dezembro 17, 2008

Ainda não... Mas quase...

Ainda não é chegada a hora de ir embora de vez do Brasil. Já tive uma boa experiência e esta me motiva a ir embora outra vez, assim como ficar no Brasil somente se acontecer um acidente ou uma oportunidade de melhorar a capacitação para ir embora...

Quase que posso dizer que minha volta estava carregada de uma esperança que não aconteceu; não da forma que queria. Uma postura que acredito ser um “no mínimo” aceitável ainda não aconteceu e a tendência é do país estar cada vez pior nos próximos anos. Há de se ter enorme paciência para com as pessoas “mortais” e uma dose de frieza para encarar os “imortais” que só falam asneiras.

Certa vez me falaram que ser de uma forma aos dezoito anos de idade é normal e aceitável. Aos trinta já era doença. Imagine então aos setenta, oitenta, cem anos? É, chegar aos cem anos de idade, dentro de poucos anos, no máximo uma década, não será algo tão “impensável”. Há de se ter certo senso de futuro.

Já disse aqui uma vez que a população deve se manter numericamente em nível mundial, enquanto que a produção de alimentos deve superar a demanda mundial. Acabar com a fome parece ser viável e uma questão de lógica, se é que o ser humano não seguirá o caminho da extinção. Fácil, para seguir este caminho é só pensar que a Terra seria muito melhor sem o ser humano. A natureza estaria intacta, a poluição não existiria, o consumo, o capitalismo (nem o socialismo), nada, que pudesse tirar o “equilíbrio” ecológico. Viver significa ter que lutar contra a natureza, transformá-la, extrair da terra, do mar, do ar os nutrientes necessários para sobrevivência.

Ainda não tive tempo de ler todos os escritos de Bjorn Lomborg, os livros O Ambientalista Cético e Cool It – Muita calma nesta hora. Mas com certeza existe uma luz no fim do túnel. Novamente esta postura só poderia ser oriunda de outro país. Nunca vi algo semelhante no Brasil. E o pior de tudo, que estes escritos me foram apresentados por economistas, jornalistas e não é conhecido pelos “caminhos universitários”, pelo menos dentro do ambiente que ele deveria, no mínimo, ser conhecido. Pode ser contestado, claro. Mas não é bem isso que se vê.

Gosto muito de assistir ao History Channel. Vejo quase tudo o que passa lá, desde as aventuras dos caminhoneiros do gelo, como as hipóteses da civilização Viking, assim como documentários sobre a América. Não que os americanos sejam muito melhores, mas que suas universidades se dispõem a trabalhar em favor da população isso é incontestável. Hoje vi um documentário “suculento” em Os sabores americanos. Falava sobre como a pizza se popularizou nos Estados Unidos. Inicialmente em Nova York para depois tomar conta de todo o território, passando pelas redes como Pizza Hut e Dominos. Quando vi algo parecido com isso no Brasil? Para dizer que nunca vi nada semelhante, há um programa na TV Senado sobre a batalha do Contestado. Mas ainda assim, me fale: quantas pessoas estudaram o Contestado no Brasil? Se comparado à guerra de Canudos, nota-se a total falta de critérios dentro da universidade para tratar da história brasileira. Fale-me rapidamente quem estudou sobre a batalha do Contestado na escola? Quem já ouviu falar? São sempre coisas muito obscuras... Tem enorme valor (e é objeto de minha longa pesquisa), mas há de se ver que existem muitos outros temas do dia a dia que nunca entram na pauta de estudos de uma universidade (brasileira).

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