Ao falar de arquitetura carioca, rapidamente, dois grandes nomes podem ser lembrados: Oscar Niemeyer e Sérgio Bernardes. Entre outros muitos arquitetos, como Affonso Eduardo Reidy e Lúcio Costa, a escola carioca é talvez a mais representativa do movimento moderno brasileiro. Mas aqui vou falar um pouquinho sobre Sérgio Bernardes. Afinal, Oscar Niemeyer dispensa comentários. Fará 100 anos de vida em dezembro próximo. Reidy, morto em 1965, tem sua obra reconhecida pelo Parque do Flamengo, o MAM, o conjunto habitacional do Pedregulho e até uma proposta de um museu de artes, em formato triangular, para o local onde hoje é MASP. Lúcio Costa, morto em 1998, autor do plano piloto de Brasília, do Parque Guinle e criador de institutos de preservação do patrimônio histórico brasileiro, entre outras atividades. O Dr. Lúcio Costa!
Mas falar de Bernardes é muito interessante. Seu escritório ainda atuante, hoje coordenado por seu neto, Thiago Bernardes, tem em seu currículo mais de 1500 residências. Sérgio Bernardes (1919-2002) mesmo com 80 anos de idade, trabalhava mais de 12 horas por dia e ainda afirmava frases como esta: "Na verdade, sou um vagabundo e só não mato alguém por preguiça de esconder o corpo.” Muito bem humorado criava com certa facilidade e conseguia incorporar em sua arquitetura elementos caracteristicamente brasileiros.
Em 1954, a cidade de São Paulo comemorava seu quarto centenário de fundação. Para a comemoração do evento fora construído o Parque do Ibirapuera, sob a coordenação de Oscar Niemeyer. Niemeyer constituiu uma equipe mista, de arquitetos cariocas e paulistas. A cargo de Bernardes ficou o pavilhão da CSN – Pavilhão Volta Redonda. Construído sobre o lago do parque, foi desmontado após a comemoração, restando lá, somente o esqueleto da passarela. Sim, a ponte metálica que atravessa o lago. Quem já passeou pelo Parque do Ibirapuera sabe a que ponte faço referencia. Desde a infância freqüento o parque e passo por aquela ponte. Muitos anos depois vim a saber que esta tinha uma cobertura e se podem notar, observando bem o resto que lá esta, que eram duas pontes com o pavilhão ao meio. Na foto acima, dá para ter uma pequena idéia de como era. Quero agradecer a Lauro Cavalcanti por ter impresso o catalogo de arquitetura “Quando o Brasil Era Moderno – Guia de Arquitetura 1928-1960”, onde vi pela primeira vez este projeto publicado. Um pequeno detalhe no meio do parque, de autoria de um dos grandes arquitetos brasileiros.
Mas falar de Bernardes é muito interessante. Seu escritório ainda atuante, hoje coordenado por seu neto, Thiago Bernardes, tem em seu currículo mais de 1500 residências. Sérgio Bernardes (1919-2002) mesmo com 80 anos de idade, trabalhava mais de 12 horas por dia e ainda afirmava frases como esta: "Na verdade, sou um vagabundo e só não mato alguém por preguiça de esconder o corpo.” Muito bem humorado criava com certa facilidade e conseguia incorporar em sua arquitetura elementos caracteristicamente brasileiros.
Em 1954, a cidade de São Paulo comemorava seu quarto centenário de fundação. Para a comemoração do evento fora construído o Parque do Ibirapuera, sob a coordenação de Oscar Niemeyer. Niemeyer constituiu uma equipe mista, de arquitetos cariocas e paulistas. A cargo de Bernardes ficou o pavilhão da CSN – Pavilhão Volta Redonda. Construído sobre o lago do parque, foi desmontado após a comemoração, restando lá, somente o esqueleto da passarela. Sim, a ponte metálica que atravessa o lago. Quem já passeou pelo Parque do Ibirapuera sabe a que ponte faço referencia. Desde a infância freqüento o parque e passo por aquela ponte. Muitos anos depois vim a saber que esta tinha uma cobertura e se podem notar, observando bem o resto que lá esta, que eram duas pontes com o pavilhão ao meio. Na foto acima, dá para ter uma pequena idéia de como era. Quero agradecer a Lauro Cavalcanti por ter impresso o catalogo de arquitetura “Quando o Brasil Era Moderno – Guia de Arquitetura 1928-1960”, onde vi pela primeira vez este projeto publicado. Um pequeno detalhe no meio do parque, de autoria de um dos grandes arquitetos brasileiros.
Leia mais sobre Sérgio Bernardes aqui.
Um comentário:
Não sabia que já houve um prédio ali!
Sim, eu adorava aquela ponte quando era criança.
Postar um comentário