Bem, o Senhor Zeca Camargo escreveu sobre Capitu também. Antes dele Daniel Pisa já o havia feito, e por motivos diferentes. O que acho interessante na visão de Zeca Camargo é que suas postagens não são pequenas, o que gosto e muito.
Certo que esta postagem em questão ele se justifica, ou melhor, explora o que havia comentado na postagem anterior. De certa forma isso é muito interessante para quem tem um retorno de seus leitores. Para melhor dizer, de quem tem leitores...
O bom é que ele escreve o que acha legal, sempre ligado às questões culturais. Imagine só se abrisse seu leque de assuntos... As polêmicas já são grandes com o que escreve somente sobre cultura, o que em muitos casos acaba caindo em outros conceitos, é claro. Mas são abordados em segundo plano, preferencialmente se fala sobre cultura. Nisso são livros, músicas, cinema, arte e outras coisas mais.
No inicio, quando comecei a lê-lo, fiquei com dúvida se escrevia para adolescentes. Isso não me atraia, não por preconceito, mas eu já passo mal quando falo sobre alguns filmes e músicas dos anos 80, que eram para mim a infância e a adolescência. Coisas simples como Alexandre Frota ser casado com Cláudia Raia, TV Manchete, entre outras coisas bastante corriqueiras, sem maiores polêmicas. E Zeca Camargo cita certas bandas, como New Order, e explica um pouco sobre o que era na época. Um tanto didático, eu achei a princípio. Depois soube que ele escreve o que quer, mas se assusta ao saber que esta sendo lido por alguém de treze anos e que comenta estar gostando e perguntando o que não entendeu.
Eis que esta postagem de Zeca Camargo inicia falando sobre música e não para. Para ser exato, assisti somente partes da mini-série, não conseguindo o que Cristina Padiglione recomenda. Mas é incrível a trilha sonora. Totalmente “alternativa”, diria eu.
Capitu é baseada no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, cujo centenário de morte se comemora este ano de 2008 e esta é a maior homenagem a ele deste ano. Às vezes fico a pensar em quem não leu Dom Casmurro, ou que leu forçado, não conseguindo entender a mini-série, ou a acaba achando que é algo “elitista”. Ou, sem ler, acabaria gostando da forma que esta sendo feia, sei lá eu. Vamos saber disso em alguns dias, quando os índices de audiência ou de comentários sobre a série aparecerem.
Eu acho que acabará indo parar no cinema, como foi o caso de Caramuru, em 2000 (ou seria em 2001?). O que daria para fazer a recomendação de Cristina... Claro, perdendo algumas cenas, quem sabe até muito da essência e dos detalhes da série, muito mais complexa que Caramuru. O mesmo também aconteceu com Alto da Compadecida. Não assisti ao filme Dom, que seria mais uma das adaptações de Dom Casmurro. Ainda não vi ninguém falar a respeito do paralelo da série e do filme. Um tema não tão simples, porém não acho que esteja sendo comentado como gostaria. Deve ser porque o filme deve ser muito inferior a série. Estou a esperar.
Certo que esta postagem em questão ele se justifica, ou melhor, explora o que havia comentado na postagem anterior. De certa forma isso é muito interessante para quem tem um retorno de seus leitores. Para melhor dizer, de quem tem leitores...
O bom é que ele escreve o que acha legal, sempre ligado às questões culturais. Imagine só se abrisse seu leque de assuntos... As polêmicas já são grandes com o que escreve somente sobre cultura, o que em muitos casos acaba caindo em outros conceitos, é claro. Mas são abordados em segundo plano, preferencialmente se fala sobre cultura. Nisso são livros, músicas, cinema, arte e outras coisas mais.
No inicio, quando comecei a lê-lo, fiquei com dúvida se escrevia para adolescentes. Isso não me atraia, não por preconceito, mas eu já passo mal quando falo sobre alguns filmes e músicas dos anos 80, que eram para mim a infância e a adolescência. Coisas simples como Alexandre Frota ser casado com Cláudia Raia, TV Manchete, entre outras coisas bastante corriqueiras, sem maiores polêmicas. E Zeca Camargo cita certas bandas, como New Order, e explica um pouco sobre o que era na época. Um tanto didático, eu achei a princípio. Depois soube que ele escreve o que quer, mas se assusta ao saber que esta sendo lido por alguém de treze anos e que comenta estar gostando e perguntando o que não entendeu.
Eis que esta postagem de Zeca Camargo inicia falando sobre música e não para. Para ser exato, assisti somente partes da mini-série, não conseguindo o que Cristina Padiglione recomenda. Mas é incrível a trilha sonora. Totalmente “alternativa”, diria eu.
Capitu é baseada no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, cujo centenário de morte se comemora este ano de 2008 e esta é a maior homenagem a ele deste ano. Às vezes fico a pensar em quem não leu Dom Casmurro, ou que leu forçado, não conseguindo entender a mini-série, ou a acaba achando que é algo “elitista”. Ou, sem ler, acabaria gostando da forma que esta sendo feia, sei lá eu. Vamos saber disso em alguns dias, quando os índices de audiência ou de comentários sobre a série aparecerem.
Eu acho que acabará indo parar no cinema, como foi o caso de Caramuru, em 2000 (ou seria em 2001?). O que daria para fazer a recomendação de Cristina... Claro, perdendo algumas cenas, quem sabe até muito da essência e dos detalhes da série, muito mais complexa que Caramuru. O mesmo também aconteceu com Alto da Compadecida. Não assisti ao filme Dom, que seria mais uma das adaptações de Dom Casmurro. Ainda não vi ninguém falar a respeito do paralelo da série e do filme. Um tema não tão simples, porém não acho que esteja sendo comentado como gostaria. Deve ser porque o filme deve ser muito inferior a série. Estou a esperar.
Um comentário:
Então vamos abrir alas aos comentários, penso eu. Sinto-me quase um pecador por ainda não ter lido o livro, verdadeiramente. Mas o farei assim que possível. No entanto, quanto à série posso fazer algumas colocações, obviamente bem particulares.
Achei a produção, de cabo a rabo, fenomenal, sem precedentes, aliás, com precedentes. Isto porque além de Capitu, a Pedra do Reino e Hoje é dia de Maria, foram espetáculos à parte. Verdadeiras poesias audiovisuais. (Ratifico a particularidade das minhas opiniões.)
Os atores, a direção, a fotografia, a adaptação, os sons e a música, tudo, até o dado momento, me parece espetacular, no profundo sentido da palavra.
Minha especial afeição fica por conta das cenas com "Bentinho" e "Capitu" que foram embaladas ao som de "Elephant Gun - Beirut". Trilha sonora igualmente fenomenal.
Por fim. Não gosto da escrita de Zeca Camargo, e não gosto dela a partir de um livro dele que ganhei, obviamente tendencioso. Experiências pessoais são interessantes durante algum tempo, mas a partir de determinado momento cansa. E particularmente ele me parece excessivamente insistente neste sentido.
Gostei de seu blog.
Grande abraço.
Jay.
Postar um comentário