janeiro 17, 2009

Umas linhas sobre George W. Bush

Meses atrás o filósofo Olavo de Carvalho fez uma breve avaliação do governo Bush, da qual vou reproduzir parte. O texto integral está aqui.

Por Olavo de Carvalho:

O que quer que se pense de George W. Bush, seis coisas a respeito dele ninguém tem o direito de negar:

1. Ele manteve seu país totalmente a salvo de ataques terroristas por oito anos.
2. Ele derrubou um regime genocida culpado do assassinato de 300 mil iraquianos.
3. Ao contrário do que alardeia a grande mídia com mendacidade histérica, ele fez isso por meio de uma guerra que ao longo da História foi, comprovadamente, a que menos vítimas civis produziu.
4. Ele praticamente desmantelou a resistência terrorista no Iraque, matando 20 mil militantes da Al-Qaeda e forçando a maioria dos remanescentes a buscar refúgio no Irã.
5. Ele promoveu no Iraque a mais rápida e espetacular reconstrução pós-bélica que já se viu, tornando a economia iraquiana mais próspera do que era antes da guerra.
6. Ele implantou a democracia no Iraque – e ela funciona.

Desses seis fatos tiro duas conclusões:

a) Ele foi o melhor chefe de segurança que os EUA já tiveram.
b) Ele foi o melhor presidente que o Iraque já teve.


Comento

George W. Bush foi um presidente sem grandes expectativas, num momento onde a economia mundial crescia, mesmo com as guerras que Olavo de Carvalho comenta, a crise nasceu em outro território por conta de outra situação. Claro, no Brasil a imprensa nunca vai admitir o que está escrito acima, e muita gente também não enxerga isso, o que já não é problema meu. Também não enxergavam quem foi Jackson e até hoje se escrevem livros sobre ele (nem pense que o estou comparando a Jackson...).

Jimmy Carter também não tinha muita popularidade ao fim do seu mandato. Assim como George H. W. Bush, só ocuparam a Casa Branca por um mandato. O único que é diferente é Bill Clinton, mas com sua popularidade não conseguiu eleger nem seu vice, Al Gore, e nem John Kerry em 2004.

Mas o fato que eu avalio não mais ou menos importante é que o mandato de Bush chega ao fim e estará passando a faixa presidencial a outro presidente também democraticamente eleito. Sem mudar nada na Constituição Americana. Sem fazer “sabotagem” ao seu sucessor, sem ter culpado seu antecessor pelos problemas que herdou (Iraque e Afeganistão – só para lembrar). De certa forma o Brasil ainda esta muito longe de uma democracia.

Num outro texto, Olavo de Carvalho diz que “os políticos americanos têm a mania de registrar suas propostas em livros antes de apregoá-las de cima dos palanques eleitorais. Seus adeptos seguem o exemplo, e seus adversários lhes respondem com outros livros. E os livros (...) têm de ser muito bem escritos, senão a mídia ranheta não lhes presta a mínima atenção. A cada novo pleito, é uma biblioteca inteira de opiniões, de críticas, de análises, de depoimentos, de projetos que aparece na praça. A produção intelectual de uma só eleição americana supera de longe, em volume e qualidade, tudo o que se escreveu sobre política no Brasil ao longo de aproximadamente meio século.

Pode ter certeza disso tudo que está escrito acima. Observem as biografias de John McCain, Barack Obama e Hillary Clinton, as duas ultimas lançadas no Brasil (por que será que não lançaram nada de John McCain? Nem o livro Faith in my Fathrers ou Hard Call. Será que não interessa aos brasileiros saber quem quase foi presidente dos Estados Unidos?).

Falta debate no Brasil. Falta muito para se chegar a um George Bush. Não adianta falar em Fernando Henrique Cardoso, se até hoje ninguém escuta o que ele diz, nem mesmo em seu partido. Mas isso fica para uma próxima ocasião.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanto ao Bush, eu chego a uma conclusao: um idiota bem intencionado num cargo poderoso é muito perigoso para o mundo!!!

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