Para continuar com as postagens tenho que colocar aqui um pouco das minhas idéias a respeito de ter um blog. Não é simplesmente um acúmulo de informações desorganizadas, mas uma linha de pensamento, ou linhas e pensamentos, que está(ão) sempre em constante reflexão. É exatamente um caminho sendo perseguido. Mas não um caminho qualquer. No começo tinha como meta apontar conceitos dos quais concordo, o que continuo a fazer; porém, em certos temas deixo a questão em aberto, simplesmente por não ter vontade de debater, ou melhor, vontade até tenho, o que não tenho é paciência. Não me imagino sendo invadido por milhares de pessoas querendo saber o que escrevo, simplesmente porque continuo a escrever nas entrelinhas. E isso não é técnica, nem nada. É simplesmente um opção decorrente dos tempos atuais.
Venho conseguindo material sobre algumas pesquisas, que até agora quase nada publiquei por aqui. Pois, este não é o canal ideal para isso. Por aqui vamos montando algumas trajetórias, como o acompanhamento dos três últimos campeonatos brasileiros – muito por alto é verdade –, algumas variações musicais, algumas questões arquitetônicas, como a trajetória dos prêmios Pritzker, entre outras tantas. Mas a idéia de buscar daí algumas outras questões ainda estou longe. Neste ano acompanho com bastante interesse a temporada de O Aprendiz. Não à toa, é um programa que pode ter relações mais interessantes que o simples entretenimento. Acompanhá-lo é uma quase crítica. Isso porque ele tem suas opções iniciais, suas particularidades. Ver isso depende de muito mais tempo e muito mais letras que estou disposto; uma parte por reflexão outra por uma falta de motivação maior. Mas as opções colocadas sempre estão relacionadas à cultura; umas vezes alta cultura, outra vezes cultura popular – se é que realmente existe está diferença, pois, para quem lê, estuda, se interessa, tem curiosidade, dá para tirar leite de pedra. Sem contar que esta diferenciação às vezes pode estar longamente errada. E nos momentos atuais, onde comparação é vista como algo que não pode ser explorado... Fico com muitas das minhas comparações. Um exemplo que poderia dar é que não me importo muito com o que o escritor José Saramago acha de Albert Camus, mas tenho interesse em refletir o que Camus pensaria de Saramago, lembrando que os dois são ganhadores do Nobel de Literatura.
Ao falar sobre alguns filmes, nem sempre estou interessado na história, nos atores; mas na época, no momento, na reflexão sobre quando assisti ao filme e quando este se passa. Às vezes algo sem grande valor é interessante para pontuar momentos. E como já havia falado em alguma postagem, o momento tem um valor confuso: entre a emoção daquela hora e a qualidade do que foi experimentado. Estou com um texto iniciado sobre uma atriz, que devo publicar ainda hoje. O texto não trata de fazer uma biografia e nem mesmo de avaliar seus papéis, mas o de fazer um apontamento de uma carreira que pode vir a se desdobrar em muitas facetas. São nas pequenas questões que me interesso.
Poderia para colocar também que há uma total contradição nos textos aqui apresentados. Alguns são meio apressados, não muito trabalhados parágrafo a parágrafo. È está uma impaciência que venho tentando dominar. Isso às vezes desvaloriza algumas idéias. Sem contar que ao mesmo tempo, além de marcar momentos, marco também conceitos. É realmente uma façanha tentar interpretar o que penso só pelo que vai por aqui... Sem contar que é natural do ser humano a contradição. A completa coerência não é humana.
Uma época dizia que vivia uma vida dupla; hoje até poderia dizer tripla. Mas uma coisa é certa, nas entrelinhas tem muito do que é maior, da diretriz de tudo. Só voltando ao conceito deste blog, as questões que vem na apresentação deste continuam valendo. Afinal, caminhar é preciso. E saber quem é você, de onde você veio e para onde você vai continua a ser importante e um dia eu chego a algum lugar. Porque “É chato chegar / A um objetivo num instante”; só por essa frase eu já poderia escrever mais uma folha... Terminar um texto citando Raul Seixas? Ainda mais sabendo que não tenho lá essa fixação no Maluco Beleza... Mas ele tem razão... Será alta cultura? O que vai por trás da frase é; a música de Raul não. Simples assim. Mas nem sempre esta simplicidade é assim tão pouco polêmica.
Venho conseguindo material sobre algumas pesquisas, que até agora quase nada publiquei por aqui. Pois, este não é o canal ideal para isso. Por aqui vamos montando algumas trajetórias, como o acompanhamento dos três últimos campeonatos brasileiros – muito por alto é verdade –, algumas variações musicais, algumas questões arquitetônicas, como a trajetória dos prêmios Pritzker, entre outras tantas. Mas a idéia de buscar daí algumas outras questões ainda estou longe. Neste ano acompanho com bastante interesse a temporada de O Aprendiz. Não à toa, é um programa que pode ter relações mais interessantes que o simples entretenimento. Acompanhá-lo é uma quase crítica. Isso porque ele tem suas opções iniciais, suas particularidades. Ver isso depende de muito mais tempo e muito mais letras que estou disposto; uma parte por reflexão outra por uma falta de motivação maior. Mas as opções colocadas sempre estão relacionadas à cultura; umas vezes alta cultura, outra vezes cultura popular – se é que realmente existe está diferença, pois, para quem lê, estuda, se interessa, tem curiosidade, dá para tirar leite de pedra. Sem contar que esta diferenciação às vezes pode estar longamente errada. E nos momentos atuais, onde comparação é vista como algo que não pode ser explorado... Fico com muitas das minhas comparações. Um exemplo que poderia dar é que não me importo muito com o que o escritor José Saramago acha de Albert Camus, mas tenho interesse em refletir o que Camus pensaria de Saramago, lembrando que os dois são ganhadores do Nobel de Literatura.
Ao falar sobre alguns filmes, nem sempre estou interessado na história, nos atores; mas na época, no momento, na reflexão sobre quando assisti ao filme e quando este se passa. Às vezes algo sem grande valor é interessante para pontuar momentos. E como já havia falado em alguma postagem, o momento tem um valor confuso: entre a emoção daquela hora e a qualidade do que foi experimentado. Estou com um texto iniciado sobre uma atriz, que devo publicar ainda hoje. O texto não trata de fazer uma biografia e nem mesmo de avaliar seus papéis, mas o de fazer um apontamento de uma carreira que pode vir a se desdobrar em muitas facetas. São nas pequenas questões que me interesso.
Poderia para colocar também que há uma total contradição nos textos aqui apresentados. Alguns são meio apressados, não muito trabalhados parágrafo a parágrafo. È está uma impaciência que venho tentando dominar. Isso às vezes desvaloriza algumas idéias. Sem contar que ao mesmo tempo, além de marcar momentos, marco também conceitos. É realmente uma façanha tentar interpretar o que penso só pelo que vai por aqui... Sem contar que é natural do ser humano a contradição. A completa coerência não é humana.
Uma época dizia que vivia uma vida dupla; hoje até poderia dizer tripla. Mas uma coisa é certa, nas entrelinhas tem muito do que é maior, da diretriz de tudo. Só voltando ao conceito deste blog, as questões que vem na apresentação deste continuam valendo. Afinal, caminhar é preciso. E saber quem é você, de onde você veio e para onde você vai continua a ser importante e um dia eu chego a algum lugar. Porque “É chato chegar / A um objetivo num instante”; só por essa frase eu já poderia escrever mais uma folha... Terminar um texto citando Raul Seixas? Ainda mais sabendo que não tenho lá essa fixação no Maluco Beleza... Mas ele tem razão... Será alta cultura? O que vai por trás da frase é; a música de Raul não. Simples assim. Mas nem sempre esta simplicidade é assim tão pouco polêmica.
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