Sou um leigo para falar de economia. Assumo que já estudei um pouco sobre o assunto e o que mais me interessa não é realmente a economia pessoal, mas aquela que movimenta aspectos ligados à arquitetura e urbanismo. Muitas cidades se desenvolveram por aspectos ligados essencialmente à economia. As próprias mudanças na cidade de São Paulo, tanto na reconstrução como na expansão, tem suas origens ligadas à economia.
O interessante é analisar a questão de inversão econômica. Começo falando de um Brasil dos anos 1960. Havia o início da inflação, fruto de um crescimento econômico rápido, proveniente das ações de governo de Juscelino Kubitschek. Assim se inicia a década de 1960. Como Juscelino não conseguiu eleger seu sucessor, suas políticas não foram desenvolvidas amplamente. Após a renuncia do presidente Jânio Quadros, ocorreram inúmeros quadros históricos até a tomada de poder pelos militares em 1964. E, dentro deste período, até o endurecimento do regime contra a revolução, prosseguindo até o final do mandato do terceiro presidente, onde ocorreu um fenômeno de inversão econômica. O mundo passava pela crise do petróleo no começo dos anos 1970, com desdobramentos em nível mundial, enquanto no Brasil se assistia ao “milagre econômico”. Os inúmeros fatores que fomentaram a passagem do Brasil para a 8ª economia do mundo naquele momento são ainda hoje um tanto quando esfumaçados, mas o controle final da inflação só se deu na metade dos anos 1990, com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas o curioso disso, que este controle se dá com um crescimento pífio da economia, que prossegue até os dias atuais, enquanto que mundialmente se viu um dos maiores ciclos de crescimento econômico.
Depois reclamam dizer que o Brasil anda na contramão da história...
O foco que tenho pesquisado dentro da economia é exatamente este que incide na barreira de se estudar esse período militar. Existem versões oficiais duvidosas, versões não oficiais mais duvidosas ainda e pesquisas sérias. Uma das pesquisas mais sérias desse período esta nos combustíveis alternativos, como o álcool – o programa pró-álcool – e o programa de enriquecimento de urânio. Ações militares estratégicas até aquele momento únicas na América do Sul. Tenho certa dúvida em relação à Argentina, se já havia algum tipo de desenvolvimento do urânio e ações nucleares. Assim como também não se consegue fazer nenhuma ligação entre estas pesquisas e ações do governo dos Estados Unidos.
Outra questão esta na reserva de mercado. Ao se fecharem as importações em 1974, houve fomento da demanda da industrialização nacional e ao mesmo tempo, ocorreu um fenômeno de obsolescência dos parques industriais. Ou seja, as pesquisas avançavam em algumas áreas e em outras, devido a não concorrência, simplesmente ficavam obsoletas e caras inviabilizando um maior crescimento. É só identificar a melhoria nas montadoras de automóveis, que desde os anos 1970 pouco modernizou suas fábricas e seus produtos, até a abertura das importações nos anos 1990.
Uma terceira questão esta no crédito ao consumidor. Prática essa incomum até meados dos anos 1970. Esta teve enorme choque no fomento da micro-economia.
Bem, tenho um longo trabalho pela frente. Vou à luta.
O interessante é analisar a questão de inversão econômica. Começo falando de um Brasil dos anos 1960. Havia o início da inflação, fruto de um crescimento econômico rápido, proveniente das ações de governo de Juscelino Kubitschek. Assim se inicia a década de 1960. Como Juscelino não conseguiu eleger seu sucessor, suas políticas não foram desenvolvidas amplamente. Após a renuncia do presidente Jânio Quadros, ocorreram inúmeros quadros históricos até a tomada de poder pelos militares em 1964. E, dentro deste período, até o endurecimento do regime contra a revolução, prosseguindo até o final do mandato do terceiro presidente, onde ocorreu um fenômeno de inversão econômica. O mundo passava pela crise do petróleo no começo dos anos 1970, com desdobramentos em nível mundial, enquanto no Brasil se assistia ao “milagre econômico”. Os inúmeros fatores que fomentaram a passagem do Brasil para a 8ª economia do mundo naquele momento são ainda hoje um tanto quando esfumaçados, mas o controle final da inflação só se deu na metade dos anos 1990, com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas o curioso disso, que este controle se dá com um crescimento pífio da economia, que prossegue até os dias atuais, enquanto que mundialmente se viu um dos maiores ciclos de crescimento econômico.
Depois reclamam dizer que o Brasil anda na contramão da história...
O foco que tenho pesquisado dentro da economia é exatamente este que incide na barreira de se estudar esse período militar. Existem versões oficiais duvidosas, versões não oficiais mais duvidosas ainda e pesquisas sérias. Uma das pesquisas mais sérias desse período esta nos combustíveis alternativos, como o álcool – o programa pró-álcool – e o programa de enriquecimento de urânio. Ações militares estratégicas até aquele momento únicas na América do Sul. Tenho certa dúvida em relação à Argentina, se já havia algum tipo de desenvolvimento do urânio e ações nucleares. Assim como também não se consegue fazer nenhuma ligação entre estas pesquisas e ações do governo dos Estados Unidos.
Outra questão esta na reserva de mercado. Ao se fecharem as importações em 1974, houve fomento da demanda da industrialização nacional e ao mesmo tempo, ocorreu um fenômeno de obsolescência dos parques industriais. Ou seja, as pesquisas avançavam em algumas áreas e em outras, devido a não concorrência, simplesmente ficavam obsoletas e caras inviabilizando um maior crescimento. É só identificar a melhoria nas montadoras de automóveis, que desde os anos 1970 pouco modernizou suas fábricas e seus produtos, até a abertura das importações nos anos 1990.
Uma terceira questão esta no crédito ao consumidor. Prática essa incomum até meados dos anos 1970. Esta teve enorme choque no fomento da micro-economia.
Bem, tenho um longo trabalho pela frente. Vou à luta.
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