Um manifesto em relação à maneira de reestruturar uma parcela do patrimônio industrial paulistano se aproxima. Um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, que ainda possui toda uma arquitetura industrial preservada, composta de seus galpões antigos construídos em tijolos, a Mooca, esta ameaçada por uma especulação imobiliária sem muito sentido. Sim, é necessário fazer o bairro se modificar, se modernizar, mas ao mesmo tempo temos que preservar e valorizar a história anterior desse bairro. As cidades européias souberam preservar e se modernizar.
Claramente no início o movimento moderno queria, sugeria, propunha a devastação de grandes áreas para se construir algo moderno. Passado anos sabe-se que a maneira de tentar apagar a cidade anteriormente construída é uma tolice. Leonardo Benévolo escreve no prefacio do livro “São Paulo: Três Cidades em Um Século”, de Benedito Lima de Toledo (1980), que São Paulo é hoje uma das maiores metrópoles do mundo e que sua velocidade de crescimento foi tão rápida “(...) a ponto de apagar, no espaço de uma vida humana, o ambiente de uma geração anterior (...).” Exatamente por isso temos que pensar em preservar trechos urbanos e não deixa-los completamente abandonados ao ponto de nunca se regenerarem (algo próximo ao que aconteceu na Luz, que mesmo depois de grande ainda não consegue se estabilizar). Ou se regenerar pela total destruição. Ressurgir das ruínas. O custo social disso é muito mais alto. Leia mais aqui.
Claramente no início o movimento moderno queria, sugeria, propunha a devastação de grandes áreas para se construir algo moderno. Passado anos sabe-se que a maneira de tentar apagar a cidade anteriormente construída é uma tolice. Leonardo Benévolo escreve no prefacio do livro “São Paulo: Três Cidades em Um Século”, de Benedito Lima de Toledo (1980), que São Paulo é hoje uma das maiores metrópoles do mundo e que sua velocidade de crescimento foi tão rápida “(...) a ponto de apagar, no espaço de uma vida humana, o ambiente de uma geração anterior (...).” Exatamente por isso temos que pensar em preservar trechos urbanos e não deixa-los completamente abandonados ao ponto de nunca se regenerarem (algo próximo ao que aconteceu na Luz, que mesmo depois de grande ainda não consegue se estabilizar). Ou se regenerar pela total destruição. Ressurgir das ruínas. O custo social disso é muito mais alto. Leia mais aqui.
2 comentários:
tomara que a história do bairro seja preservada. tenho uma amiga que mora lá.
Moro na Moóca e desde que cheguei aqui há dois anos já presenciei uma mudança triste nas características mais simpáticas do bairro. Uma pena! Concordo plenamente que precisamos preservar e valorizar a história anterior deste bairro. Que tal fazermos um movimento nos blogs?
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