“Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não ha nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você
Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor, nem mais bonito
Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Mas como é grande o meu amor por você”
Como é grande meu amor por você - Roberto Carlos (1967)
Com palavras dizemos o que sentimos. Mais ou menos. Tentamos. Além disso, tentamos também por elas expressar certas questões quase impossíveis. Quem diria que um dia começaria um texto citando Roberto Carlos. Mas hoje lendo um texto sobre outro cantor ele foi citado. Quase sempre é uma referencia ao entrar nas questões mais populares da MPB. Não sei até hoje se é por saber colocar bem as palavras, ou se é por ter fãs incondicionais, mas, no especial Elas Cantam Roberto, transmitido na Rede Globo domingo passado, me chamou muita atenção ser referência para todas aquelas cantoras. E esta música fechava o show com a participação de todas as vinte cantoras; as “divas da MPB”. Como podem ao mesmo tempo estarem no palco Hebe Camargo, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Sandy, Zizi e Luiza Possi, Marília Pêra, entre outras tantas de gerações diferentes? Só Roberto faz isso... Como disse certa vez Mário Prata, havia um momento que Roberto cantou para sua geração; mas hoje ele canta para as mães e avós...
Falou de forma moderna em 2001, ao lançar o cd acústico. Roberto consegue ser discreto e alternar sempre conseguindo fazer algum barulho na mídia. Não é só por isso que é o Rei. O outro cantor do texto que lia não teve um final feliz. Gostaria que em 2001, antes ou depois, Roberto tivesse a chance de aparecer mais na MTV. Seria um teste ao mesmo tempo arriscado e inovador. Ao mesmo passo que acho interessante essa troca entre as gerações, falta um pouco a inovação. Não sei dizer, mas essa linha entre tradição e ruptura talvez seja mais complexa que a linha entre o inovador e o ridículo.
O interessante é que Roberto fez parte de vários momentos na minha vida. Certa vez lia uma entrevista de Fafá de Belém em que falava o mesmo. As letras dele são bem colocadas. Não são de forma alguma as melhores coisas do mundo, mas como a simplicidade também é um fator, nada mais justo a se dizer que as palavras que usa falam muitas coisas. Mas do que com palavras consigo dizer...
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não ha nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você
Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor, nem mais bonito
Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Mas como é grande o meu amor por você”
Como é grande meu amor por você - Roberto Carlos (1967)
Com palavras dizemos o que sentimos. Mais ou menos. Tentamos. Além disso, tentamos também por elas expressar certas questões quase impossíveis. Quem diria que um dia começaria um texto citando Roberto Carlos. Mas hoje lendo um texto sobre outro cantor ele foi citado. Quase sempre é uma referencia ao entrar nas questões mais populares da MPB. Não sei até hoje se é por saber colocar bem as palavras, ou se é por ter fãs incondicionais, mas, no especial Elas Cantam Roberto, transmitido na Rede Globo domingo passado, me chamou muita atenção ser referência para todas aquelas cantoras. E esta música fechava o show com a participação de todas as vinte cantoras; as “divas da MPB”. Como podem ao mesmo tempo estarem no palco Hebe Camargo, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Sandy, Zizi e Luiza Possi, Marília Pêra, entre outras tantas de gerações diferentes? Só Roberto faz isso... Como disse certa vez Mário Prata, havia um momento que Roberto cantou para sua geração; mas hoje ele canta para as mães e avós...
Falou de forma moderna em 2001, ao lançar o cd acústico. Roberto consegue ser discreto e alternar sempre conseguindo fazer algum barulho na mídia. Não é só por isso que é o Rei. O outro cantor do texto que lia não teve um final feliz. Gostaria que em 2001, antes ou depois, Roberto tivesse a chance de aparecer mais na MTV. Seria um teste ao mesmo tempo arriscado e inovador. Ao mesmo passo que acho interessante essa troca entre as gerações, falta um pouco a inovação. Não sei dizer, mas essa linha entre tradição e ruptura talvez seja mais complexa que a linha entre o inovador e o ridículo.
O interessante é que Roberto fez parte de vários momentos na minha vida. Certa vez lia uma entrevista de Fafá de Belém em que falava o mesmo. As letras dele são bem colocadas. Não são de forma alguma as melhores coisas do mundo, mas como a simplicidade também é um fator, nada mais justo a se dizer que as palavras que usa falam muitas coisas. Mas do que com palavras consigo dizer...
2 comentários:
Oi Ludo!
Obrigada pela visita. Realmente faz muito tempo, o tempo e suas mandíbulas céleres, implacáveis. Um professor meu, que deu aula de história da música popular brasileira na FAAP por um tempo falou uma aula inteira sobre essa música do Roberto.
Até os mais avessos se dobraram, ele realmente está reinando, ainda e sempre.
Bjos, Karina
Posso voltar sempre?
Então... Sabe o que se torna célebre? Aquilo que é absolutamente simples, que qualquer pessoa poderia fazer, mas que só um indivíduo de fato o fez! Assim, o Roberto Carlos é único, afinal foi ele, e mais ninguém, que escreveu coisas que a princípio qualquer um faria :O)
Seja como for, são mesmo muitas as emoções! :O)
Abraço,
Elis
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