Bem, mas voltando ao programa, fiquei impressionado em quanto as quatro ficam expostas dando suas opiniões no ar. Em muitos momentos deixam escapar pérolas. O mais engraçado quando Mônica fica acuada. Tenho risos profundos e ela sempre fugindo de dar sua opinião... Será que imaginam que nenhum homem vê o programa? Certo que é bem chato, pois eu não tinha absolutamente mais nada para ver entre os 20 minutos que esperava para começar um filme noutro canal, e este programa foi o que de melhor tinha para ver. E olha que saí com uma opinião melhor ainda a respeito de Betty Lago.
Escrever quatro parágrafos para um programa que não gostei, mas que é interessante como idéia, é suficiente para mostrar o panorama geral das coisas. Outro dia, num podcast de Diogo Mainardi (em 07 de outro de 2008), perguntava se a propaganda com um jogador de futebol faz diferença na hora de aplicar dinheiro. Além disso, adicionava: “(...)Ainda mais revelador do que o comercial com Kaká é o comercial com Neto, o antigo meio-campista do Guarani, que anuncia uma corretora on-line concorrente à de Kaká. A idéia de que alguém, na hora de decidir seu futuro financeiro, possa levar minimamente em conta o testemunho de Neto explica, por si só, a crise da economia mundial, do comportamento do mercado de derivativos (...). Ao analisar a origem do estrangulamento do crédito internacional, o Wall Street Journal e o Financial Times sempre se referem à Fannie Mae e às suas hipotecas podres. Na verdade, deveriam se concentrar em Kaká e em Neto. O fato de haver investidores dispostos a seguir seus conselhos demonstra que tudo está prestes a desmoronar. (...)” Lembrei imediatamente disso na hora de pensar na opinião das quatro mulheres. É melhor ouvi-las àquelas especialistas de óculos, estilo Velma do desenho Scooby-doo, oriundas do complexo PUC-USP, que a cada três palavras colocam uma “entidade” chamada “mulher brasileira média” no meio...
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