O esconderijo das cicatrizes do ser humano esta na condição deste se cobrir de glórias daquilo que não forma sua essência. Seguindo as respostas a três perguntas, sentimos todos os esconderijos e notamos neles a fragilidade de suas faces externas. No interior escuro de nossa alma, temos algumas certezas que se desfazem ou se confirmam, criando uma atmosfera externa, donde é necessário tomar partido e ser coerente. A coerência é a busca principal para esconder cicatrizes. Estas três perguntas seguem uma condução filosófica e reflexiva sobre a existência de limites para a mente humana, seu corpo ou sua alma. São elas: Quem é você? De onde você veio? e Para onde você vai? São perguntas muito fáceis de se responder aos 80 anos de idade. Nelas esta implícita uma idéia de caminho. Um caminho que transcende variações de tempo versus espaço percorrido, aqui não visto como espaço físico, mas como aspecto histórico e biográfico de cada ser humano. A sorte desse processo esta no fato de que a bondade humana é muito mais significativa do que o valor agregado dos esconderijos das cicatrizes. Com uma grande dose de tolerância, conseguimos superar os esconderijos alheios, nos dando a certeza que estes têm suas fragilidades ampliadas do espectro que estão. Esse processo se deve ao fato de a pessoa que esta ocultando a fragilidade, não tem, em muitos casos, critérios para quantificar a falta de solidez daquele questionador.
Tecer um exemplo sobre alguma das cicatrizes acobertadas, é uma tarefa de reducionismo da amplitude do processo como um todo. Porém, não posso deixar de apresentar algum exemplo hipotético. Uma pessoa lhe fala sobre alguma civilização gloriosa, Roma ou Egito, por exemplo. Sabe-se que ele pode ter conhecido o sítio onde estas civilizações ocorreram. Tem ele então conhecimentos pelos quais você não pode avaliar, levando-se em conta seu desconhecimento destas civilizações. Logo o assunto fica pautado somente por uma única visão e existe a chance de acontecer um sofismo: Nunca me interessei por estas civilizações antes. Sua cicatriz de falta de conhecimento esta fechada por uma ação estimulada por orgulho e tentativa de reduzir as qualidades não checadas por falta de conhecimento do assunto.
Este texto vai longe...
Tecer um exemplo sobre alguma das cicatrizes acobertadas, é uma tarefa de reducionismo da amplitude do processo como um todo. Porém, não posso deixar de apresentar algum exemplo hipotético. Uma pessoa lhe fala sobre alguma civilização gloriosa, Roma ou Egito, por exemplo. Sabe-se que ele pode ter conhecido o sítio onde estas civilizações ocorreram. Tem ele então conhecimentos pelos quais você não pode avaliar, levando-se em conta seu desconhecimento destas civilizações. Logo o assunto fica pautado somente por uma única visão e existe a chance de acontecer um sofismo: Nunca me interessei por estas civilizações antes. Sua cicatriz de falta de conhecimento esta fechada por uma ação estimulada por orgulho e tentativa de reduzir as qualidades não checadas por falta de conhecimento do assunto.
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