Não havia dado atenção ao livro Living in Bahia, achando que era mais um daqueles livros de fotografias de ambientes de interiores daquele modismo que se mostra uma das coisas mais bizarras que já vi: móveis e objetos de uso da Bahia tradicional usados em decorações de ambientes em casa em São Paulo e Rio de Janeiro. Mas decorações fake de uma modismo sem igual, de mais baixa cultura que aquele do neo-neo clássico (já que o neo-clássico original era aquele do arquiteto Ramos de Azevedo). Mas não. O livro é muito bem feito. Muito bem fotografado e mais que tudo mostra arquitetura arrojada e da melhor qualidade. Uma arquitetura que tem muito da influencia do clima da Bahia, mas não de uma Bahia caricatural, mas de uma Bahia rica em ambientes.
São residências e até apartamentos de David Bastos e outros arquitetos, tendo até uma residência com uso da cobertura verde, técnica que faz do tradicional telhado um canteiro onde a terra faz o papel de isolante térmico, e assim também faz a captação das chuvas que fazem este jardim sobre o teto sustentável. Uma das técnicas mais interessantes na atual arquitetura sustentável. O livro é realmente uma beleza! Vale muito o investimento acima dos R$100,00...
A principio, achei que o livro era mais um daqueles “politicamente corretos” que tentam passar a impressão de uma “nova arquitetura antiga”, das vilas de pescadores, presentes também no livro, mas sob aspecto didático e histórico. Mas o livro vasculha muito mais que isso. Era de se esperar sabendo que a Taschen não costuma fazer edições mal feitas de trabalhos ligadas à arte e arquitetura, já tendo editado Álvaro Siza e outros tantos arquitetos. Além da edição em três idiomas, o livro tem ótimos textos muito empolgantes, que não pude terminar de ler na Saraiva Megastore por causa do fechamento da loja. Se há alguma outra vez que possa ter me enganado era justamente ao contrário desta: um livro que julgava ser bom e foi um médio bem ruim. Esse vale a pena conhecer, mesmo porque é um princípio, nem que seja um pequeno princípio, que no Brasil se faz muito mais arquitetura do que as expostas nas revistas especializadas.
Não que tenha algo contra a arquitetura de Paulo Mendes, muito pelo contrário, o projeto da capela no Recife é de muito bom senso, mas há de se fazer mais por uma arquitetura muito mais plural. Não está na mesma linha de edição, mas o novo livro de Sylvio de Podestá também mostra uma arquitetura regional de muito boa qualidade. No momento não temos um mega-arquiteto despontando no mundo todo como um novo Niemeyer, mas uma arquitetura com cara de brasileira, como a do escritório Bernardes + Jacobsen, ou a arquitetura muito bem produzida de Isay Weinfeld, também agraciado com uma belíssima edição recente. Living in Bahia segue mostrando um pouco mais de uma arquitetura regional, muito bem feita, como também há outras edições da Taschen com a arquitetura de Bali, etc., mostrando esta pluralidade espalhada pelo mundo.
São residências e até apartamentos de David Bastos e outros arquitetos, tendo até uma residência com uso da cobertura verde, técnica que faz do tradicional telhado um canteiro onde a terra faz o papel de isolante térmico, e assim também faz a captação das chuvas que fazem este jardim sobre o teto sustentável. Uma das técnicas mais interessantes na atual arquitetura sustentável. O livro é realmente uma beleza! Vale muito o investimento acima dos R$100,00...
A principio, achei que o livro era mais um daqueles “politicamente corretos” que tentam passar a impressão de uma “nova arquitetura antiga”, das vilas de pescadores, presentes também no livro, mas sob aspecto didático e histórico. Mas o livro vasculha muito mais que isso. Era de se esperar sabendo que a Taschen não costuma fazer edições mal feitas de trabalhos ligadas à arte e arquitetura, já tendo editado Álvaro Siza e outros tantos arquitetos. Além da edição em três idiomas, o livro tem ótimos textos muito empolgantes, que não pude terminar de ler na Saraiva Megastore por causa do fechamento da loja. Se há alguma outra vez que possa ter me enganado era justamente ao contrário desta: um livro que julgava ser bom e foi um médio bem ruim. Esse vale a pena conhecer, mesmo porque é um princípio, nem que seja um pequeno princípio, que no Brasil se faz muito mais arquitetura do que as expostas nas revistas especializadas.
Não que tenha algo contra a arquitetura de Paulo Mendes, muito pelo contrário, o projeto da capela no Recife é de muito bom senso, mas há de se fazer mais por uma arquitetura muito mais plural. Não está na mesma linha de edição, mas o novo livro de Sylvio de Podestá também mostra uma arquitetura regional de muito boa qualidade. No momento não temos um mega-arquiteto despontando no mundo todo como um novo Niemeyer, mas uma arquitetura com cara de brasileira, como a do escritório Bernardes + Jacobsen, ou a arquitetura muito bem produzida de Isay Weinfeld, também agraciado com uma belíssima edição recente. Living in Bahia segue mostrando um pouco mais de uma arquitetura regional, muito bem feita, como também há outras edições da Taschen com a arquitetura de Bali, etc., mostrando esta pluralidade espalhada pelo mundo.
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