Falei a pouco de meu professor Miguel Forte, falecido em 2002. No mesmo ano também faleceu outro arquiteto, um pouco mais jovem, das Minas Gerais, radicado em Belo Horizonte. Éolo Maia é até hoje uma contribuição para o debate da arquitetura.
Ganhei um livro sobre sua obra em 2003, de um arquiteto que trabalhou comigo e tinha se formado no Mackenzie na década de 1980, quando Éolo iniciou seu trabalho polêmico. Para saber mais aqui. Uma recente publicação aprofunda e mostra já pelo título o que foi a obra de Éolo Maia: “Éolo Maia – Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira” – Um breve trocadinho com a famosa obra de Robert Venturi...
Aquele momento para mim foi bastante estranho. Ter perdido um professor que foi um guia e um arquiteto que me fazia refletir sobre a obra da arquitetura moderna, fora do eixo Rio-São Paulo. Não sei se a obra de Éolo terá o fôlego que ele teve para conduzir um grupo, que marcou uma arquitetura mineira. Um momento fantástico. Lembro de conversar por horas com o arquiteto João Diniz durante evento na Bienal de Arquitetura de 2003 e um dos temas tratados foi sobre Éolo Maia. Já durante a palestra que proferiu, Diniz já havia se emocionado ao ser perguntado sobre Éolo Maia pelo arquiteto José Luiz Tabith (professor da UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie) e o papo fluiu muito bem.
Lembro de ter perguntado quais eram sua influencias (as de João Diniz) e ele me respondeu que era uma coisa muito difícil de falar, que ia desde Jimi Hendrix... Muito bom bater estes papinhos, ainda mais como eu estava na procura (interminável) por um caminho. E ele (João Diniz) foi o mais próximo que cheguei de alguém que conheceu Éolo Maia. Muitas vezes pensei em ir para Belo Horizonte e fazer uma visita a seu escritório. Como ele fez com Vilanova Artigas e Ruy Ohtake com Niemeyer. Sonhos juvenis... Não sei por que não nunca fiz. O máximo que fiz foi ter ido a Curitiba na inauguração do hoje Museu Oscar Niemeyer, também em 2002. Nessa inauguração havia uma mostra sobre “o sentar”, onde havia exposta uma cadeira do estúdio “Branco e Preto”, projeto de Miguel Forte. Tudo aconteceu em 2002... Um momento...
Outro momento também muito valioso foi em 1996, quando iniciava a minha busca pela arquitetura e assisti a uma palestra de Fernando Távora (no auditório da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie). Távora nada mais é do que a maior expressão de influencia da atual arquitetura portuguesa moderna (aquela de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura). Hoje sei o quanto foi importante aquele momento... Um tanto histórico, diria.
Ganhei um livro sobre sua obra em 2003, de um arquiteto que trabalhou comigo e tinha se formado no Mackenzie na década de 1980, quando Éolo iniciou seu trabalho polêmico. Para saber mais aqui. Uma recente publicação aprofunda e mostra já pelo título o que foi a obra de Éolo Maia: “Éolo Maia – Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira” – Um breve trocadinho com a famosa obra de Robert Venturi...
Aquele momento para mim foi bastante estranho. Ter perdido um professor que foi um guia e um arquiteto que me fazia refletir sobre a obra da arquitetura moderna, fora do eixo Rio-São Paulo. Não sei se a obra de Éolo terá o fôlego que ele teve para conduzir um grupo, que marcou uma arquitetura mineira. Um momento fantástico. Lembro de conversar por horas com o arquiteto João Diniz durante evento na Bienal de Arquitetura de 2003 e um dos temas tratados foi sobre Éolo Maia. Já durante a palestra que proferiu, Diniz já havia se emocionado ao ser perguntado sobre Éolo Maia pelo arquiteto José Luiz Tabith (professor da UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie) e o papo fluiu muito bem.
Lembro de ter perguntado quais eram sua influencias (as de João Diniz) e ele me respondeu que era uma coisa muito difícil de falar, que ia desde Jimi Hendrix... Muito bom bater estes papinhos, ainda mais como eu estava na procura (interminável) por um caminho. E ele (João Diniz) foi o mais próximo que cheguei de alguém que conheceu Éolo Maia. Muitas vezes pensei em ir para Belo Horizonte e fazer uma visita a seu escritório. Como ele fez com Vilanova Artigas e Ruy Ohtake com Niemeyer. Sonhos juvenis... Não sei por que não nunca fiz. O máximo que fiz foi ter ido a Curitiba na inauguração do hoje Museu Oscar Niemeyer, também em 2002. Nessa inauguração havia uma mostra sobre “o sentar”, onde havia exposta uma cadeira do estúdio “Branco e Preto”, projeto de Miguel Forte. Tudo aconteceu em 2002... Um momento...
Outro momento também muito valioso foi em 1996, quando iniciava a minha busca pela arquitetura e assisti a uma palestra de Fernando Távora (no auditório da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie). Távora nada mais é do que a maior expressão de influencia da atual arquitetura portuguesa moderna (aquela de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura). Hoje sei o quanto foi importante aquele momento... Um tanto histórico, diria.
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