Outro dia lia um texto dos anos 80 onde alguém falava muito mal da propaganda, dizendo em que grau se afetava o consumidor. Praticamente dizia que era uma prática para enganar o consumidor. Isso, nos dias atuais, parece uma das coisas mais absurdas que se pode afirmar. Com código de direito do consumidor e organismos de defesa do consumidor, a situação é nitidamente um absurdo. Naqueles anos já era um absurdo. Digamos que a propaganda era enganosa, realmente uma enganação (como a pizza do Camelo, hoje em dia). Era durava pouco e logo se espalhavam notícias boca-boca que aquilo não passava de enganação. Talvez demorasse mais tempo do que hoje, e prejudicasse mais gente (por isso temos hoje os organismos de defesa), porém é nítido que a qualidade dos produtos sempre teve papel mais importante no processo do que a campanha publicitária. Ou seja, mesmo com uma campanha maravilhosa nenhum produto porcaria poderia dominar o mercado. Pode acontecer, isso sim, picos de sucesso. Mas ao mesmo tempo isso pode ser mais prejudicial ainda para o produto. Imaginemos o caso de um produto famoso de baixa qualidade. Sua qualidade é melhorada, porém com os picos de sucesso que teve no passado, a noção do mercado é que continua sendo porcaria e a campanha terá que ressaltar que o produto mudou. Algo um pouco “Nova Schin” (Olha, eu falando que a Nova Schin é melhor que a anterior, se nunca experimentei nenhuma das duas, como comparar?). Um trabalho a mais.
Em suma, falar mal da propaganda, ou simplesmente achar que ela pode ser a única salvação, são dois conceitos errados. Mas uma boa campanha, mesmo sendo o produto líder de mercado, valoriza e consolida a qualidade do produto na mente dos consumidores e, mesmo uma péssima propaganda, não afeta tanto se a qualidade daquele produto já estiver consolidada.
Uma das propagandas que me chama muito a atenção é a dos tubos e conexões Amanco. Seu único concorrente é a Tigre. E não vejo reação da Tigre em mudar seus comerciais, principalmente aqueles ruins do mico (sempre achei eles chatíssimos, com aquele humor um tanto quanto fora de momento). A idéia pode ate ser boa, mas um tanto quanto chata. Enquanto a Amanco se dispõe a dizer que seu produto trás novas tecnologias ao mercado (coisa que eu não posso afirmar, pois ainda não tive a oportunidade de compará-los, nem em preço) e aquele comercial com o Carlinhos Brown, se fixa na mente das pessoas. É “Amanco! Amanco!” pulsando na cabeça das pessoas. Gostaria de saber se já mudou algo nas vendas tanto da Tigre como da Amanco. Terei que esperar até a FEICON de 2008 para saber.
Em suma, falar mal da propaganda, ou simplesmente achar que ela pode ser a única salvação, são dois conceitos errados. Mas uma boa campanha, mesmo sendo o produto líder de mercado, valoriza e consolida a qualidade do produto na mente dos consumidores e, mesmo uma péssima propaganda, não afeta tanto se a qualidade daquele produto já estiver consolidada.
Uma das propagandas que me chama muito a atenção é a dos tubos e conexões Amanco. Seu único concorrente é a Tigre. E não vejo reação da Tigre em mudar seus comerciais, principalmente aqueles ruins do mico (sempre achei eles chatíssimos, com aquele humor um tanto quanto fora de momento). A idéia pode ate ser boa, mas um tanto quanto chata. Enquanto a Amanco se dispõe a dizer que seu produto trás novas tecnologias ao mercado (coisa que eu não posso afirmar, pois ainda não tive a oportunidade de compará-los, nem em preço) e aquele comercial com o Carlinhos Brown, se fixa na mente das pessoas. É “Amanco! Amanco!” pulsando na cabeça das pessoas. Gostaria de saber se já mudou algo nas vendas tanto da Tigre como da Amanco. Terei que esperar até a FEICON de 2008 para saber.
2 comentários:
Quando você lembrou do mico da Tigre, já fui buscar minha espingarda mental para me imaginar atirando no bicho infernal. Mas depois você trouxe o Carlinhos Brown, então com licença que eu preciso buscar munição extra.
Fantástico!!!! A vontade é essa mesma!!!!
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