Era uma vez... (Que bela maneira de começar uma história...)
Uma menina, que sentia que era diferente de seus pares. Resolveu buscar “caminhos alternativos” e outros pares, para evitar a solidão. Nesses caminhos foi encorajada a ser diferente mesmo, que sendo diferente se pode mudar o mundo. Esse mundo cruel onde o “capitalismo” é selvagem e o conhecimento é para privilegiados. Sendo assim, seguiu seus pares, chegando ao “ativismo” das idéias de igualdade. Não eram momentos bons na França, onde a igualdade, a fraternidade e a liberdade não andavam muito entrosadas. Uma praticamente convergia com a outra. A liberdade dava aos pares a mesma chance de aprender, de trabalhar e também de dormir, de viver de vadiagem, se perdendo em aventuras no Moulin Rouge. E seu preço era dado em uma vida plena de entretenimento ou uma bela construção de um futuro sólido, moldado sob os alicerces do trabalho suado. E tanto um como outro poderiam ser vizinhos.
A igualdade dizia que ela tinha a mesma chance de ser bela como a primeira dama do Moulin Rouge. De usar as mesmas lingeries das damas da corte, mesmo elas sendo cinco vezes menores que as carnes gordas que a envolvem. Mas nem tudo é possível, principalmente que a igualdade não esclarece quem é o professor e quem é o aluno. São todos iguais. “Uns mais iguais que os outros”. Na igualdade não existiam “classes dominantes”. A não ser que você seja detentora dos “conhecimentos obscuros” que fazem ser a “líder espiritual” do caminho para o paraíso. Se só você sabe que tudo não passa de um estágio para chegar ao paraíso, que toda a sua “luta” não é uma simples ideologia, mas sim o Valhalla!
Foi ficando mais velha e caindo nas conversas de ex-igualitários que tentavam alcançar o poder para assim fazer a fraternidade com os que necessitavam dela. Fazer com que o Estado não seja igualitário para quem “não merece” e sim fazer justiça com os aparelhos do Estado. Fazer uma nova sociedade superior.
Não muito mais velha foi aprisionada por este Estado fraterno que ajudou a criar e foi parar num “centro educacional regenerador”, onde passou o fim dos seus dias rezando escondida, pois lá todos eram de outra religião...
Uma menina, que sentia que era diferente de seus pares. Resolveu buscar “caminhos alternativos” e outros pares, para evitar a solidão. Nesses caminhos foi encorajada a ser diferente mesmo, que sendo diferente se pode mudar o mundo. Esse mundo cruel onde o “capitalismo” é selvagem e o conhecimento é para privilegiados. Sendo assim, seguiu seus pares, chegando ao “ativismo” das idéias de igualdade. Não eram momentos bons na França, onde a igualdade, a fraternidade e a liberdade não andavam muito entrosadas. Uma praticamente convergia com a outra. A liberdade dava aos pares a mesma chance de aprender, de trabalhar e também de dormir, de viver de vadiagem, se perdendo em aventuras no Moulin Rouge. E seu preço era dado em uma vida plena de entretenimento ou uma bela construção de um futuro sólido, moldado sob os alicerces do trabalho suado. E tanto um como outro poderiam ser vizinhos.
A igualdade dizia que ela tinha a mesma chance de ser bela como a primeira dama do Moulin Rouge. De usar as mesmas lingeries das damas da corte, mesmo elas sendo cinco vezes menores que as carnes gordas que a envolvem. Mas nem tudo é possível, principalmente que a igualdade não esclarece quem é o professor e quem é o aluno. São todos iguais. “Uns mais iguais que os outros”. Na igualdade não existiam “classes dominantes”. A não ser que você seja detentora dos “conhecimentos obscuros” que fazem ser a “líder espiritual” do caminho para o paraíso. Se só você sabe que tudo não passa de um estágio para chegar ao paraíso, que toda a sua “luta” não é uma simples ideologia, mas sim o Valhalla!
Foi ficando mais velha e caindo nas conversas de ex-igualitários que tentavam alcançar o poder para assim fazer a fraternidade com os que necessitavam dela. Fazer com que o Estado não seja igualitário para quem “não merece” e sim fazer justiça com os aparelhos do Estado. Fazer uma nova sociedade superior.
Não muito mais velha foi aprisionada por este Estado fraterno que ajudou a criar e foi parar num “centro educacional regenerador”, onde passou o fim dos seus dias rezando escondida, pois lá todos eram de outra religião...
Um comentário:
O bonito de sua história é que ela sonhou, o triste é que o sonho dela foi grande demais, pois a mudança deve acontecer a partir de cada um, sonhar em mudar o mundo sempre pode ser trágico. Sonhar em incomodar, para transformar é melhor. Talvez ela também tenha se acomodado ao seu sonho, sem renová-lo, aceitando as idéias que tentaram manipula-la...pelo menos ela sonhou ! O importante é arquitetar os caminhos, bjs, Adri
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