Como poderia falar de um lançamento de um livro que, não que não fosse esperado, mas é uma forma de pensamento complicada tanto de se produzir como de se editar um livro. Os aforismos sem juízo, constantes há anos na coluna Sinopse, do jornalista Daniel Piza, agora serão publicados. O lançamento será nesta segunda-feira, na Livraria da Vila.
Pouco mais de um ano depois de Contemporâneo de Mim, uma coletânea de textos também publicados em Sinopse, o lançamento de Aforismos sem Juízo completa muito do pensamento do escritor, jornalista e crítico (de arte, moda, futebol, política, cinema...) e nos dá impressos praticamente todo seu trabalho de mais de uma década de coluna.
Leio Daniel Piza há muitos anos. Logo no começo o que me chamou a atenção era um não arquiteto falando sobre arquitetura. Era justamente uma crítica ao “Novo Museu”, de Curitiba, batizado posteriormente de Museu Oscar Niemeyer. Falava também sobre Machado de Assis e colocava também no pequeno espaço de sua coluna semanal um pouco sobre o “ludopédio”. Era interessante ler suas colunas, sempre falando sobre música, exposições, livros e, claro, um pouco de arquitetura. Tempos depois comecei a ler alguns de seus livros, como Jornalismo Cultural e Perfis & Entrevistas. O primeiro dá um panorama da história do jornalismo cultural. Um livro de referencia para jornalistas, não a toa faz parte de uma coleção a respeito dos vários temas jornalísticos, dos quais nunca li nenhum outro. O segundo trata de fazer uma coletânea das entrevistas e perfis que Piza produziu na carreira jornalística.
Primeiramente não sou jornalista, sou arquiteto interessado em escrever e ler. Este interesse não é de hoje, mas diria que uma grande influência está nas crônicas de dois arquitetos: Paulo Casé e Sergio Teperman. O primeiro escreveu A Cidade Desvendada e o segundo As Cidades Vivas, Viva as Cidades! Os dois livros são reuniões de crônicas publicadas em jornais. Foi justamente lendo estes dois arquitetos que notei que não falavam somente de arquitetura e urbanismo, mas de música, pessoas, viagens. Lia na também as muito bem humoradas crônicas de Mario Prata, que nada falava de arquitetura ou de arte, mas de costumes, comportamento.
Mas o que difere todos estes cronistas de Piza além da idade é que ele não escreve crônicas; ele é um jornalista cultural no mais amplo sentido que isso possa ter. Se não me engano ainda faltam alguns bons anos para Daniel Piza chegar aos 40 anos de idade e este deve ser seu décimo quinto livro. Eu gosto muito do conteúdo que escreve, mesmo discordando de alguns pormenores. Tem uma cultura e uma elegância de escrever que me motivou e me motiva a também escrever. A tentar encontrar em mim respostas que busco. A melhorar minha sensibilidade e minha criatividade. Seu texto não é superficial e nos dá toda uma quantidade de fontes a pesquisar. Nunca poderia esquecer que conheci Joseph Conrad por causa de uma citação em sua coluna. Logicamente não posso deixar de dizer que há outros jornalistas que leio, um deles tive o prazer de participar da noite de autógrafos recentemente, e em sua pequena mensagem conseguiu captar a pequena frase que disse, saudosamente, da época em que escrevia mais sobre cultura. Assim como há certo jornalista, cronista, comentarista, cineasta, que não leio (já li e achei superficial) que muita gente pergunta sobre ele. Já participei de uma palestra e digo mais uma vez: achei superficial. Ou melhor, não achei, é. Sei que tem uma “legião de fãs”, mas não sou um. Há outro jornalista e cineasta que gosto muito, assim como há um jornalista e filosofo que considero um professor, pois dá todos os meios e um método para crescimento intelectual. Também freqüento cursos livres sobre temas culturais. Existe claramente toda uma atmosfera me motivando. Quando iniciei este blog não tinha planejado a quantidade de temas que já trabalhei por aqui. Tinha uma idéia de caminho, mas não uma idéia de ponto chegada, como continuo não tenho. É uma obra aberta. Como uma vez me disse o arquiteto João Diniz, de uma influência que vai de Jimi Hendrix à Piet Mondrian. Eu poderia dizer que vai de Yngwie Malmsteen a Vilanova Artigas.
Pouco mais de um ano depois de Contemporâneo de Mim, uma coletânea de textos também publicados em Sinopse, o lançamento de Aforismos sem Juízo completa muito do pensamento do escritor, jornalista e crítico (de arte, moda, futebol, política, cinema...) e nos dá impressos praticamente todo seu trabalho de mais de uma década de coluna.
Leio Daniel Piza há muitos anos. Logo no começo o que me chamou a atenção era um não arquiteto falando sobre arquitetura. Era justamente uma crítica ao “Novo Museu”, de Curitiba, batizado posteriormente de Museu Oscar Niemeyer. Falava também sobre Machado de Assis e colocava também no pequeno espaço de sua coluna semanal um pouco sobre o “ludopédio”. Era interessante ler suas colunas, sempre falando sobre música, exposições, livros e, claro, um pouco de arquitetura. Tempos depois comecei a ler alguns de seus livros, como Jornalismo Cultural e Perfis & Entrevistas. O primeiro dá um panorama da história do jornalismo cultural. Um livro de referencia para jornalistas, não a toa faz parte de uma coleção a respeito dos vários temas jornalísticos, dos quais nunca li nenhum outro. O segundo trata de fazer uma coletânea das entrevistas e perfis que Piza produziu na carreira jornalística.
Primeiramente não sou jornalista, sou arquiteto interessado em escrever e ler. Este interesse não é de hoje, mas diria que uma grande influência está nas crônicas de dois arquitetos: Paulo Casé e Sergio Teperman. O primeiro escreveu A Cidade Desvendada e o segundo As Cidades Vivas, Viva as Cidades! Os dois livros são reuniões de crônicas publicadas em jornais. Foi justamente lendo estes dois arquitetos que notei que não falavam somente de arquitetura e urbanismo, mas de música, pessoas, viagens. Lia na também as muito bem humoradas crônicas de Mario Prata, que nada falava de arquitetura ou de arte, mas de costumes, comportamento.
Mas o que difere todos estes cronistas de Piza além da idade é que ele não escreve crônicas; ele é um jornalista cultural no mais amplo sentido que isso possa ter. Se não me engano ainda faltam alguns bons anos para Daniel Piza chegar aos 40 anos de idade e este deve ser seu décimo quinto livro. Eu gosto muito do conteúdo que escreve, mesmo discordando de alguns pormenores. Tem uma cultura e uma elegância de escrever que me motivou e me motiva a também escrever. A tentar encontrar em mim respostas que busco. A melhorar minha sensibilidade e minha criatividade. Seu texto não é superficial e nos dá toda uma quantidade de fontes a pesquisar. Nunca poderia esquecer que conheci Joseph Conrad por causa de uma citação em sua coluna. Logicamente não posso deixar de dizer que há outros jornalistas que leio, um deles tive o prazer de participar da noite de autógrafos recentemente, e em sua pequena mensagem conseguiu captar a pequena frase que disse, saudosamente, da época em que escrevia mais sobre cultura. Assim como há certo jornalista, cronista, comentarista, cineasta, que não leio (já li e achei superficial) que muita gente pergunta sobre ele. Já participei de uma palestra e digo mais uma vez: achei superficial. Ou melhor, não achei, é. Sei que tem uma “legião de fãs”, mas não sou um. Há outro jornalista e cineasta que gosto muito, assim como há um jornalista e filosofo que considero um professor, pois dá todos os meios e um método para crescimento intelectual. Também freqüento cursos livres sobre temas culturais. Existe claramente toda uma atmosfera me motivando. Quando iniciei este blog não tinha planejado a quantidade de temas que já trabalhei por aqui. Tinha uma idéia de caminho, mas não uma idéia de ponto chegada, como continuo não tenho. É uma obra aberta. Como uma vez me disse o arquiteto João Diniz, de uma influência que vai de Jimi Hendrix à Piet Mondrian. Eu poderia dizer que vai de Yngwie Malmsteen a Vilanova Artigas.
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