Bem, a música é algo que poderia afirmar ser uma paixão. Mas não ao ponto de só fazer isso. Mas será que músicos só fazem música ou da música sua vida? È claro que não. O problema maior dos muitos músicos que conheci está na falta de algo mais para fazer, além da música. Seria o mesmo de falar de um escritor. Muitos deles trabalham ou trabalharam muito no jornalismo, como Nelson Rodrigues, entre outros. Dos músicos, muitos se tornam músicos profissionais, os que acompanham algum artista, ou que tocam nas pequenas casas à noite. Outros resolveram dar aulas. Tudo está ligado a musica, mas não ao trabalho musical principal, que o de fazer suas próprias músicas, fazer os discos, os shows. Mas tudo tem seu valor. O problema é que no Brasil a música ainda é fadada a ter inúmeros músicos sem profissionalismo. E o pior de tudo é que eles não se dão conta disso. E, além disso, muitos não fazem sua própria música. Claro, não é fácil, como já dizia o grande Vicente Matheus: “o difícil não é fácil”. Mas nem sequer tentam. Fica parecendo uma espera para ficar famoso antes, para depois fazer sua própria música. Algo um tanto quanto curioso.
Outra questão é que buscam somente na música as respostas para as músicas. Já fiz este pequeno erro conceitual também, em relação à arquitetura. Buscar na arquitetura ou nos escritos dos arquitetos as respostas para algo maior, que é a própria arquitetura. Não, as respostas estão na filosofia, na sociologia, na história, até mesmo na música. Claro, há também respostas na própria arquitetura, mas nunca a vida é somente uma única partícula. Somos bastante fragmentados e a inspiração de se fazer músicas boas para um público esta muito além da própria música. Dia desses escutei um músico de uma banda falando do trabalho que tinha feito, baseado na obra de Dante Alighieri, a Divina Comédia. O álbum era dividido em três partes, o inferno, o purgatório e o paraíso, tendo o inferno uma música a mais, como na obra literária que o inferno tem um canto a mais. São questões assim que levam uma mensagem mais profunda, sem a simplicidade da musica saída de uma vitrola para o simples entretenimento. Nada contra esse tipo de música...
Outra questão é que buscam somente na música as respostas para as músicas. Já fiz este pequeno erro conceitual também, em relação à arquitetura. Buscar na arquitetura ou nos escritos dos arquitetos as respostas para algo maior, que é a própria arquitetura. Não, as respostas estão na filosofia, na sociologia, na história, até mesmo na música. Claro, há também respostas na própria arquitetura, mas nunca a vida é somente uma única partícula. Somos bastante fragmentados e a inspiração de se fazer músicas boas para um público esta muito além da própria música. Dia desses escutei um músico de uma banda falando do trabalho que tinha feito, baseado na obra de Dante Alighieri, a Divina Comédia. O álbum era dividido em três partes, o inferno, o purgatório e o paraíso, tendo o inferno uma música a mais, como na obra literária que o inferno tem um canto a mais. São questões assim que levam uma mensagem mais profunda, sem a simplicidade da musica saída de uma vitrola para o simples entretenimento. Nada contra esse tipo de música...
Um comentário:
Não há música que um pouco de ‘ecstasy’ não torne apreciável.
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