novembro 18, 2007

A dificuldade de voltar ao normal...

Antes de qualquer coisa o que seria normal? Bem, eu acho que é ter tempo certo para dormir e diversão. Quando o trabalho toma muito tempo existem sempre dois aspectos a considerar: Primeiro, se estou fazendo tudo direito e toma tanto tempo é por incompetência minha ou por excesso de trabalho, ou, segundo, sendo muito trabalho estou mesmo sendo bem remunerado para executar. Eu acredito ter estas respostas em breve, pois toda mudança aguarda adaptação. Mas o que não me anima muito é que certas mudanças nem sempre acabam por resolver problemas e sim criar outros.

O fato que não gosto mesmo de rotinas, de sempre fazer as mesmas coisas e nem muito menos de manter os mesmos horários. Com isso acabo tendo que me adaptar, deixando alguns aspectos de lado. É a vida.

Atualmente trabalho numa grande empresa, com mais de quinhentos funcionários. Não é algo novo na minha vida, já havia trabalhado numa grande empresa entre 2002 e 2003. Tem inúmeras vantagens, assim como tem inúmeros problemas. Mas até agora só estou curtindo as vantagens. Bem, isso tudo para dizer que estou meio ocupado e não consigo escrever. Tenho algumas coisas para escrever e as idéias fogem quando tenho algum tempinho. Estava tentando lembrar das minhas observações e cheguei a conclusão que observar a atitude humana é muito interessante. Muita coisa acontece ao mesmo tempo e a conclusão é sempre parcial. Mas acabo por ver os efeitos de pelo menos duas manifestações que são cada vez mais presentes em discurso e cada vez pior na vida cotidiana. De cara vejo a influencia de pensamentos da Nova Era e num segundo momento o movimento revolucionário. É muito estranho refletir sobre estes dois aspectos, que são de certa forma conceitos que apreendi recentemente. E, lógico, já fui e ainda posso ser vítima deles. A primeira atitude que tenho é me afastar e simplesmente fugir das questões quando se movem para este campo de pensamento. Não sei se estou certo, mas com certeza deixo de ouvir muita coisa inútil.

Outra questão interessante anda sendo escutar as pessoas no ônibus e metrô. Escuto cada coisa... Momento mágico este, de escutar as coisas sem saber qual a fonte, qual a qualidade do assunto, nem o domínio do emissor sobre os assuntos. O que mais vejo é a falta de conhecimento geral e leitura rasteira de jornais e revistas. Mas o que é impressionante como a tal novela das oito é assistida. E o filme Tropa de Elite, que até hoje não vi e continuarei sem ver. Penso sempre em quanto tempo demorei em assistir Cidade de Deus e que não fez nenhuma diferença. Não sei, mas acredito que o filme é menor. Menor no sentido que sem vê-lo não perdi grande coisa a não ser piadinhas e questões momentâneas. Acho que de forma geral o cinema brasileiro ainda não produziu, nesses últimos dez anos, algo de vulto. Assisti coisas engraçadas, isso sim. Os que posso destacar são “O casamento de Romeu e Julieta”, de 2005, com Marcos Ricca e Luana Piovani, e “Muito gelo e dois dedos d´água”, de 2006, com Mariana Ximenes e Paloma Duarte. Este ano ainda não vi nenhum nacional engraçado. Também foi bem pouco ao cinema. O interessante que estes filmes ninguém comenta ninguém ri. Sei lá o que acontece nesse mundo...

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