Essa questão dos ciclos esta realmente me incomodando. Não consigo entender, mas consigo lembrar de alguns deles. Aos 15, 16 anos eu escutava com muita constância a banda canadense Rush. Era para mim uma das melhores bandas que eu conhecia, e conheço (diga-se). Com meu inglês muito primata eu conseguia entender alguns poucos momentos das letras. Mas o que sempre me chamou a atenção é sua sonoridade. Outro power trio como Rush eu me arrisco a dizer que não conheço. Outros trios são interessantes, como a famosa fase de Jimi Hendrix, ou o trio de Jaco Pastorius (que talvez vá mais além do rock´n roll a que me proponho resenhar). Mas Rush sempre toca profundamente. O que me indica, digamos assim, em termos de influencia, é a gravação de “Anthem”, faixa do álbum “Fly by Night” de 1975, por Yngwie Malmsteen em seu álbum “Inspiration”, de 1996. Diga-se que este álbum me trouxe uma contribuição: Uli Roth. Mas isso fica para outra hora.
Mas voltando a Rush, falar deles aqui é a minha lembrança em 1999, ao comprar o álbum “Fly by Night” em cd. Era uma volta. Uma pergunta naquele momento apareceu: “Porque parei de ouvir essa banda?”. Cuja resposta até hoje não sei. Parei de ouvir Rush em 1993 e 1994, voltando somente em 1999. Em 2002 o único show que fui durante o ano todo foi exatamente Rush no Estádio do Morumbi (Estádio Cícero Pompeu de Toledo – Projeto do arquiteto João Batista Vilanova Artigas, de 1950).
Este show teve inúmeros momentos engraçados. Nenhuma relação ao Rush, propriamente dito, mas não me contenho. Tenho que narrá-los. É sempre bom lembrar que este foi o show que vi, mas não ouvi nada. Pior som de todos os tempos. O engraçado foi no meio daqueles mais de 10 mil pessoas, encontrar um amigo que nem sabia que iria ao show na mesma arquibancada que tinha comprado ingresso (eram separadas e de acessos independentes). Sobrou-nos apreciar o visual do show. Tinha levado um binóculo. Mas depois de certo tempo, nem o binóculo, nem nada nos fazia prestar atenção no show (nem as máquinas de lavar roupa que estavam no palco, sabe-se lá pra que...). Às vezes vinham momentos de som. Digamos que talvez umas quatro músicas foram ouvidas, logicamente não completas. E, pra variar, estávamos na área mais alta, próximo à mureta. Em determinada hora, a mureta se transformou em banheiro público. O que fez depois aparecer uma cascata de xixi pelas arquibancadas. Evitando o tédio, um amigo, cujo nome preservo aqui (mas ele saberá logo), não parava de gritar: “Ae Mijão!” para cada um dos improvisadores de sanitários. E então a cascata cessava por uns instantes e o “Mijão” ficava olhando para trás, com receio de quem estava gritando. E nós todos se matando de rir, de sua cara de “sou mijão arrependido”. O melhor do show foi nosso show... De Horror.
E esse mesmo amigo ainda teve uma história momentos antes, no mesmo dia do show, em seu prédio. E esse mesmo amigo ainda teve uma história momentos antes, no mesmo dia do show, em seu prédio. Estava ele na portaria do prédio, de roupas negras, jaqueta de couro (wear by show). Então o porteiro pergunta a ele o que ia fazer. Ele responde:
Amigo: Vou ao show do Rush.
Porteiro: E onde vai ser esse show?
Amigo: Será no Estádio do Morumbi. Aquele antro de Bambis (Essa segunda frase eu complementei, mesmo que ele não tenha falado, ele vai concordar).
Porteiro: Essas meninas... Mal começam e já vão tocar no Morumbi.*
* Sim, o porteiro confundiu Rush com Rouge (banda de mulheres formada por um programa do SBT na mesma época desse show).
Mas voltando a Rush, falar deles aqui é a minha lembrança em 1999, ao comprar o álbum “Fly by Night” em cd. Era uma volta. Uma pergunta naquele momento apareceu: “Porque parei de ouvir essa banda?”. Cuja resposta até hoje não sei. Parei de ouvir Rush em 1993 e 1994, voltando somente em 1999. Em 2002 o único show que fui durante o ano todo foi exatamente Rush no Estádio do Morumbi (Estádio Cícero Pompeu de Toledo – Projeto do arquiteto João Batista Vilanova Artigas, de 1950).
Este show teve inúmeros momentos engraçados. Nenhuma relação ao Rush, propriamente dito, mas não me contenho. Tenho que narrá-los. É sempre bom lembrar que este foi o show que vi, mas não ouvi nada. Pior som de todos os tempos. O engraçado foi no meio daqueles mais de 10 mil pessoas, encontrar um amigo que nem sabia que iria ao show na mesma arquibancada que tinha comprado ingresso (eram separadas e de acessos independentes). Sobrou-nos apreciar o visual do show. Tinha levado um binóculo. Mas depois de certo tempo, nem o binóculo, nem nada nos fazia prestar atenção no show (nem as máquinas de lavar roupa que estavam no palco, sabe-se lá pra que...). Às vezes vinham momentos de som. Digamos que talvez umas quatro músicas foram ouvidas, logicamente não completas. E, pra variar, estávamos na área mais alta, próximo à mureta. Em determinada hora, a mureta se transformou em banheiro público. O que fez depois aparecer uma cascata de xixi pelas arquibancadas. Evitando o tédio, um amigo, cujo nome preservo aqui (mas ele saberá logo), não parava de gritar: “Ae Mijão!” para cada um dos improvisadores de sanitários. E então a cascata cessava por uns instantes e o “Mijão” ficava olhando para trás, com receio de quem estava gritando. E nós todos se matando de rir, de sua cara de “sou mijão arrependido”. O melhor do show foi nosso show... De Horror.
E esse mesmo amigo ainda teve uma história momentos antes, no mesmo dia do show, em seu prédio. E esse mesmo amigo ainda teve uma história momentos antes, no mesmo dia do show, em seu prédio. Estava ele na portaria do prédio, de roupas negras, jaqueta de couro (wear by show). Então o porteiro pergunta a ele o que ia fazer. Ele responde:
Amigo: Vou ao show do Rush.
Porteiro: E onde vai ser esse show?
Amigo: Será no Estádio do Morumbi. Aquele antro de Bambis (Essa segunda frase eu complementei, mesmo que ele não tenha falado, ele vai concordar).
Porteiro: Essas meninas... Mal começam e já vão tocar no Morumbi.*
* Sim, o porteiro confundiu Rush com Rouge (banda de mulheres formada por um programa do SBT na mesma época desse show).
E estes foram os momentos mais marcantes daquele show. Uma das minhas bandas prediletas e sou obrigado a dizer que ainda quero vê-los (na verdade escutá-los) ao vivo algum dia. São essas as condições de se ver shows em São Paulo? Não me respondam... Posso me emocionar!
2 comentários:
o show do Rush foi tudo de bom, olhe o artigo que eu fiz na época, para o site portal do rock.
http://www.portaldorock.com.br/baladasrush.htm
obs: estádio de bambi é o caralho! rs
ai ai esse povo que tem inveja do Sao Paulo, pq o tricolor do morumbi sempre leva todos os títulos. hehe
bejio
“Em determinada hora, a mureta se transformou em banheiro público. O que fez depois aparecer uma cascata de xixi pelas arquibancadas. Evitando o tédio, um amigo, cujo nome preservo aqui (mas ele saberá logo), não parava de gritar: “Ae Mijão!” para cada um dos improvisadores de sanitários. E então a cascata cessava por uns instantes e o “Mijão” ficava olhando para trás, com receio de quem estava gritando. E nós todos se matando de rir, de sua cara de “sou mijão arrependido”. O melhor do show foi nosso show... De Horror.”
Rsrs...
Mas é isso ai. Não sei a escalação, não sei os resultados dos últimos jogos, não assisto um há um tempão, mas estou com a Claudia! E não abro.
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