Pensando no pós-segunda guerra mundial qual era o panorama da arquitetura na Europa?
Olhemos mais especificamente nos paises que tinham uma possível escola de arquitetura. A Alemanha tinha no entre guerras chego a uma forma de fazer arquitetura abandonada pelo regime nazista, praticamente representada pela Bauhaus. Ao fim da guerra e com o fim da arquitetura institucional formalizada pelo regime nazista, representada pelo arquiteto Albert Speer, nada mais fácil do que resgatar os fragmentos daquela arquitetura moderna.
Na Itália, a arquitetura oficial do regime fascista de Mussolini era também de cunho neoclássico, representada principalmente pelo arquiteto Marcello Piacentini. Após a queda do regime fascista, a Itália tenta resgatar de sua história as questões relevantes para sua arquitetura, mas o modernismo nunca foi forte suficiente para mudar as cidades. Seus centros históricos em grande parte foram preservados e muitas teorias foram concebidas baseadas nesse passado histórico. Como mostrado no livro “A Arquitetura da Cidade”, de Aldo Rossi, assim como podemos citar Vittorio Gregotti com o livro “Território da Arquitetura”.
Na França, a partir dos anos 1970, inicia-se um processo de renovação, com a atuação de muitos arquitetos estrangeiros como podemos citar o centro Georges Pompidou, de autoria dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, de 1970, a estação de metrô em frente ao museu do Louvre (a pirâmide) do arquiteto I. M. Pei, de 1989, o parque de La Villette, de Bernard Tschumi até chegarmos a nova geração de arquitetos franceses, onde podemos citar Jean Nouvel e Dominique Perrault. Assim como podemos destacar na Holanda um número significativo de novos caminhos, a partir do final dos anos 1980. Na França a influencia de Le Corbusier foi tão grande que somente com a atuação de agentes estrangeiros se conseguiu modificar, ampliar ou mesmo aplicar as idéias do mestre franco-suíço.
Mas em Portugal e Espanha, após a segunda guerra, ainda permaneceram regimes autoritários, sendo Franco na Espanha e Salazar em Portugal. Da Espanha podemos citar que o retorno da democracia veio com o reconhecimento da monarquia espanhola. Muitas operações urbanas são conhecidas na Espanha, sendo as duas mais importantes a remodelação de Barcelona para abrigar os jogos olímpicos de 1992 e a instalação do museu Guggenheim, na cidade de Bilbao. A mudança na economia da Espanha foi a passagem a uma potencia turística, praticamente abandonando o parque siderúrgico que era a cidade de Bilbao, por exemplo.
Em Portugal a arquitetura buscou outro caminho, onde posso dizer que fora base de influencia também da arquitetura italiana e da espanhola. Essa influência é oriunda de uma arquitetura que sempre esteve muito ligada aos detalhes e aspectos climáticos dos povos nórdicos. Poderia se dizer que foi na arquitetura de Alvar Aalto que Fernando Távora buscou influência para atingir o que hoje podemos citar de arquitetura moderna portuguesa. Fernando Távora foi grande influência de Álvaro Siza e muito provavelmente de Eduardo Souto de Moura. Conhecida como Escola do Porto, esta escola de arquitetura tem sua história ligada principalmente a Fernando Távora.
O que importa aqui nestas notas preliminares é uma busca de como a arquitetura pode estar associada a uma idéia de governo e mesmo não sendo pauta governamental, como também podem surgir novas teorias arquitetônicas desvinculadas de apoio governamental e mesmo assim atingir seus objetivos. E mais do que isso, é justamente indicar que a arquitetura moderna não é homogênea e, portanto, pode haver inúmeras divergências entre os seus agentes. O que me interessa em particular nas arquiteturas portuguesas é que gosto muito de suas obras, desde Fernando Távora e Siza, e saber que existiu uma influencia da arquitetura Escandinávia é bastante interessante, já que eu também aprecio muito as obras de Alvar Aalto.
Olhemos mais especificamente nos paises que tinham uma possível escola de arquitetura. A Alemanha tinha no entre guerras chego a uma forma de fazer arquitetura abandonada pelo regime nazista, praticamente representada pela Bauhaus. Ao fim da guerra e com o fim da arquitetura institucional formalizada pelo regime nazista, representada pelo arquiteto Albert Speer, nada mais fácil do que resgatar os fragmentos daquela arquitetura moderna.
Na Itália, a arquitetura oficial do regime fascista de Mussolini era também de cunho neoclássico, representada principalmente pelo arquiteto Marcello Piacentini. Após a queda do regime fascista, a Itália tenta resgatar de sua história as questões relevantes para sua arquitetura, mas o modernismo nunca foi forte suficiente para mudar as cidades. Seus centros históricos em grande parte foram preservados e muitas teorias foram concebidas baseadas nesse passado histórico. Como mostrado no livro “A Arquitetura da Cidade”, de Aldo Rossi, assim como podemos citar Vittorio Gregotti com o livro “Território da Arquitetura”.
Na França, a partir dos anos 1970, inicia-se um processo de renovação, com a atuação de muitos arquitetos estrangeiros como podemos citar o centro Georges Pompidou, de autoria dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, de 1970, a estação de metrô em frente ao museu do Louvre (a pirâmide) do arquiteto I. M. Pei, de 1989, o parque de La Villette, de Bernard Tschumi até chegarmos a nova geração de arquitetos franceses, onde podemos citar Jean Nouvel e Dominique Perrault. Assim como podemos destacar na Holanda um número significativo de novos caminhos, a partir do final dos anos 1980. Na França a influencia de Le Corbusier foi tão grande que somente com a atuação de agentes estrangeiros se conseguiu modificar, ampliar ou mesmo aplicar as idéias do mestre franco-suíço.
Mas em Portugal e Espanha, após a segunda guerra, ainda permaneceram regimes autoritários, sendo Franco na Espanha e Salazar em Portugal. Da Espanha podemos citar que o retorno da democracia veio com o reconhecimento da monarquia espanhola. Muitas operações urbanas são conhecidas na Espanha, sendo as duas mais importantes a remodelação de Barcelona para abrigar os jogos olímpicos de 1992 e a instalação do museu Guggenheim, na cidade de Bilbao. A mudança na economia da Espanha foi a passagem a uma potencia turística, praticamente abandonando o parque siderúrgico que era a cidade de Bilbao, por exemplo.
Em Portugal a arquitetura buscou outro caminho, onde posso dizer que fora base de influencia também da arquitetura italiana e da espanhola. Essa influência é oriunda de uma arquitetura que sempre esteve muito ligada aos detalhes e aspectos climáticos dos povos nórdicos. Poderia se dizer que foi na arquitetura de Alvar Aalto que Fernando Távora buscou influência para atingir o que hoje podemos citar de arquitetura moderna portuguesa. Fernando Távora foi grande influência de Álvaro Siza e muito provavelmente de Eduardo Souto de Moura. Conhecida como Escola do Porto, esta escola de arquitetura tem sua história ligada principalmente a Fernando Távora.
O que importa aqui nestas notas preliminares é uma busca de como a arquitetura pode estar associada a uma idéia de governo e mesmo não sendo pauta governamental, como também podem surgir novas teorias arquitetônicas desvinculadas de apoio governamental e mesmo assim atingir seus objetivos. E mais do que isso, é justamente indicar que a arquitetura moderna não é homogênea e, portanto, pode haver inúmeras divergências entre os seus agentes. O que me interessa em particular nas arquiteturas portuguesas é que gosto muito de suas obras, desde Fernando Távora e Siza, e saber que existiu uma influencia da arquitetura Escandinávia é bastante interessante, já que eu também aprecio muito as obras de Alvar Aalto.
3 comentários:
Muito interessante de saber !
Onde é que eu assino a petição para derrubar a pirâmide do Louvre? Já foi fotografada, está devidamente registrada nos anais da historia da arquitetura, então pronto, já chega, podemos trazê-la abaixo.
hahahaha!!!! Tenho ceteza que já existiram alguns mesmo!!!! Em Lion tem outra obra com essa mesma característica, de autoria de Jean Nouvel. E o Hotel Unique? Que acha dele? me deu uma idéia de poatagem... uhmmmm
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