outubro 04, 2007

Pirataria

Lendo o Daniel Piza, na sua coluna deste domingo, tocou no assunto da pirataria de DVD e cd´s. O assunto chave, na verdade, nascera em seu blog, numa postagem sobre o filme Tropa de Elite, que eu não assisti. Sei lá se verei no cinema. Talvez. Se não espero anos para ver, não estou muito preocupado. Da mesma forma estou agindo com o resto: senão tenho dinheiro não compro, não leio, não escuto. Fazer o que? Comprar pirata é que não vou. Baixar da internet até poderia ser, mas nunca baixei filmes, não tenho paciência para o tempo necessário de download. O jeito é esperar ou não ver. Sinto em dizer, mas minha vida não vai mudar se não assistir ao filme, e nem o contrário. E, para não deixar de ser chato e repetitivo, vou citar outra música dos Engenheiros do Hawaii:

“(...) Todo mundo é eterno
Todo mundo é moderno
Como um calendário do ano passado
Como a coluna Prestes
As colunas do Niemeyer
Como a Holanda de 1974
Um símbolo sexual dos anos 60
Todo mundo é moderno
Todo mundo é eterno
O papa é moderno

O pop é eterno
Então,? Porque este medo de ficar prá trás
De não ser sempre mais
De nunca mais poder?(...)”

Nunca Mais Poder – (1990)

Para terminar, sou obrigado a dizer que não sou contra essa idéia de indústria cultural, mas às vezes a minha curiosidade perde em função ao meu perfil financeiro. Isso para não cair numa outra música de Humberto Gessinger:

“(...) [Eu pago os meus pecados
Por ter acreditado que só se vive uma vez]
Pensei que era liberdade
Mas, na verdade, me enganei outra vez (...)”

O Preço – (1996)

Na verdade eu tenho é que pensar em viver até uns 80, 90 anos e ter uma boa visão e saúde. Se não realmente não vai dar tempo mesmo de ver, escutar e ler tudo o que gostaria.

Nota de rodapé

Eu acho mesmo que cito demais Engenheiros do Hawaii, mas é para dar um charme (e ser chato mesmo). Mas podia ser pior, citar Legião Urbana, Roupa Nova, Fábio Junior... Às vezes fico na dúvida se eles leram Albert Camus... Talvez o Renato Russo ou o Lobão... O Humberto leu com certeza. Mas prefiro mesmo pensar o final da música da Blitz – “Você Não Soube Me Amar” – onde Evandro Mesquita fala ao final da faixa:

“(...) Nosso grupo sempre foi um grupo aberto. Nós nunca tivemos preconceitos, dogmas, Dobermanns, Dálmatas, Pointers, Sisters, Allmann, Brothers, nem Crosby, (...), nem Young... Talvez Lennon, não, McCartney... Talvez, quem sabe...”

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