Uma das coleções mais comuns dos anos 90 era a de latinhas de cerveja. Dois motivos foram responsáveis por isso: a abertura da importação de inúmeras marcas, o que trazia latinhas de todos os continentes; e o fato das latinhas nos anos 90 serem produzidas em alumínio, em substituição do latão, aço, sei lá que material eram feitas. Só lembro que enferrujavam e eram duras de amassar.
Logo um dos primeiros ícones dessas coleções eram as latinhas de metal. Era o orgulho de se ter começado antes das latas de alumínio. Depois eram se conseguir as marcas regionais difíceis como um guaraná de sei lá onde, cuja lata era cor-de-rosa, ou as latinhas de coca-cola importadas, já que estas não eram vendidas em território nacional. Tiveram as especiais de natal, carnaval e até dos times de futebol. Certas coleções as latas permaneciam cheias. Algumas eram praticamente impossíveis de se esvaziar, como as de aguardente Pirassununga 51 e Pitu. Que idéia infeliz de se fazer cachaça em lata.
Logo um dos primeiros ícones dessas coleções eram as latinhas de metal. Era o orgulho de se ter começado antes das latas de alumínio. Depois eram se conseguir as marcas regionais difíceis como um guaraná de sei lá onde, cuja lata era cor-de-rosa, ou as latinhas de coca-cola importadas, já que estas não eram vendidas em território nacional. Tiveram as especiais de natal, carnaval e até dos times de futebol. Certas coleções as latas permaneciam cheias. Algumas eram praticamente impossíveis de se esvaziar, como as de aguardente Pirassununga 51 e Pitu. Que idéia infeliz de se fazer cachaça em lata.
Houve casos de coleções enormes que depois de certo tempo, simplesmente entraram para a estatística do lixo reciclável de alumínio, depois de cheias de pó e sem local para acomodar. Atualmente não se fala sobre este que foi uma das coqueluches dos anos 90. Raro é encontrar ainda alguém que guarda a latinha depois de consumi-la, com as velhas técnicas de se deixar aquele guardanapo na boca. Sem contar a lenda urbana de se guardar os lacres das latinhas, onde com um número absurdo se ganharia uma cadeira de rodas ou algo assim. Existia a mesma lenda a respeito dos selinhos de cigarro. Como será que essas coisas esdrúxulas prosperam? Ainda hoje acho muito bonito ter-se um espaço decorado com latinhas, assim como da mesma forma gosto muito dos copos para se tomar as cervejas com as marcas, ou mesmo com os nomes dos bares. Muitos dos copos de bares de coleções são produtos de furto, afinal, não se vendiam e em muitas vezes o bar encerrava suas atividades, o que dava mais prestigio á coleção. Ou seja, nunca uma coleção se encerra nela mesma. As latinhas e os copos se complementavam, assim como canecas e as “bolachas” (porta-copo) com as marcas da cerveja ou nome do bar.
Um comentário:
“Algumas eram praticamente impossíveis de se esvaziar, como as de aguardente Pirassununga 51 e Pitu. Que idéia infeliz de se fazer cachaça em lata.”
Rsrs...
Mas é verdade. Tive um amigo que colecionou as infames latinhas.
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