Se me perguntam qual estilo musical mais aprecio, minha resposta imediata é Heavy Metal. Mas isso não quer dizer lá muita coisa. Ou melhor, a interpretação é totalmente errada. Dizer que gosto mais de uma coisa, não exclui outras. Tudo tem um momento.
Atualmente diria que tenho escutado muito mais músicos eruditos como J. S. Bach e Mozart a bandas de heavy metal. Tenho também gostado muito de relaxar escutando Diana Krall. Tudo tem seu tempo e sua hora. Mas não tenho paciência para músicas de protesto, ou certas chatices transformadas em ícones da música. Nessas horas é HEAVY METAL neles! Always Heavy Metal! Para gente chata, não tem solução, somente sendo radical. Por exemplo: sempre gostei de Lulu Santos. Não posso dizer que sou fã, pois nunca comprei nenhum disco seu, mas algumas de suas músicas, como “A Cura”, “Como uma Onda no Mar” e “SOS Solidão” escuto. Da mesma forma que gosto de músicas de bandas como Dimmu Borgir, Annihilator. Não escuto uma após a outra, claro.
Para chegar a esse “estado das coisas” foram muitos anos tentando entender por que alguém acha estranho ouvir duas coisas conflitantes. Acredito ser a resposta muito simples: tentam encontrar na música que escuta saber quem é você. Na verdade quando se é radical, a pessoa não se abre a escutar outros ritmos, a não ser aqueles incorporados ao cânone radical. E esta é a forma mais fácil de se conferir um rótulo à pessoa. Em suma, ser rotulado de radical a tentar dialogar com gente pouco instruída e sem conhecimentos musicais, ter a opinião fechada a não entrar nas discussões sem fim, baseadas naqueles clichês que só existem para serem contestados, é uma forma de não se perder tempo com algo que não interessa a ninguém. É nítido que alguém que um dia tocou algum instrumento musical, por livre e espontânea vontade, é aberta a diálogos sobre vários ritmos e nunca se limita a radicalismos bocós.
A falta de diversidade faz com que a cultura fique forjada a certos critérios e assim firmando os clichês ao longo do tempo. Aos que fogem disso, sobram duas alternativas: ser alternativo ou ter seu próprio estilo. Essa questão de “estilo” nada mais é que o acumulo de preferências e a defesa delas. Não se entra no mérito se são clichês ou não, somente se opta por qual lado se está. Porém, não é objeto deste texto explanar sobre estilos, que vão desde o “surfista” ao “mauricinho”, todos eles baseados nas preferências de certas regras pré-estabelecidas, e nem sobre o que seria ser alternativo. É simplesmente mostrar que a prévia concepção de um critério é a forma mais fácil de não precisar perder tempo com quem não entende a dimensão e, como diria Robert Venturi, a “complexidade e contradição” dos vários fragmentos que somos formados.
Atualmente diria que tenho escutado muito mais músicos eruditos como J. S. Bach e Mozart a bandas de heavy metal. Tenho também gostado muito de relaxar escutando Diana Krall. Tudo tem seu tempo e sua hora. Mas não tenho paciência para músicas de protesto, ou certas chatices transformadas em ícones da música. Nessas horas é HEAVY METAL neles! Always Heavy Metal! Para gente chata, não tem solução, somente sendo radical. Por exemplo: sempre gostei de Lulu Santos. Não posso dizer que sou fã, pois nunca comprei nenhum disco seu, mas algumas de suas músicas, como “A Cura”, “Como uma Onda no Mar” e “SOS Solidão” escuto. Da mesma forma que gosto de músicas de bandas como Dimmu Borgir, Annihilator. Não escuto uma após a outra, claro.
Para chegar a esse “estado das coisas” foram muitos anos tentando entender por que alguém acha estranho ouvir duas coisas conflitantes. Acredito ser a resposta muito simples: tentam encontrar na música que escuta saber quem é você. Na verdade quando se é radical, a pessoa não se abre a escutar outros ritmos, a não ser aqueles incorporados ao cânone radical. E esta é a forma mais fácil de se conferir um rótulo à pessoa. Em suma, ser rotulado de radical a tentar dialogar com gente pouco instruída e sem conhecimentos musicais, ter a opinião fechada a não entrar nas discussões sem fim, baseadas naqueles clichês que só existem para serem contestados, é uma forma de não se perder tempo com algo que não interessa a ninguém. É nítido que alguém que um dia tocou algum instrumento musical, por livre e espontânea vontade, é aberta a diálogos sobre vários ritmos e nunca se limita a radicalismos bocós.
A falta de diversidade faz com que a cultura fique forjada a certos critérios e assim firmando os clichês ao longo do tempo. Aos que fogem disso, sobram duas alternativas: ser alternativo ou ter seu próprio estilo. Essa questão de “estilo” nada mais é que o acumulo de preferências e a defesa delas. Não se entra no mérito se são clichês ou não, somente se opta por qual lado se está. Porém, não é objeto deste texto explanar sobre estilos, que vão desde o “surfista” ao “mauricinho”, todos eles baseados nas preferências de certas regras pré-estabelecidas, e nem sobre o que seria ser alternativo. É simplesmente mostrar que a prévia concepção de um critério é a forma mais fácil de não precisar perder tempo com quem não entende a dimensão e, como diria Robert Venturi, a “complexidade e contradição” dos vários fragmentos que somos formados.
2 comentários:
Há um tempão atrás estava procurando no Google o que era “Emo”. Encontrei um fórum de discussões em que um fulano ensinava a como se tornar “Emo”. “Your new favorite bands are: this, this and this. Now you’ll like this and this, you hate this and this etc.”. Tive de parar por um momento para entender. Peraí, mas é isso mesmo! Fulano adota um estilo e passa a se guiar por ele. Retroagindo o novo entendimento à conhecidos, foi aí que descobri que amigos aderiam a tais e quais bandas apenas por fazer parte de tal ou qual estilo. “Mas o que é isso? Não têm personalidade?” - pensava. Acreditava que todos faziam como eu: gostavam de uma musica, grupo ou estilo por achá-los bom. Ledo engano.
Então fico com o redutor maior. Gosto de música. Que estilo? Boa. Qualquer música de qualquer estilo que valha o título.
Mas é que não para só na música... Mas essa do "Emo" é boa... hahahahah
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