Em 2006 falei para um amigo que o partido político (ou paleolítico?) brasileiro onde estariam as melhores cabeças era o PFL. Lógico que com o adendo, retirando a Roseana Sarney e o Antonio Carlos Magalhães. Não é que menos de um ano depois vejo que o PFL realmente se renovou? Agora chama DEM – Democratas – e em sua presidência um novo deputado (novo de idade). Não vou aqui defender seus ideais, ainda mais que estes não são lá muito confiáveis, como em todos os partidos (aqui, claro, não vou me aprofundar nas questões de domínio cultural que impediriam de ter-se realmente um partido com bases ideológicas consistentes). Mas o PFL, que nasceu de uma “frente liberal” de descontentes com o partido da Arena, era naquele momento um dos poucos (o primeiro, talvez) partidos a ter alguma voz contraria ao MDB e à Arena ao mesmo tempo (uma terceira via?).
Com o tempo o partido inchou e encolheu, estando hoje com mais voz na sociedade (na verdade o que interessa) que dentro do congresso ou senado. É difícil ver isso, lógico, ainda mais que contraria muito a “voz” da mídia corrente, que por inúmeras razões não tem interesse em noticiar isso. Quando do desmonte do PL, o PFL atraiu muitos dos seus quadros, os de boa qualidade, e alguns quadros sérios do PMDB. Isso é patente, só não vê quem não quer. E para alegria de todos, Roseana Sarney foi-se embora (para o PMDB, o mesmo de Quércia e Requião)! E pela tristeza ACM também partiu. ACM, assim como a velha guarda, já estavam mesmo “pendurando as chuteiras”. Só poucas pessoas ainda acreditavam em grandes medalhões, aqueles que acreditam no populismo como vitória em eleição. Hoje os partidos populistas são aqueles que sempre criticaram o tal populismo daqueles tempos (nada mais do que ver algo indo para frente e ao mesmo tempo ver aqueles que se diziam donos da verdade absoluta indo para trás). De certa forma, as amarras do populismo ainda não sumiram da vida política brasileira, vide pensar em algum nome para substituir Lula no próprio PT...
É lógico que minha simpatia com o PFL (coisa que logo passou, afinal de contas, prefiro eu estar em outra casta... hehehe!), que era a identificação no partido das cabeças que pensavam, estava mais na teoria que na prática. O que me dá muita liberdade de criticá-lo. A primeira crítica é a falta de atividade em separado do PSDB. Para muito ignorante, achar que PSDB e DEM é a mesma coisa é uma ofensa à minha inteligencia. Nem vou sair falando quais são as diferenças, mas basta olhar nitidamente para quem forma um partido e quem forma o outro. Quais são as idéias de um e do outro. De onde saiu um e de onde saiu o outro. Estiveram juntos e creio ainda estarão, infelizmente, em muitas eleições, principalmente nas majoritárias de 1994 e 1998, mas não impediu em nenhum momento que suas propostas fossem sim levadas à frente, em separado. Claro, só poderia dar certo com o PSDB, pois uma semelhança entre PSDB e DEM esta no fato que são os dois democráticos (talvez existam outros partidos democráticos, mas não com a história de PFL e PSDB) e longe de serem “golpistas”. E isso é que irrita muito os neo-populistas, golpistas e anti-democráticos, que usaram da democracia para piora-la.
Não é nada fácil falar de política no Brasil, já que as pessoas pensam em pessoas e não em partido, ou ideal. Um das principais questões esta em por que o partido de Paulo Maluf, o PP, é base de apoio do governo Lula? Se um desses “democratas” me explicar isso, de forma bastante clara, eu juro que paro de falar de política... Só para explicar, o PP é o antigo Arena. Isso para mim já se basta para entender o populismo do governo atual busca bases também populistas para sua manutenção de poder. Nada existe de ideologia. Nada existe de ética e muito pouco de uma democracia saudável. Mas, são poucos os jornalistas que escrevem sobre isso. Bem, também, alguns jornalistas que escreviam sobre política, hoje são políticos... E é exatamente ai que eu entro: eu não farei nunca parte de partidos políticos. Não por não simpatizar com eles, mas por estar acima das questões que um partido deva se dedicar. Um partido defende e enfrenta as questões por ele escolhidas, dia a dia. Isso é a essência do que me faz sempre estar afastado dos partidos. Detesto militância, ou qualquer outro tipo de questão relacionada à defesa de idéias, simplesmente dogmáticas. Prefiro contesta-los. Estabelecer uma cultura da crítica.
Com o tempo o partido inchou e encolheu, estando hoje com mais voz na sociedade (na verdade o que interessa) que dentro do congresso ou senado. É difícil ver isso, lógico, ainda mais que contraria muito a “voz” da mídia corrente, que por inúmeras razões não tem interesse em noticiar isso. Quando do desmonte do PL, o PFL atraiu muitos dos seus quadros, os de boa qualidade, e alguns quadros sérios do PMDB. Isso é patente, só não vê quem não quer. E para alegria de todos, Roseana Sarney foi-se embora (para o PMDB, o mesmo de Quércia e Requião)! E pela tristeza ACM também partiu. ACM, assim como a velha guarda, já estavam mesmo “pendurando as chuteiras”. Só poucas pessoas ainda acreditavam em grandes medalhões, aqueles que acreditam no populismo como vitória em eleição. Hoje os partidos populistas são aqueles que sempre criticaram o tal populismo daqueles tempos (nada mais do que ver algo indo para frente e ao mesmo tempo ver aqueles que se diziam donos da verdade absoluta indo para trás). De certa forma, as amarras do populismo ainda não sumiram da vida política brasileira, vide pensar em algum nome para substituir Lula no próprio PT...
É lógico que minha simpatia com o PFL (coisa que logo passou, afinal de contas, prefiro eu estar em outra casta... hehehe!), que era a identificação no partido das cabeças que pensavam, estava mais na teoria que na prática. O que me dá muita liberdade de criticá-lo. A primeira crítica é a falta de atividade em separado do PSDB. Para muito ignorante, achar que PSDB e DEM é a mesma coisa é uma ofensa à minha inteligencia. Nem vou sair falando quais são as diferenças, mas basta olhar nitidamente para quem forma um partido e quem forma o outro. Quais são as idéias de um e do outro. De onde saiu um e de onde saiu o outro. Estiveram juntos e creio ainda estarão, infelizmente, em muitas eleições, principalmente nas majoritárias de 1994 e 1998, mas não impediu em nenhum momento que suas propostas fossem sim levadas à frente, em separado. Claro, só poderia dar certo com o PSDB, pois uma semelhança entre PSDB e DEM esta no fato que são os dois democráticos (talvez existam outros partidos democráticos, mas não com a história de PFL e PSDB) e longe de serem “golpistas”. E isso é que irrita muito os neo-populistas, golpistas e anti-democráticos, que usaram da democracia para piora-la.
Não é nada fácil falar de política no Brasil, já que as pessoas pensam em pessoas e não em partido, ou ideal. Um das principais questões esta em por que o partido de Paulo Maluf, o PP, é base de apoio do governo Lula? Se um desses “democratas” me explicar isso, de forma bastante clara, eu juro que paro de falar de política... Só para explicar, o PP é o antigo Arena. Isso para mim já se basta para entender o populismo do governo atual busca bases também populistas para sua manutenção de poder. Nada existe de ideologia. Nada existe de ética e muito pouco de uma democracia saudável. Mas, são poucos os jornalistas que escrevem sobre isso. Bem, também, alguns jornalistas que escreviam sobre política, hoje são políticos... E é exatamente ai que eu entro: eu não farei nunca parte de partidos políticos. Não por não simpatizar com eles, mas por estar acima das questões que um partido deva se dedicar. Um partido defende e enfrenta as questões por ele escolhidas, dia a dia. Isso é a essência do que me faz sempre estar afastado dos partidos. Detesto militância, ou qualquer outro tipo de questão relacionada à defesa de idéias, simplesmente dogmáticas. Prefiro contesta-los. Estabelecer uma cultura da crítica.
Queria eu estar aqui com o boletim do ex-blog de César Maia, para informar com nomes e datas, onde nasceu o PFL, sua história. Seria interessante de se tentar fazer paralelos com outros partidos. Assim como algumas instituições, só tempo diz realmente quem fez história e quem faz ladainha. Se eu não acreditasse num caminho, não estaria de cara falando sobre caminhos, como na abertura do blog.
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