“(...) Great nations built from the bones of the dead,
With mud and straw, blood and sweat,
You know your worth when your enemies
Praise your architecture of aggression (...)”
Architecture of Aggression – Megadeth - Countdown to Extinction (1992)
A Segunda Guerra Mundial ainda deixa um rastro de destruição nos dias atuais. A intenção de se estudar o período, produz ainda hoje uma série de questões relacionadas a inúmeras ordens, inclusive artísticas. Há coisa de algumas semanas me deparei com este DVD – Arquitetura da Destruição (Undergågens Arkitektur), um documentário que trata sobre relações do nazismo com o cinema e a arte. O documentário foi lançado em 1989 na Suécia é mais um dos momentos, como dizer, que trata de questões artísticas no período nazista.
Ao se estudar os modelos arquiteturais há passagens referentes a questões que levaram os nazistas (e fascistas) a adotar uma arquitetura de ordem clássica, greco-romana. Este documentário traz mais questões a esta realidade, falando do rebaixamento da arte moderna, já existente e influente no período entre guerras na Alemanha. Leva em alguns casos a lembrar de Hannah Arendt, uma estudiosa cujos trabalhos há tempos me são indicados e até hoje não estudei. Outro dia, na Livraria da Vila, me deparei com uma porção de títulos de sua autoria. Provavelmente seus estudos me serão bastante úteis para compreender as questões relacionadas ao totalitarismo numa pesquisa futura. Ao lado de Viktor Frankl e Eric Voegelin, acredito ser fontes mais do que necessárias para tratar deste assunto.
Não sei ao certo como cheguei a este tema, mas não consegui comprar este DVD ainda, mas cheguei a ver parte deste documentário num canal a cabo. Lembrei-me rapidamente da música do Megadeth homônima. Sabia que poderia haver e há ligação entre as duas. Lembro-me de ter comprado o álbum Coutdown to Extinction ao final de 1994 e já o ter escutado inúmeras vezes, em K7, entre 1993 e 1994. Acho até hoje várias das letras de Coutdown to Extinction e Youthanasia bastante fortes. Não à toa continuo a gostar de Megadeth tantos anos depois, como em muitas vezes já citei por aqui. Não sei o que chamam por aí de letras com “profundidade” ou quando chamam certos indivíduos de “gênios” por causa de alguma letra qualquer ou aquelas entrevistas onde falam sobre “azeitonas do pastel”, noticiadas como “históricas”.
Muitas vezes fico indignado com certas questões da cultura pop que simplesmente se tornam “históricas” e alguns meses depois são esquecidas. Uma prova disso é o filme Tropa de Elite, que até hoje não assisti. Os comentários, as piadas, as cenas e toda uma especulação sobre um Tropa de Elite 2 ou um seriado de TV mostram claramente que histórico mesmo foi o fato de ter sido visto por muito mais gente graças a pirataria, lançado nos camelôs antes mesmo do lançamento oficial. Ou não, mostra que artisticamente é muito bom, que mesmo só com a propaganda boca a boca foi um sucesso. Bem, vou avaliar isso daqui a alguns anos, se ele durar tudo isso. Eu aposto na pouca durabilidade...
Falar da arte, do cinema, da cultura pop, da alta cultura às vezes se torna chato demais. Principalmente quando me deparo com gente que nunca vai entender qual a diferença entre uma coisa e outra e como isso nunca vai fazer mudar uma vírgula na vida deles. Uma outra coisa que fico extremamente feliz é quando me vejo numa mesa de bar com amigos e amigos dos amigos e alguém me fala que foi viajar pelo nordeste e diz ter entrado em contato com a obra de Gilberto Freyre. Ouvi isto pelo menos duas vezes nos últimos anos. É uma alegria e tanto! Imagine que depois disso a pessoa acaba por ler Casa Grande & Senzala, que se sabe lá porque “sumiu” das universidades. Ao lado do pequeno Raízes do Brasil, sempre citado e pouco lido, de Sérgio Buarque de Holanda, acredito eu serem as duas obras mais básicas para começar a entender o Brasil.
É incrível que documentários não tenham lá grande divulgação ou acesso. Não sei dizer, mas parece que ficam recolhidos a pequenos meios. Venho tentado acompanha o festival É Tudo Verdade, para saber dos documentários. É talvez uma das poucas oportunidades de se conhecer os documentários produzidos no Brasil. Os livros, nestes casos, são mais comuns, mas que é interessante ver materializado além de fotos e letras é. Gosto de ver o History Channel por causa disso. E foi de lá que soube deste DVD, tema inicial deste pequeno texto confuso...
With mud and straw, blood and sweat,
You know your worth when your enemies
Praise your architecture of aggression (...)”
Architecture of Aggression – Megadeth - Countdown to Extinction (1992)
A Segunda Guerra Mundial ainda deixa um rastro de destruição nos dias atuais. A intenção de se estudar o período, produz ainda hoje uma série de questões relacionadas a inúmeras ordens, inclusive artísticas. Há coisa de algumas semanas me deparei com este DVD – Arquitetura da Destruição (Undergågens Arkitektur), um documentário que trata sobre relações do nazismo com o cinema e a arte. O documentário foi lançado em 1989 na Suécia é mais um dos momentos, como dizer, que trata de questões artísticas no período nazista.
Ao se estudar os modelos arquiteturais há passagens referentes a questões que levaram os nazistas (e fascistas) a adotar uma arquitetura de ordem clássica, greco-romana. Este documentário traz mais questões a esta realidade, falando do rebaixamento da arte moderna, já existente e influente no período entre guerras na Alemanha. Leva em alguns casos a lembrar de Hannah Arendt, uma estudiosa cujos trabalhos há tempos me são indicados e até hoje não estudei. Outro dia, na Livraria da Vila, me deparei com uma porção de títulos de sua autoria. Provavelmente seus estudos me serão bastante úteis para compreender as questões relacionadas ao totalitarismo numa pesquisa futura. Ao lado de Viktor Frankl e Eric Voegelin, acredito ser fontes mais do que necessárias para tratar deste assunto.
Não sei ao certo como cheguei a este tema, mas não consegui comprar este DVD ainda, mas cheguei a ver parte deste documentário num canal a cabo. Lembrei-me rapidamente da música do Megadeth homônima. Sabia que poderia haver e há ligação entre as duas. Lembro-me de ter comprado o álbum Coutdown to Extinction ao final de 1994 e já o ter escutado inúmeras vezes, em K7, entre 1993 e 1994. Acho até hoje várias das letras de Coutdown to Extinction e Youthanasia bastante fortes. Não à toa continuo a gostar de Megadeth tantos anos depois, como em muitas vezes já citei por aqui. Não sei o que chamam por aí de letras com “profundidade” ou quando chamam certos indivíduos de “gênios” por causa de alguma letra qualquer ou aquelas entrevistas onde falam sobre “azeitonas do pastel”, noticiadas como “históricas”.
Muitas vezes fico indignado com certas questões da cultura pop que simplesmente se tornam “históricas” e alguns meses depois são esquecidas. Uma prova disso é o filme Tropa de Elite, que até hoje não assisti. Os comentários, as piadas, as cenas e toda uma especulação sobre um Tropa de Elite 2 ou um seriado de TV mostram claramente que histórico mesmo foi o fato de ter sido visto por muito mais gente graças a pirataria, lançado nos camelôs antes mesmo do lançamento oficial. Ou não, mostra que artisticamente é muito bom, que mesmo só com a propaganda boca a boca foi um sucesso. Bem, vou avaliar isso daqui a alguns anos, se ele durar tudo isso. Eu aposto na pouca durabilidade...
Falar da arte, do cinema, da cultura pop, da alta cultura às vezes se torna chato demais. Principalmente quando me deparo com gente que nunca vai entender qual a diferença entre uma coisa e outra e como isso nunca vai fazer mudar uma vírgula na vida deles. Uma outra coisa que fico extremamente feliz é quando me vejo numa mesa de bar com amigos e amigos dos amigos e alguém me fala que foi viajar pelo nordeste e diz ter entrado em contato com a obra de Gilberto Freyre. Ouvi isto pelo menos duas vezes nos últimos anos. É uma alegria e tanto! Imagine que depois disso a pessoa acaba por ler Casa Grande & Senzala, que se sabe lá porque “sumiu” das universidades. Ao lado do pequeno Raízes do Brasil, sempre citado e pouco lido, de Sérgio Buarque de Holanda, acredito eu serem as duas obras mais básicas para começar a entender o Brasil.
É incrível que documentários não tenham lá grande divulgação ou acesso. Não sei dizer, mas parece que ficam recolhidos a pequenos meios. Venho tentado acompanha o festival É Tudo Verdade, para saber dos documentários. É talvez uma das poucas oportunidades de se conhecer os documentários produzidos no Brasil. Os livros, nestes casos, são mais comuns, mas que é interessante ver materializado além de fotos e letras é. Gosto de ver o History Channel por causa disso. E foi de lá que soube deste DVD, tema inicial deste pequeno texto confuso...
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