Não sei ainda o porquê a Segunda Guerra mundial mantém até hoje uma legião de fãs. Até entendo o interesse histórico, mas tantos outros momentos se passaram depois da Segunda Guerra como a reconstrução européia, a queda do muro de Berlin, a abertura soviética, “a guerra nas estrelas”, guerra do Vietnã, Guerra do Golfo, 11 de setembro, Guerra do Iraque e mais uma monte de outras guerras. Realmente entendo a dimensão que foi a Segunda Guerra, que segundo estudiosos, nada mais era que desdobramentos da Primeira Guerra. Mas eu fico em dúvida sobre dois aspectos: se é uma questão extremamente comercial, coisa um tanto quanto macabra convenhamos, ou se é certa espera por uma suposta terceira guerra. Nada justificaria essa legião que acaba comprando jipes da segunda guerra, restaurando e até se vestindo com roupas dos exércitos em ocasiões comemorativas. Em nenhum momento vejo destes “admiradores” as lembranças das questões realmente constrangedoras dessa guerra, como o Holocausto e o inicio da Guerra Fria. Existe aí uma questão de “anti-herói”. Algo que me causa certo desconforto. E, para quem insiste nisso, sugiro uma visitinha aos cemitérios judaicos alemães. É a parte triste da guerra e mais real. Também sugiro a visita à obra de Daniel Libeskind, o Museu Judaico de Berlin. Justamente para nunca esquecer o que foi aquilo realmente.
Caminhar é preciso. Três perguntas se tornam importantes: Quem é você? De onde você veio? Para onde você vai? Por todas elas existe um caminho. Nem sempre chegar é o mais importante.
junho 23, 2007
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