novembro 22, 2008

BLACK ICE

Prosseguindo no meu histórico com bandas ocidentais, tenho um enorme prazer em ter comprado recentemente o novo álbum do AC/DC - Black Ice – mesmo tendo que ir trocá-lo na loja por ter sido sorteado em comprar um sem o encarte. Além de comprar o cd original, coisa rara nestes dias de download, fui agraciado com a cópia sem encarte, lacrada, ou seja, culpa da empresa que fabrica os cd´s.

Um álbum puro. Só isso que tenho a dizer. A faixa Anything Goes logo a primeira audição me chamou a atenção para alguma mudança na concepção musical. É dentro do disco talvez a mais parecida com o último álbum, gravado oito anos atrás (e que não estaria na lista dos que mais gosto do AC/DC). Nem lembro ao certo de como comecei a gostar de AC/DC, mas data também da adolescência e ia um tanto quanto “contra o consenso” de meus colegas da época. Basicamente me sentia sozinho, o único que gostava de AC/DC, até que um dia conheci um guitarrista que tinha Angus Young como ídolo e muito amigos deste guitarrista que gostavam muito do trabalho da banda.

Sempre é assim: quando se conhece algum grande fã de certa banda, os amigos também costumam gostar. Mas comigo esta regra quase nunca funcionou; se não fosse por algumas questões relacionadas a algum saudosismo dos anos 1980 acredito que muitos dos músicos amigos que tenho não compartilham o resto do meu gosto musical.

Certa vez me apresentaram uma ligação entre Malmsteen e AC/DC, um tanto torta, porém com algum argumento. E lembro o local, o show e o ano, mas não a pessoa. O ano era 2001, durante o show de Ronnie James Dio no Credicard Hall, e o fraco argumento era que tanto Malmsteen quanto AC/DC não tendem a mudar muito nos discos com o passar do tempo. O que é óbvio um equivoco. As diferenças não são drásticas, como um disco dos Titãs, que a cada nova moda modelam seu trabalho com o “tempo atual”, mas sutis, trabalhadas sob temas e sobre rifs. E em Black Ice não poderia ser diferente.

O maior show que pude ver até hoje foi do AC/DC. Foi em 1996 durante a tour de divulgação do álbum Ballbreaker, no estádio do Pacaembu. Dia inesquecível. Show inesquecível. E olha que naquele mesmo estádio já havia visto outros grandes shows como Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Megadeth e outros. Agora é só esperar que apareçam por aqui novamente...

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