Assistir ao Programa do Jô é às vezes interessante. Quando não é entrevistado um médico, algo que me faz pensar que Jô seja hipocondríaco, as entrevistadas são de pessoas curiosas, mas quase sempre sem lá muita graça. Às quartas-feiras deixa aberto o debate para as “meninas do Jô”. São convidadas as quatro jornalistas para analisar o quadro político brasileiro. No programa de ontem lá estavam elas de novo. De um lado ficam Lílian Witte Fibe e Lúcia Hipólito e do outro lado Cristina Lôbo e Ana Maria Tahan. Os assuntos são os mais variados possíveis, uma mistura de tudo que praticamente não sobra muito de conteúdo.
Mas um assunto de ontem foi extremamente feliz. Falaram sobre as ONG´s. Ou melhor, não falaram mais deveriam ter falado que não era ONG (Organização Não Governamental) e sim ONGG (Organização Não Governamental - Governamental), como coloca Reinaldo Azevedo em seu blog. Ou a ironia de Cristina Lôbo, durante o programa, chamando de Organização Neo Governamental. O que irrita é Jô Soares nunca ter falado sobre isso e pior dizer que nem sabia que uma ONG recebia dinheiro governamental. Mas a crítica foi boa, dizendo que existem mais ONG´s sobre crianças de rua do que crianças de rua no Rio de Janeiro. Se a pauta do programa fosse de temas interessantes talvez se pudesse chamar aquilo de repertório para uma crítica fundamentada. Digo sobre este quadro específico de quarta-feira. Ao fim do programa Jô até faz uma analise do que foi ou não falado, para ficar para outra semana. Bem, com o atual quadro político, de um marasmo total, fica meio difícil de achar temas...
Outra parte interessante foi mostrar cenas da TV Senado, com depoimentos dos senadores Artur Virgílio, Mão Santa, Ideli Salvatti e Heráclito Fortes. Não me contive em risos sobre os comentários de Jô sobre Ideli. E sobre sua tentativa de não acatar a CPI sobre as ONG´s, principalmente aquela ironizada pelo jornalista Carlos Chagas ano passado. E isso nem sequer foi comentado no programa.
Como disse antes, muito de vez em quando aparece um programa interessante no Jô Soares. Pena que a repercussão será pequena, como sempre. Isso faz lembrar a frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”
Mas um assunto de ontem foi extremamente feliz. Falaram sobre as ONG´s. Ou melhor, não falaram mais deveriam ter falado que não era ONG (Organização Não Governamental) e sim ONGG (Organização Não Governamental - Governamental), como coloca Reinaldo Azevedo em seu blog. Ou a ironia de Cristina Lôbo, durante o programa, chamando de Organização Neo Governamental. O que irrita é Jô Soares nunca ter falado sobre isso e pior dizer que nem sabia que uma ONG recebia dinheiro governamental. Mas a crítica foi boa, dizendo que existem mais ONG´s sobre crianças de rua do que crianças de rua no Rio de Janeiro. Se a pauta do programa fosse de temas interessantes talvez se pudesse chamar aquilo de repertório para uma crítica fundamentada. Digo sobre este quadro específico de quarta-feira. Ao fim do programa Jô até faz uma analise do que foi ou não falado, para ficar para outra semana. Bem, com o atual quadro político, de um marasmo total, fica meio difícil de achar temas...
Outra parte interessante foi mostrar cenas da TV Senado, com depoimentos dos senadores Artur Virgílio, Mão Santa, Ideli Salvatti e Heráclito Fortes. Não me contive em risos sobre os comentários de Jô sobre Ideli. E sobre sua tentativa de não acatar a CPI sobre as ONG´s, principalmente aquela ironizada pelo jornalista Carlos Chagas ano passado. E isso nem sequer foi comentado no programa.
Como disse antes, muito de vez em quando aparece um programa interessante no Jô Soares. Pena que a repercussão será pequena, como sempre. Isso faz lembrar a frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”
2 comentários:
Carlos Vereza voltou ao Jô dia desses e, obviamente, terminou falando de política. Não vi se Jô ficou sem graça, se gostou ou se não gostou, mas deveria saber que ele tocaria no assunto inevitavelmente. Aguardemos represálias e a compensação pelo episódio. Ou será que Vereza foi a compensação por ter entrevistado Tarso Genro?
Perdi também... Acabei de saber pelo blog do Reinaldo Azevedo.
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