Voltei a acompanhar corridas de F1 em 2005. Nem sei por que ao certo, mas queria ver Michael Schumacher vencer tendo competidores à altura, como não foi o caso. Em 2005, o que não dava para agüentar era Rubens Barrichello. Era um sai daí Rubinho que não tinha tamanho. Saiu. Em seu lugar entrou Felipe Massa. Mas o espanhol Alonso continuava ganhando os campeonatos... Para mim foi uma decepção ver Montoya ir tão mal. Esperava dele uma corrida mais agressiva. Um pouco semelhante ao que vejo agora com Hamilton. E não poderia ser melhor, na minha equipe predileta, a McLaren. Espero que o Alonso não vire tricampeão. Se não ficara muito fácil de pensar em ganhar 7 vezes... Eu queria ver o Alonso vencer com uma Benetton, como o campeão de 1994. Quem tem história tem...
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2 comentários:
Costumava acompanhar a F1 desde os tempos do duelo McLaren – Ferrari, quer dizer, talvez houvesse época de duelo similar antes, então esclareço que estou falando dos tempos de Mika Hakkinen. Fui deixando de assistir às corridas aos poucos. Quando Schumacher passou a vencer toda corrida sem competidores a coisa desandou de vez.
Mas assisti excepcionalmente a um dos últimos grande prêmios, não lembro qual...rsrs...aquele excitante GP onde Massa largou em primeiro, correu em primeiro e terminou em primeiro e Raikkonen largou oficialmente em terceiro mas devido às características da pista o segundo e o terceiro lugar estão invertidos, então logo na largada assumiu a segunda posição e terminou em segundo. Nem sei das outras posições. Justo a corrida que eu decido assistir simplesmente porque é o que estava passando na TV quando a liguei foi chatíssima.
NASCAR me agrada, mas não passa em nenhum canal aberto, e do canal Speed retiraram o SAP em Inglês há alguns meses para deixar somente o Português e o...Espanhol, no caso de um mexicano horrível. Deve ter sido uma decisão motivada por copyright ou coisa similar porque havia espaço para as três línguas, já que as três vinham sendo transmitidas. Então há um problema similar com a F1. Se na F1 sofro por não poder remover Galvão e assistir ou ao som do canal de origem, mesmo que seja Austríaco ou Turco, ou somente aos carros, também na NASCAR não posso mais assistir ao original, que conta nesta temporada (na equipe da Fox) com a participação de Kenny Wallace e o lendário Darryl Waltrip como comentaristas. Os narradores brasileiros se perdem em conversas furadas sobre a “turma do mal” ou sei lá o que, ou nos informando de suas preferências pessoais sobre este ou aquele piloto e brigando um com o outro, deve estar dando audiência para continuarem assim, mas não me agrada. O sotaque e mesmo a voz dos Mexicanos então são absolutamente insuportáveis, é quase como aturar Galvão. Assim, desde que perdi o Inglês, tenho de aturar o papo de bar dos narradores brasileiros. Mas as corridas são excelentes.
Quase todas as corridas são divertidas de assistir, o exato oposto da F1.
Primeira corrida (após a abertura da temporada, hehe): http://www.youtube.com/watch?v=m3-hJFTZe08
Note como Clint Bowyer, do carro 07, aquele que cruzou a linha de chegada de ponta cabeça, sai do carro com calma, da uma olhadinha no fogo e vai embora andando. Tem coisa similar na F1? Ali os pilotos não saem correndo dos carros com o coração cheio de medo? Provavelmente o combustível da F1 é mais explosivo e o tanque deve ficar localizado próximo do motor, já que tudo ali é empilhado num mesmo lugar, e como aqui se trata de um fim de corrida o tanque já estava quase vazio, mas colocando todos esses fatos de lado (rsrs, é a [des]"contextualização" petista), pode-se afirmar que os pilotos da NASCAR são muito mais machos que as prima-donas da F1. A sim, Mark Martin, o que terminou em segundo, é um veterano que quase consegue ganhar corridas, mas sempre acaba ficando para trás. Finalmente, quando consegue vir em primeiro, com tudo para vencer, perde por centímetros na última volta...
Bom, se você está acostumado a F1, não esperaria bis de momentos assim. Mas: http://www.youtube.com/watch?v=0B64qyfUUUw
Mais um? http://www.youtube.com/watch?v=wqn3FHCYu2M
Tanto em Talladega quanto em Daytona os carros correm com uma “placa” que limita a entrada de ar no carburador (no passado os carros tinham turbo, mas como na F1, baniram-no para evitar velocidades ridiculamente mortais), mas ainda assim estamos falando de duzentas e tantas milhas por hora, então os efeitos aerodinâmicos são importantes nestas duas pistas, e como você pode observar neste último vídeo, o carro que fique sozinho, tendo de quebrar o ar e sem ninguém por trás, acaba perdendo velocidade e sendo ultrapassado pelos “comboios”. Correr por muito tempo atrás de alguém impede que ar frio refrigere o motor, mas as equipes podem adicionar ou retirar fita adesiva da entrada de ar dos carros, então se o coitado acha que vai passar a maior parte do tempo colado atrás de alguém numa destas pistas grandes, pode deixar tudo aberto, se quiser arriscar mais, tampa um pouco para ganhar velocidade. No caso, vemos o carro que terminará em primeiro “ajudando” o que terminou em segundo, tanto o empurrando com o próprio carro, com a lataria mesmo, como o auxiliando aerodinamicamente com a formação de uma dupla. Carros lado a lado produzem arrasto e perdem velocidade, então quando ele salta para o lado, como vem com mais energia, apesar de fazer com que ambos percam velocidade, perde menos do que Tony Stewart. É por isto que eu prefiro as pistas de alta velocidade, o jogo de energia e resistência do ar abre decisões aos pilotos que inexistem em outras categorias. Veja em câmera lenta aos 3:10 e do helicóptero aos 3:40.
Falando em pistas pequenas: http://www.youtube.com/watch?v=HILME3yTb8Q
Você vai da gigante e rápida Talladega à minúscula e lenta Martinsville.
Existem sei lá quantas categorias de NASCAR. Excluindo a divisão Mexicana e sabe-se lá o que mais, as principais recebem o nome dos patrocinadores. A categoria A, por assim dizer, é atualmente a Nextel. A B é a...Busch. Alguns pilotos correm nas duas, outros só em uma ou outra. E tem a categoria de...pick-ups! O canal Speed nunca transmite as corridas desta, então nunca assisti a nenhuma: http://www.youtube.com/watch?v=b_kfPScVZiQ
Se você é daqueles que diz ficar tonto com pistas ovais mesmo sem nunca ter assistido a corridas em pistas ovais, existem algumas corridas em pistas...não-ovais também. Mas o oval tem suas vantagens, como o fator aerodinâmico já mencionado, e também é um desenho que oferece melhor visibilidade para os espectadores das arquibancadas, como um estádio de futebol, por exemplo. Já pensou em um estádio em formato de S com um gol em cada fim onde nenhum assento consegue ver o campo inteiro? Claro que há pistas e pistas, com maior ou menor campo de visão.
Outro ponto interessante é que das 40 e tantas vagas, a maior parte é reservada as equipes profissionais, mas qualquer um pode se inscrever com um carro que cumpra o regulamento para entrar na rabeira e mesmo sem chance de chegar nos primeiros lugares, competir para ser o primeiro dos últimos, hehe. Basta vencer na qualificação os outros inscritos. Quer dizer então que se você tiver algumas centenas de milhares de dólares pode montar um carro e uma equipe e correr junto dos campeões, sim, pois apesar de largar lá atrás, certamente você será ultrapassado por eles uma ou mais vezes durante a corrida, ficando lado a lado com eles por alguns segundos...rsrs. Agora tente montar um equipe de F1. Parece-me que na F1 apenas duas ou três equipes por temporada conseguem se manter competitivas, ao menos atualmente. É claro que estou dando valor ao fato de ser possível montar uma equipe para correr numa categoria de ponta, e não à simples facilidade de montar qualquer equipe de corrida em qualquer categoria, porque a categoria em que é mais fácil de qualquer um correr é a categoria mais sem graça de todas, como esses rachas que desesperados fazem aqui e ali em São Paulo ou em qualquer outro lugar, por exemplo.
Mas o que me impressionou é que antes de abrir as corridas alguém (pastor evangélico?) é chamado para fazer uma oração e agradecer a Deus por aquele momento. Isso eu nunca tinha visto antes e é um golpe mortal em qualquer outra abertura de qualquer outro evento esportivo.
Nossa! Gigante! Então, eu gostava das corridas ovais... Via em 2002... Depois parei de ver tudo. Mas é bem verdade mesmo, os caras são muito mais pilotos, mas é ai que eu sempre pergunto: Porque o Montoya então não conseguiu ir bem na F1? A resposta que me dão é que a F1 é mais técnica de pilotagem e acertos finos no carro, onde tecnologia esta junto com o talento... Nunca fiquei satisfeito com essa resposta... E hoje tenho dúvida mesmo se os pilotos em outras categorias são mesmo tão técnicos quanto os da F1. Pois, como você pode ver, às vezes, eles levam a coisa “no braço”. È importante para um piloto sentir o carro, entender o processo das coisas, mas realmente tende a parecer, analogicamente, como a série B do Campeonato Brasileiro. Outra coisa também é que pode notar que Barrichello foi muito bem em todos os campeonatos de todas as categorias por quais passou, já na F1... E outra, a corrida em circuito oval é muito perigosa... O que dá mesmo mais emoção. Mas quando da um acidente...
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