Uma das primeiras situações que um picareta tem em mãos é exatamente a certeza de que você acredita nele antes de ter certeza de se tratar de um picareta. Uma questão um pouco sem lógica, acredita-se primeiro e desconfia-se depois. Ou melhor, se acredita em suas palavras antes de qualquer dúvida. Depois com a reflexão das palavras acontece a dúvida. A dúvida é a pior parte. Faz com que tudo pare naquele momento. Se não parar é como se tornar cúmplice daquilo. Para isso se criaram critérios para evitar um pouco essa possível fé cega. O problema que o picareta sempre trabalha para driblar esses critérios e agir sempre na condição de menor precaução, assim sempre à margem do processo. Normalmente os critérios são subjetivos, sempre contendo uma margem de erro nem sempre suportável.
Basta saber que o picareta que me refiro pode ser institucional, não necessariamente humano. O problema que toda instituição é na verdade uma pessoa, um grupo, uma corja... Tirar o joio do trigo não é tarefa fácil, pois às vezes há aqueles inocentes úteis para chegar ao objetivo, que nem sempre é conhecedor das estratégias de concepção do plano e muito menos sabe o real objetivo, ou se o objetivo que busca é aquele que lhe foi dado ou se é um reflexo dele que importa.
O picareta usa todas as armas em suas mãos. Usa as pessoas, as movimenta como um jogo de xadrez. Quando lhe é surpreendido, normalmente foge por tangentes, sendo a pior de todas mostrar glórias visíveis, que nem sempre são montadas sob uma lógica da realidade. Ou melhor, explicando, são reais, mas são como um carro no consórcio, ou um financiamento da casa própria em atraso, elas existem, porém não sólidas como um carro velho ou uma casa quitada. Num mundo de aparências, nem sempre a realidade é fator determinante. As duas principais armas contra a picaretagem é a experiência de vida e a solidez de uma vida. Com as experiências se aprende caindo nas mãos dos picaretas e a cada uma se aprende como não cair de novo no mesmo golpe, porém quem disse que o golpe se repete? A solidez de uma vida se faz de inúmeras formas diferentes e a mesma formação, como por exemplo, religiosa, não faz com que uma pessoa fique acima de suspeitas. São exatamente nas formações que se configuram as aparências que escondem a lógica da picaretagem. Não importa religião, família, formação acadêmica, mas a verdade que compõe o “eu” interior. Não é uma questão de consciência, pois esta pode ser comprada sem que ela saiba do objetivo por trás dela. Assim como a inteligência (conhecimento) é a pior das commodites, onde a pessoa quando menos a têm, menos sente sua falta, facilitando a lógica da picaretagem.
Basta saber que o picareta que me refiro pode ser institucional, não necessariamente humano. O problema que toda instituição é na verdade uma pessoa, um grupo, uma corja... Tirar o joio do trigo não é tarefa fácil, pois às vezes há aqueles inocentes úteis para chegar ao objetivo, que nem sempre é conhecedor das estratégias de concepção do plano e muito menos sabe o real objetivo, ou se o objetivo que busca é aquele que lhe foi dado ou se é um reflexo dele que importa.
O picareta usa todas as armas em suas mãos. Usa as pessoas, as movimenta como um jogo de xadrez. Quando lhe é surpreendido, normalmente foge por tangentes, sendo a pior de todas mostrar glórias visíveis, que nem sempre são montadas sob uma lógica da realidade. Ou melhor, explicando, são reais, mas são como um carro no consórcio, ou um financiamento da casa própria em atraso, elas existem, porém não sólidas como um carro velho ou uma casa quitada. Num mundo de aparências, nem sempre a realidade é fator determinante. As duas principais armas contra a picaretagem é a experiência de vida e a solidez de uma vida. Com as experiências se aprende caindo nas mãos dos picaretas e a cada uma se aprende como não cair de novo no mesmo golpe, porém quem disse que o golpe se repete? A solidez de uma vida se faz de inúmeras formas diferentes e a mesma formação, como por exemplo, religiosa, não faz com que uma pessoa fique acima de suspeitas. São exatamente nas formações que se configuram as aparências que escondem a lógica da picaretagem. Não importa religião, família, formação acadêmica, mas a verdade que compõe o “eu” interior. Não é uma questão de consciência, pois esta pode ser comprada sem que ela saiba do objetivo por trás dela. Assim como a inteligência (conhecimento) é a pior das commodites, onde a pessoa quando menos a têm, menos sente sua falta, facilitando a lógica da picaretagem.
2 comentários:
Um primo estava trabalhando num projeto de uma quadra esportiva para uma ONGG racista picareta de suposta ajuda a crianças carentes. Ele queria pagamento adiantado, mas como a ONGG não aceitou ele decidiu mandar o projeto às favas e deixou o outro arquiteto com quem trabalharia sozinho para tocar a coisa adiante. Concluída a tarefa, levou os documentos a ONGG para ouvir deles: “O que? Pagar?! Ora, você não vai cobrar de nós vai?”. Ficaram com o projeto, construíram a quadra e o arquiteto saiu de mãos abanando e com o prejuízo das horas de trabalho desperdiçadas. Recebem dinheiro do Estado mas não fazem trabalho algum. Crianças só entram no lugar vez ou outra para tirar fotos e mostrar serviço. O dinheiro provavelmente é alocado para transferência de renda: dos pobres pagadores de imposto para os dirigentes picaretas da ONGG.
ONGG... hahahaha... Essa é de autoria do Tio Rei... Pois é, mas nota-se que eu me refiro no texto a um sistema de “anti-sistema”. Uma maneira de burlar qualquer que seja a picaretagem. Eu estou meio surpreso pela suspeita dessa idéias ainda, acredita?
Postar um comentário