.
Interessante, gostaria de saber por que falar de Obama acaba sendo falar de Lula. Deve ser algo que os dois têm em comum: uma propaganda positiva que não esclarece o debate, deixando de lado tudo que é realmente importante.
Na eleição de 2002 votei em José Serra, que se houvesse outra opção ele não seria nunca “meu candidato”. Até cogitei a idéia de votar em Ciro Gomes; até acho que ele fala coisa com coisa, como no caso do “gigante adormecido”. Mas foi um sopro de inteligência no meio de um monte de abobrinhas. Em 2006, Lula ganhou meio não sei como. Alckmin era minha opção, antes mesmo de se definir como candidato. Mas sei lá eu o que aconteceu.
Quando a Obama eu gostaria de vê-lo debater com outros candidatos. McCain é um cara até bacana, mas está longe de um Ronald Reagan. A Clinton... Bem, nem sequer preciso dizer, mas a sua época já passou, se é que teve alguma. De certa forma acho que a pressão internacional e o discurso de Obama fora dos Estados Unidos eram fortes demais para ser ignorado pela estrutura média americana. Tem horas que os Estados Unidos olham para fora, sim. Ser vítima de si mesmo é o que mais engana as mentes pouco esclarecidas a respeito de América do Norte.
Mas a posse já está sendo histórica: vinte mil homens para fazer a segurança; não há caixas de correio e os celulares não vão funcionar nas proximidades dos FBI, Capitólio e Casa Branca. Como escrevi outro dia, os sistemas de segurança de Bush são muito bons, admitido por qualquer democrata.
Basta esperar que não haja nenhum transtorno, pois ai sim, isso viraria uma “ocasião histórica”, no mal sentido. Na verdade torço para que Obama se saia bem. Mais cedo ou mais tarde vai ser nos Estados Unidos que vou morar. É quase uma tendência... Um dia já pensei isso de Lula... Acho que no fundo continuo sendo aquele otimista idiota, bem latino-americano. O mais interessante de Lula é que não achei que ele fosse se sair tão mal em tão pouco tempo. Aí nem precisei sequer falar que torcia para dar certo. Ele mesmo se encarregou de fazer com que esse mínimo de otimismo bocó desaparecesse. Bem, torcer para dar certo já que está não era a minha opção inicial.
Interessante, gostaria de saber por que falar de Obama acaba sendo falar de Lula. Deve ser algo que os dois têm em comum: uma propaganda positiva que não esclarece o debate, deixando de lado tudo que é realmente importante.
Na eleição de 2002 votei em José Serra, que se houvesse outra opção ele não seria nunca “meu candidato”. Até cogitei a idéia de votar em Ciro Gomes; até acho que ele fala coisa com coisa, como no caso do “gigante adormecido”. Mas foi um sopro de inteligência no meio de um monte de abobrinhas. Em 2006, Lula ganhou meio não sei como. Alckmin era minha opção, antes mesmo de se definir como candidato. Mas sei lá eu o que aconteceu.
Quando a Obama eu gostaria de vê-lo debater com outros candidatos. McCain é um cara até bacana, mas está longe de um Ronald Reagan. A Clinton... Bem, nem sequer preciso dizer, mas a sua época já passou, se é que teve alguma. De certa forma acho que a pressão internacional e o discurso de Obama fora dos Estados Unidos eram fortes demais para ser ignorado pela estrutura média americana. Tem horas que os Estados Unidos olham para fora, sim. Ser vítima de si mesmo é o que mais engana as mentes pouco esclarecidas a respeito de América do Norte.
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