Certa vez lembro da frase que um amigo usava no MSN. Na época eu até usava o MSN Messenger... Era a época da Copa de 2006 e aquelas mesas redondas sem imagens dos jogos eram intermináveis (pois só a Globo tinha as imagens). Era gente torcendo contra o Brasil, dizendo que era a pior copa de todos os tempos, etc. A frase desse meu amigo, que não sei se é dele ou copiada de algum lugar, definia bem essa época:
“O futebol no Brasil é geométrico. Discutido em mesas redondas por bestas quadradas.”
Eu nunca discuto futebol. Para tal seria necessário um monte de dados, estatísticas, etc. que costumo ignorar (já que na prática cada jogo tem suas particularidades). Não por ignorância, mas por purismo mesmo. Eu gosto de ver qualquer jogo, por pior que seja. Mas minha ordem para as coisas são mais ou menos estas: seleção brasileira, seleção alemã e jogos do Corinthians. O resto é resto. De mesas redondas, gosto particularmente do Milton Neves. Não tanto por ele em si, mas é a que dá a cara à tapa. O programa da Renata Fan é chato, só ela tem graça (e que graça). Agora, como eu disse do Milton Neves, ela tem time: O Inter de Porto Alegre. Da mesma forma, a Renata Cordeiro que trabalha com Milton neves, é uma flamenguista. Até hoje não sei se o Milton Neves é santista ou torce pelo Atlético Mineiro... E isso que acho válido. Ter lado. Detesto isenção sem isenção. Prefiro quem assume em que lado está.
Fora isso, as histórias das mesas redondas são muitas vezes chatíssimas. Remontam a passados que nada dizem do presente. Futebol no Brasil não está nas mãos de pessoas que entendem de esporte. O jornalismo de futebol (e esportes em geral) é muito, mas muito melhor que os líderes dos clubes. Os atletas são bons, isso não tenha dúvidas, mas a organização e alguns técnicos, que de técnicos não tem nada (falando tecnicamente, são quase uns bárbaros – parecem lutadores de boxe – eye of the tiger, man!), sem contar os dirigentes de clube... Sem palavras para descrevê-los. Mesmo com tudo isso, o futebol brasileiro ainda é alguma coisa... Clubes como São Paulo (acho que só tem ele mesmo) é exemplo de boa administração (em nível mundial) e acho natural pleitearem a abertura da Copa de 2014 para seu estádio (já que é inevitável que o Maracanã, palco da final da Copa de 1950, seja também o local para a decisão final da Copa de 2014). Agora, falta no Brasil mais uns dez clubes iguais ao São Paulo. Teve época que achei eu que o Inter, o Vasco e o Cruzeiro poderiam ser os prováveis próximos times a se profissionalizar, mas estava enganado... Não adianta ser campeão do mundo para isso. Um timinho aqui do Estado de São Paulo já foi muito mais profissional: o São Caetano. Hoje esta na segunda divisão... Nada novo acontece no futebol e isso dá até receio de ter uma copa aqui. Volto a falar disso noutra postagem.
Voltando às mesas redondas, nada se discute sobre os rumos do futebol brasileiro. Tudo permanece sempre sem rumo. Novas direções, novos jogadores, times de base, convocações para seleção, vendas de atletas e a picaretagem impera. Pelo menos vamos concordar que os campeonatos já estão mais organizados e honestos. E que a loteria esportiva precisa ser urgentemente renovada. É lógico que sou a favor da liberação do jogo e nada mais justo de melhorar a loteria esportiva para que todos ganhem - o Estado, este que nunca vai perder mesmo, times e apostadores. Mas é lógico, o Estado prefere dar um “troquinho” patrocinando atletas pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, do que fazer com que surjam estruturas esportivas comparáveis aos clubes de times de futebol. Além de claramente ganhar uma ótima verba pela Megasena sem ter que reverter nenhuma parte para nenhum clube ou entidade esportiva. Os clubes conseguem viver sozinhos, na área de futebol. Mas para ter outros esportes é ainda necessário algum subsídio estatal, até que estes novos esportes se profissionalizem e se tornem negócios auto-sustentáveis e, por que não, lucrativos? E esse subsídio já existe, só não é eficiente. O dinheiro não toma o rumo desejado e nem muito menos os clubes trabalham por melhores resultados. Para quem joga dá na mesma se o dinheiro vai para os bolsos dos políticos (ops, governo) ou não (até por isso nem acho grande coisa ficar jogando). Mas para os clubes seria uma ótima medida, se, lógico, tivesse contrapartida. Vejam quantos jogadores brasileiros conseguiram dinheiro com seu talento (praticamente nato) e foram parar em times estrangeiros. Mas não, o governo prefere é falar sobre sua “bondade” com os patrocínios das estatais, tanto o do esporte com BB e Caixa, quanto o da cultura com a Petrobrás, mesmo nenhum deles se desenvolvendo para não necessitar dessa verba futuramnete. Isso até faz sentido, afinal, são mesmo uns socialistas, devem estar se baseando nos critérios esportivos de Cuba... Nesse aspecto, dizem eles, Cuba é um “exemplo”... Gastam uma grana em atletas que nunca podem curtir as glórias individuais de suas conquistas, já que nada mais são do que meros instrumentos para a ditadura da revolução socialista. Prefiro um Pelé, conhecido mundialmente, a qualquer timinho ou atleta cubano... Quero ver Cuba produzir meio Pelé! Ou quem sabe, 10% de um Ayrton Senna. Imagina então ter ao mesmo tempo (não exatamente ao mesmo tempo) Senna, Pelé, Fitipaldi, Garrincha, Guga, Gustavo Borges, Fernando Scherer, Daiane dos Santos, etc... De resto, a principal vitória do esporte é a liberdade, coisa impossível para um cubano... É, acho que Karl Marx esqueceu de escrever o manualzinho do esporte para socialistas... Sem contar que esqueceu também o manual sobre o turismo, sobre a música, sobre os meios de comunicação, sobre a liberdade então...
Bem, ficamos assim: eu assisto às mesas redondas até a primeira besteira falada, depois mudo de canal, de preferência para a Globo! De volta a questão central, um dos poucos estilos de programas que a Rede Globo nunca teve, pelo menos que eu me lembre, foi o de mesa redonda de futebol. Lembro que depois do Fantástico tinha “Os gols do Fantástico”, atualmente dentro do próprio programa, o que faz as pessoas assistir o programa todo para ver todos os gols... Ou esperar o Globo Esporte de segunda-feira (muito melhor – se você tem um vídeo cassete ou se sua TV grava a programação não existe desculpa para não assistir ao Globo Esporte de segunda-feira... Isso era coisa de tempos pré-históricos de ficar vendo os programas no dia e na hora que passam... A tecnologia serve para isso. E nem precisa ser grande tecnologia, vídeo cassete, VHS, já resolve).
“O futebol no Brasil é geométrico. Discutido em mesas redondas por bestas quadradas.”
Eu nunca discuto futebol. Para tal seria necessário um monte de dados, estatísticas, etc. que costumo ignorar (já que na prática cada jogo tem suas particularidades). Não por ignorância, mas por purismo mesmo. Eu gosto de ver qualquer jogo, por pior que seja. Mas minha ordem para as coisas são mais ou menos estas: seleção brasileira, seleção alemã e jogos do Corinthians. O resto é resto. De mesas redondas, gosto particularmente do Milton Neves. Não tanto por ele em si, mas é a que dá a cara à tapa. O programa da Renata Fan é chato, só ela tem graça (e que graça). Agora, como eu disse do Milton Neves, ela tem time: O Inter de Porto Alegre. Da mesma forma, a Renata Cordeiro que trabalha com Milton neves, é uma flamenguista. Até hoje não sei se o Milton Neves é santista ou torce pelo Atlético Mineiro... E isso que acho válido. Ter lado. Detesto isenção sem isenção. Prefiro quem assume em que lado está.
Fora isso, as histórias das mesas redondas são muitas vezes chatíssimas. Remontam a passados que nada dizem do presente. Futebol no Brasil não está nas mãos de pessoas que entendem de esporte. O jornalismo de futebol (e esportes em geral) é muito, mas muito melhor que os líderes dos clubes. Os atletas são bons, isso não tenha dúvidas, mas a organização e alguns técnicos, que de técnicos não tem nada (falando tecnicamente, são quase uns bárbaros – parecem lutadores de boxe – eye of the tiger, man!), sem contar os dirigentes de clube... Sem palavras para descrevê-los. Mesmo com tudo isso, o futebol brasileiro ainda é alguma coisa... Clubes como São Paulo (acho que só tem ele mesmo) é exemplo de boa administração (em nível mundial) e acho natural pleitearem a abertura da Copa de 2014 para seu estádio (já que é inevitável que o Maracanã, palco da final da Copa de 1950, seja também o local para a decisão final da Copa de 2014). Agora, falta no Brasil mais uns dez clubes iguais ao São Paulo. Teve época que achei eu que o Inter, o Vasco e o Cruzeiro poderiam ser os prováveis próximos times a se profissionalizar, mas estava enganado... Não adianta ser campeão do mundo para isso. Um timinho aqui do Estado de São Paulo já foi muito mais profissional: o São Caetano. Hoje esta na segunda divisão... Nada novo acontece no futebol e isso dá até receio de ter uma copa aqui. Volto a falar disso noutra postagem.
Voltando às mesas redondas, nada se discute sobre os rumos do futebol brasileiro. Tudo permanece sempre sem rumo. Novas direções, novos jogadores, times de base, convocações para seleção, vendas de atletas e a picaretagem impera. Pelo menos vamos concordar que os campeonatos já estão mais organizados e honestos. E que a loteria esportiva precisa ser urgentemente renovada. É lógico que sou a favor da liberação do jogo e nada mais justo de melhorar a loteria esportiva para que todos ganhem - o Estado, este que nunca vai perder mesmo, times e apostadores. Mas é lógico, o Estado prefere dar um “troquinho” patrocinando atletas pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, do que fazer com que surjam estruturas esportivas comparáveis aos clubes de times de futebol. Além de claramente ganhar uma ótima verba pela Megasena sem ter que reverter nenhuma parte para nenhum clube ou entidade esportiva. Os clubes conseguem viver sozinhos, na área de futebol. Mas para ter outros esportes é ainda necessário algum subsídio estatal, até que estes novos esportes se profissionalizem e se tornem negócios auto-sustentáveis e, por que não, lucrativos? E esse subsídio já existe, só não é eficiente. O dinheiro não toma o rumo desejado e nem muito menos os clubes trabalham por melhores resultados. Para quem joga dá na mesma se o dinheiro vai para os bolsos dos políticos (ops, governo) ou não (até por isso nem acho grande coisa ficar jogando). Mas para os clubes seria uma ótima medida, se, lógico, tivesse contrapartida. Vejam quantos jogadores brasileiros conseguiram dinheiro com seu talento (praticamente nato) e foram parar em times estrangeiros. Mas não, o governo prefere é falar sobre sua “bondade” com os patrocínios das estatais, tanto o do esporte com BB e Caixa, quanto o da cultura com a Petrobrás, mesmo nenhum deles se desenvolvendo para não necessitar dessa verba futuramnete. Isso até faz sentido, afinal, são mesmo uns socialistas, devem estar se baseando nos critérios esportivos de Cuba... Nesse aspecto, dizem eles, Cuba é um “exemplo”... Gastam uma grana em atletas que nunca podem curtir as glórias individuais de suas conquistas, já que nada mais são do que meros instrumentos para a ditadura da revolução socialista. Prefiro um Pelé, conhecido mundialmente, a qualquer timinho ou atleta cubano... Quero ver Cuba produzir meio Pelé! Ou quem sabe, 10% de um Ayrton Senna. Imagina então ter ao mesmo tempo (não exatamente ao mesmo tempo) Senna, Pelé, Fitipaldi, Garrincha, Guga, Gustavo Borges, Fernando Scherer, Daiane dos Santos, etc... De resto, a principal vitória do esporte é a liberdade, coisa impossível para um cubano... É, acho que Karl Marx esqueceu de escrever o manualzinho do esporte para socialistas... Sem contar que esqueceu também o manual sobre o turismo, sobre a música, sobre os meios de comunicação, sobre a liberdade então...
Bem, ficamos assim: eu assisto às mesas redondas até a primeira besteira falada, depois mudo de canal, de preferência para a Globo! De volta a questão central, um dos poucos estilos de programas que a Rede Globo nunca teve, pelo menos que eu me lembre, foi o de mesa redonda de futebol. Lembro que depois do Fantástico tinha “Os gols do Fantástico”, atualmente dentro do próprio programa, o que faz as pessoas assistir o programa todo para ver todos os gols... Ou esperar o Globo Esporte de segunda-feira (muito melhor – se você tem um vídeo cassete ou se sua TV grava a programação não existe desculpa para não assistir ao Globo Esporte de segunda-feira... Isso era coisa de tempos pré-históricos de ficar vendo os programas no dia e na hora que passam... A tecnologia serve para isso. E nem precisa ser grande tecnologia, vídeo cassete, VHS, já resolve).
Um comentário:
Eu assistia ao Globo Esporte porque passava na hora do almoço, e eu tenho o hábito de comer assistindo TV. Mas hoje, para mim, é quase tudo sufocante e insuportável. Ou assisto TV comendo ou às vezes quando estou usando o computador e posso me permitir a distração de pano de fundo. Sim, estou cercado de pessoas que assistem TV de maneira dedicada, isto é, como razão primeira, como motivação única, no caso tendo a comida como distração...rsrs. Mas para mim é impossível. As corridas na TV à cabo são divertidas, tanto quanto os Jogos de futebol Americano e as lutas de Sumo. O nível de excitação destes esportes arrasa qualquer joguinho de futebolzinho sem graça. Alguns programas no History Channel são bons, uns poucos são excelentes, e outros são péssimos. Os canais de filme ora passam um filme medíocre, ora propaganda comunista. Então eu acabo com a programação esportiva, dos bons esportes, e a infantil: Bob Esponja. Se nunca assistiu a este desenho, assista. É uma síntese dos antigos desenhos da Warner com algumas palhaçadas do diretor, que havia trabalhado anteriormente em Rocko’s Modern Life ou A Vida Moderna do Rocko, que era razoável para a época e serviu de laboratório, mas em muito superado por Bob Esponja. Acho que o programa do Ali G entra nesta categoria. Também é excelente. O cara sozinho coloca o Casseta e Planeta e o Pânico na TV, combinados, no chinelo. Ali G é o Borat. O Casseta é como os Titãs: esgotou. Não adianta reciclar, como seu amigo disse do roqueiro. Ainda no “Massaranduba”? Ainda naquela dupla de policiais? O Pânico na TV até que tenta: estourou com o Vesgo e o Silvio há pouco tempo mas já partiu para outra dupla. As sandálias da humildade também foram descartadas. O Sacha Cohen, ou seja lá como se escreve, está mais para o Pânico. Começou apenas como Ali G, lançou o Borat, e já tem o costureiro gay Austríaco. Três em um, sendo que Ali G e Borat podem durar muito tempo, como o Mr. Bean, por sinal. O Casseta é uma equipe de muitos e não consegue parar de reciclar? A vantagem do Mr. Bean e do Ali G/Borat/Austríaco é que eles fazem aquele tipo de comédia Chaplin, os Três Patetas, o que seja, mas com um pouco mais de ênfase no diálogo do que nas trapalhadas estilo Chavez/Trapalhões, apesar destas também fazerem parte do ato. Mas tudo isso eu assisto acidentalmente, porque está passando na TV na hora em que eu fui comer (horário levemente flutuante e irregular) ou quando estava no computador com a TV ligada. Com horário programado, assistir por assistir, somente em duas ocasiões: Manhattan Connection, para prestigiar Diogo Mainardi e alguns episódios de Lost até cansar de seguir o horário rígido e comprar logo o DVD pirata do seriado. Há uma terceira ocasião que divide igualmente o peso entre assistir dedicadamente e assistir porque estou no computador: Star Trek no canal Universal aos Sábados, que passava os três seriados seguidos (A Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager), no começo do ano com dois episódios inéditos, o que significava seis episódios no total, e ao final do ano repetindo o episódio da semana anterior para depois passar um inédito, sendo que desde Outubro a programação foi para as cucuias, tendo esgotado os episódios e enchendo o horário com maratonas dos outros seriados, mas eu espero que o canal compre as próximas temporadas e repita a programação em 2008, porque era definitivamente o que havia de melhor para assistir aos sábados e a equipe do Universal merece os parabéns porque nenhum outro canal no mundo ofereceu tal programação com as três séries seguidas.
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