A segunda vez agente nunca esquece...
Cabelos negros e curtos. Nem tão curtos. Uma postura incrível, ereta, corpo perfeito. Dançava a noite inteira, em movimentos discretos. Aquela saia cumprida, pouco além dos joelhos, tão negra quando a blusa que vestia. A pele branca, muito branca; delicada e bem tratada. Um contraste incrível, que até o mais desavisado prestaria atenção. Não sabia que já a havia visto antes. Fora em seu trabalho e a sua simpatia e beleza teriam que ter sido inesquecíveis. Mas foi naquele dia que soube seu nome. Na segunda vez. Inicialmente achei que falava francês... Será o nome francês? Não lembro. As visões daquele diz parecem estar confusas. Mas seu sorriso e o convite meio truncado não saem da memória. Conforme nos conta o bruxo, nem sempre o que deveria ser é. Ou melhor, foi. Talvez seja um dia. Mas a segunda vez agente nunca esquece... Os olhos castanho-escuros e o convite para seu aniversario naquele bar de motivos temáticos dos anos 50 não saem da minha mente. Nem o fato de não ter ido. Naquele dia todos pareciam ter somente olhos para ela. Mas eu fui o único a conversar e ouvir aquela voz. Tudo na esperança de uma terceira vez.
Cabelos negros e curtos. Nem tão curtos. Uma postura incrível, ereta, corpo perfeito. Dançava a noite inteira, em movimentos discretos. Aquela saia cumprida, pouco além dos joelhos, tão negra quando a blusa que vestia. A pele branca, muito branca; delicada e bem tratada. Um contraste incrível, que até o mais desavisado prestaria atenção. Não sabia que já a havia visto antes. Fora em seu trabalho e a sua simpatia e beleza teriam que ter sido inesquecíveis. Mas foi naquele dia que soube seu nome. Na segunda vez. Inicialmente achei que falava francês... Será o nome francês? Não lembro. As visões daquele diz parecem estar confusas. Mas seu sorriso e o convite meio truncado não saem da memória. Conforme nos conta o bruxo, nem sempre o que deveria ser é. Ou melhor, foi. Talvez seja um dia. Mas a segunda vez agente nunca esquece... Os olhos castanho-escuros e o convite para seu aniversario naquele bar de motivos temáticos dos anos 50 não saem da minha mente. Nem o fato de não ter ido. Naquele dia todos pareciam ter somente olhos para ela. Mas eu fui o único a conversar e ouvir aquela voz. Tudo na esperança de uma terceira vez.
Um comentário:
Aff... adorei! Pois eu te diria que segunda vez traz tantas ou mais estréias que a primeira... também adoro "segundas vezes".
Bj,
Elis
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