Desde o ano da “virada”, entre 1999 e 2000, falamos de um novo milênio, um novo século. Mas tudo ainda estava ainda preso ao período anterior: o século XX... Na música ainda se fazia um misto de recordações dos anos 1960 e 1970, e pouco tempo depois se iniciou aquele período que dura até agora, de recordações daqueles anos 1980. Foi deste período que atualmente ressurgem aquelas canções e bandas, daqueles “anos perdidos”. Tanto no Brasil quanto no exterior foi um momento de exagero, daquilo que já era exagerado nos anos 1970, piorado em muito nos anos 1980. E o principal ícone destes anos 1980 era Michael Jackson, morto na semana passada, aos 50 anos de idade.
Fez carreira de sucesso nos anos 1970, com seus quatro irmãos no grupo Jackson 5, onde, inegavelmente, tinha maior carisma. Um talento que pode ser comprovado pelas inúmeras homenagens que ocorreram desde quinta-feira, 25 de junho, data de sua morte. Dentro de sua discografia, não numerosa, são dez álbuns desde seu primeiro em 1979, destacam-se os dois álbuns Off the Wall (1979) e Thriller (1982), este último simplesmente o álbum mais vendido de todos os tempos. E dificilmente algum outro artista conseguirá repetir este feito. Thriller também inicia uma nova fase, tanto na carreira de Michael, como na história da música ao fazer superproduções para seus videoclips. Ao inventar aquele passo, o Moonwalk, apresentado pela primeira vez em 1983, torna-se além da música uma personagem do mundo da dança, imitado e referenciado inúmeras vezes no cinema. Não à toa sendo considerado o Rei do Pop. Sobre sua vida após o final dos anos 1980, envolta a excentricidades, não tenho muito a acrescentar e ainda há muitos mistérios, talvez nunca revelados. E nunca mais ressurgiu aquela veia criativa daqueles primeiros anos, com uma carreira que se arrastava pelo menos nos dez últimos anos. Reinaldo Azevedo escreveu o melhor texto para retratar o que sentia Michael Jackson em seu interior. Foi mais um momento que terminou deste século XX que tantas personagens correram o mundo; na música, na política, na religião. Não sei se em algum momento trouxe uma mensagem ao mundo, mas a morte de Michael Jackson é mais uma vez um fim para século XX.
Fez carreira de sucesso nos anos 1970, com seus quatro irmãos no grupo Jackson 5, onde, inegavelmente, tinha maior carisma. Um talento que pode ser comprovado pelas inúmeras homenagens que ocorreram desde quinta-feira, 25 de junho, data de sua morte. Dentro de sua discografia, não numerosa, são dez álbuns desde seu primeiro em 1979, destacam-se os dois álbuns Off the Wall (1979) e Thriller (1982), este último simplesmente o álbum mais vendido de todos os tempos. E dificilmente algum outro artista conseguirá repetir este feito. Thriller também inicia uma nova fase, tanto na carreira de Michael, como na história da música ao fazer superproduções para seus videoclips. Ao inventar aquele passo, o Moonwalk, apresentado pela primeira vez em 1983, torna-se além da música uma personagem do mundo da dança, imitado e referenciado inúmeras vezes no cinema. Não à toa sendo considerado o Rei do Pop. Sobre sua vida após o final dos anos 1980, envolta a excentricidades, não tenho muito a acrescentar e ainda há muitos mistérios, talvez nunca revelados. E nunca mais ressurgiu aquela veia criativa daqueles primeiros anos, com uma carreira que se arrastava pelo menos nos dez últimos anos. Reinaldo Azevedo escreveu o melhor texto para retratar o que sentia Michael Jackson em seu interior. Foi mais um momento que terminou deste século XX que tantas personagens correram o mundo; na música, na política, na religião. Não sei se em algum momento trouxe uma mensagem ao mundo, mas a morte de Michael Jackson é mais uma vez um fim para século XX.
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