Ainda falando um pouco sobre o mercado editorial e as biografias, esta nova biografia de Catherine Nay, jornalista especializada em políticos, tenta desvendar um pouco do que seria o atual presidente da França Nicolas Sarkozy. Num momento político de paz relativa, com um presidente norte-americano bastante impopular, Sarkozy não é o perfil comum de um político “engajado” nos padrões pré-estabelecidos. Porém, seu sucesso vem de ações com prática já conhecida e com um discurso bastante conservador. Dentre os pêndulos que balançam na Europa, Sarkozy seria um líder por ter se destacado durante o governo de Jacques Chirac e ter sempre um discurso objetivo; sem rodeios, Sarkozy fala de suas opiniões muito claramente, uma questão hoje um tanto quanto difícil entre políticos. Principalmente que a grande maioria deles tende a olhar o mundo sobre uma ótica bastante particular, pouco universalista. Certo que esta biografia, num começo de governo, não trata de um completo panorama, mas trata de falar do caminho que percorreu até chegar ao posto mais alto da França. Simpatizo muito com Sarkozy, mas não sei dizer até que ponto. Vamos deixar o tempo passar e assim fazer a melhor avaliação de suas atitudes com seus discursos.
Tenho interesse em biografias, mas não morro de amores por elas. Muitas delas poderiam esperar anos para serem concluídas, ou ter muitas páginas a menos. Acredito ser Fernando Morais um dos biógrafos brasileiros mais conhecidos, tendo biografado Assis Chateaubriand, em “Chatô, o Rei do Brasil”, de 1994, Olga Benário, em “Olga” de 1993 e a minha predileta: “Montenegro”, sobre o Marechal Montenegro, de 2006. Sobre “Olga”, talvez a mais difícil de ser checada, Morais deixou de lado muitos dados importantes, o que define ter sido uma opção (não se sabe se editorial ou pessoal) para que o livro não fosse muito extenço. Assim como em “Montenegro”, Morais deixa uma lista de documentos que foram e não foram utilizados nos livros. Isso para mim dá margem de se fazer outras biografias, ou se estude sobre determinado assunto com mais profundidade. Atualmente ele é o autor da biografia de Antonio Carlos Magalhães, o ACM.
Tenho interesse em biografias, mas não morro de amores por elas. Muitas delas poderiam esperar anos para serem concluídas, ou ter muitas páginas a menos. Acredito ser Fernando Morais um dos biógrafos brasileiros mais conhecidos, tendo biografado Assis Chateaubriand, em “Chatô, o Rei do Brasil”, de 1994, Olga Benário, em “Olga” de 1993 e a minha predileta: “Montenegro”, sobre o Marechal Montenegro, de 2006. Sobre “Olga”, talvez a mais difícil de ser checada, Morais deixou de lado muitos dados importantes, o que define ter sido uma opção (não se sabe se editorial ou pessoal) para que o livro não fosse muito extenço. Assim como em “Montenegro”, Morais deixa uma lista de documentos que foram e não foram utilizados nos livros. Isso para mim dá margem de se fazer outras biografias, ou se estude sobre determinado assunto com mais profundidade. Atualmente ele é o autor da biografia de Antonio Carlos Magalhães, o ACM.
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