Leio com certa freqüência o blog do Zeca Camargo, jornalista conhecido da MTV de minha adolescência e atualmente apresentador do Fantástico na Rede Globo de televisão. Cada postagem dele são textos enormes, isso por que são resumidos. Isso mesmo. São enormes textos, mas são resumidos, rápidos. Não à toa ele deve ser uma máquina de idéias e uma pessoa que vive realmente acelerado. Sim, muitos dos textos, ele acaba se alongando em assuntos paralelos, totalmente pertinentes. E mesmo assim ele tem ainda que se explicar, pois uma enorme quantidade de gente desconhece certas referencias pop em que trabalha nos textos, principalmente às ligadas a música pop.
Zeca Camargo talvez seja um dos melhores jornalistas a escrever sobre cultura pop e isso sem ser chato ou “estrela”. Além disso, já o vi em palestras, como as três disponíveis no site da TV Câmara, no programa Sempre um Papo. Naqueles anos de MTV nem o achava grande coisa, com aquele tiara nos cabelos meio longos. Mas o tempo foi passando e ele aos, sei lá, 45 anos de idade, é ainda uma pessoa que sabe as novas tendências e tem um ouvido apurado para música. Infelizmente não é um fã do bom e velho rock´n roll. Talvez seja isso que o deixou mais atento ao universo pop.
Uma pessoa dos anos 1980, que gostou muito provavelmente de Police, Culture Club, New Order e outras bandas que só fui ouvir e muito mal, uma década depois... Filho do ambiente do vinil e da fita K7 e com certeza dos primeiros cd´s lançados no Brasil. Hoje falar sobre isso é quase uma incompreensão, já que qualquer garotinho de 11 anos tem mais horas de música no ipod que de vida tirando o sono...
Bem, além de falar de música, comportamento, televisão, ainda fala e escreve muito bem sobre cinema. E olhe só que já tive a impressão que ele tinha colaboradores pela quantidade de atividades que faz. Quanto tempo será que dorme? Será que tem vida social? Bem, isso pouco me importa. O importante mesmo é ter suas referencias e isto materializado em livros. Já falei dele aqui em outros momentos (aqui e aqui).
Além de Zeca Camargo há outros jornalistas que me agradam muito falando do universo pop, como a Ana Maria Bahiana. Ela escreveu o bom e engraçado Almanaque dos Anos 70, com inúmeras boas mostras de como era a cultura pop durante aquele período. E é aí que fica minha dúvida: cultura pop também é cultura? E eu mesmo respondo: claro, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” (Que poético eu... No fundo tenho mesmo esta dúvida, mas continuo a consumir cultura daquilo que me interessa pouco me importando se é alta cultura ou baixa cultura, ou até mesmo porcaria.).
Zeca Camargo talvez seja um dos melhores jornalistas a escrever sobre cultura pop e isso sem ser chato ou “estrela”. Além disso, já o vi em palestras, como as três disponíveis no site da TV Câmara, no programa Sempre um Papo. Naqueles anos de MTV nem o achava grande coisa, com aquele tiara nos cabelos meio longos. Mas o tempo foi passando e ele aos, sei lá, 45 anos de idade, é ainda uma pessoa que sabe as novas tendências e tem um ouvido apurado para música. Infelizmente não é um fã do bom e velho rock´n roll. Talvez seja isso que o deixou mais atento ao universo pop.
Uma pessoa dos anos 1980, que gostou muito provavelmente de Police, Culture Club, New Order e outras bandas que só fui ouvir e muito mal, uma década depois... Filho do ambiente do vinil e da fita K7 e com certeza dos primeiros cd´s lançados no Brasil. Hoje falar sobre isso é quase uma incompreensão, já que qualquer garotinho de 11 anos tem mais horas de música no ipod que de vida tirando o sono...
Bem, além de falar de música, comportamento, televisão, ainda fala e escreve muito bem sobre cinema. E olhe só que já tive a impressão que ele tinha colaboradores pela quantidade de atividades que faz. Quanto tempo será que dorme? Será que tem vida social? Bem, isso pouco me importa. O importante mesmo é ter suas referencias e isto materializado em livros. Já falei dele aqui em outros momentos (aqui e aqui).
Além de Zeca Camargo há outros jornalistas que me agradam muito falando do universo pop, como a Ana Maria Bahiana. Ela escreveu o bom e engraçado Almanaque dos Anos 70, com inúmeras boas mostras de como era a cultura pop durante aquele período. E é aí que fica minha dúvida: cultura pop também é cultura? E eu mesmo respondo: claro, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” (Que poético eu... No fundo tenho mesmo esta dúvida, mas continuo a consumir cultura daquilo que me interessa pouco me importando se é alta cultura ou baixa cultura, ou até mesmo porcaria.).
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