Uma das coisas mais impressionantes é a história do primeiro baterista dos Beatles. É o cara que saiu da banda antes de ficarem famosos. Mas se fosse só um ficar famoso... Mas não, é simplesmente a banda mais conhecida no mundo (o ocidental, ao menos...).
Seu nome é Pete Best. Sem dúvida o cara mais sem sorte no mundo. Hoje os Beatles se resumem aos dois integrantes ainda vivos, mas ninguém sabe ao certo o que motivou sua saída. Uma reunião dos Beatles sempre foi esperada, mas depois da morte de Lennon em 1980, tudo se resumiu a Paul McCartney reunir os outros três integrantes. Lendo a biografia de Eric Clapton, vejo que seu casamento em 1979, foi uma das poucas oportunidades de reunião do quarteto, se não fosse a ausência de Lennon. Eu sou obrigado a dizer que não sou um fã de Beatles e lendo artigo de Rodrigo Constantino a respeito de “Imagine”, creio que aquele “idealismo” deles (mais de John Lennon) estava um pouco “fora do esquadro”. É interessante ver como as coisas não andam tão alinhadas com a política e que quem não defendia “certos ideais” era considerado um tanto quanto “alienado” ou “vendido ao sistema”...
Lendo um artigo de George Orwell que compõe o livro “Dentro da Baleia”, organizado por Daniel Piza, vejo sua angustia de ser um policial a serviço do Império Britânico na Birmânia, e a constatação de muitos anos depois que outros “impérios” seriam muito piores que aquele. Eu realmente entendo que a longevidade de certos intelectuais faz com que as cobranças de seus textos do passado sejam óbvias. Contra o tempo pouca coisa pode ser tão firme como a idéia clara tomada no momento certo e sob critérios de ética e moral universais. Nada de defesas tortas ou de utopias vagas.
Mas voltando a falta de sorte de Best, esse entra para a história como “o cara que nunca foi”. Eu tenho certeza que ele questiona isso há muito tempo e mais: deve se incomodar com os jornalistas que toda hora querem tirar uma palavrinha torta de sua boca, que possa dar novas manchetes nos jornais. Se é que ele ainda não escreverá um livro de memórias daqueles anos. Em 1988 foi escrito um livro sobre sua saída. Não lembro se houve maiores repercussões, além de tentar vender umas revistas e jornais a mais. Sempre querem saber o que por trás de grandes mitos. Como se os Beatles foi algo incompreensível...
Imagino, como certa feita li num blog desses defensores de ideologias tortas, que a Sandy, da ex-dupla de irmão Sandy & Junior, não tem o direito de cantar músicas de jazz. Se sua defesa fosse embasada na qualidade musical de Sandy, conforme uma boa cantora da MPB me disse certa feita, entenderia e aceitaria como “mais uma” opinião. Mas não, a idéia era a de proibi-la de cantar jazz. Algo autoritário, como toda a ideologia torta. Essa coisa de achar “intocável”, “imutável” ou “perfeitas” certas produções musicais é coisa que só pode sair da cabeça de dinossauros retrógrados que costumam chamar de “conservador” qualquer um que simplesmente discorde de suas idéias tortas. Como se ser conservador seja algo pejorativo. Realmente eu entendo que a vontade de ser mais livre é diferente da vontade de oprimir o mundo. E o que se pode discutir sobre isso vai desde a música, onde ninguém é obrigado a gostar de Beatles ou ter por eles a “mais alta estima” até a arte moderna. Isso é coisa de gente “unânime”, segundo critérios de unanimidade de Nelson Rodrigues.
Seu nome é Pete Best. Sem dúvida o cara mais sem sorte no mundo. Hoje os Beatles se resumem aos dois integrantes ainda vivos, mas ninguém sabe ao certo o que motivou sua saída. Uma reunião dos Beatles sempre foi esperada, mas depois da morte de Lennon em 1980, tudo se resumiu a Paul McCartney reunir os outros três integrantes. Lendo a biografia de Eric Clapton, vejo que seu casamento em 1979, foi uma das poucas oportunidades de reunião do quarteto, se não fosse a ausência de Lennon. Eu sou obrigado a dizer que não sou um fã de Beatles e lendo artigo de Rodrigo Constantino a respeito de “Imagine”, creio que aquele “idealismo” deles (mais de John Lennon) estava um pouco “fora do esquadro”. É interessante ver como as coisas não andam tão alinhadas com a política e que quem não defendia “certos ideais” era considerado um tanto quanto “alienado” ou “vendido ao sistema”...
Lendo um artigo de George Orwell que compõe o livro “Dentro da Baleia”, organizado por Daniel Piza, vejo sua angustia de ser um policial a serviço do Império Britânico na Birmânia, e a constatação de muitos anos depois que outros “impérios” seriam muito piores que aquele. Eu realmente entendo que a longevidade de certos intelectuais faz com que as cobranças de seus textos do passado sejam óbvias. Contra o tempo pouca coisa pode ser tão firme como a idéia clara tomada no momento certo e sob critérios de ética e moral universais. Nada de defesas tortas ou de utopias vagas.
Mas voltando a falta de sorte de Best, esse entra para a história como “o cara que nunca foi”. Eu tenho certeza que ele questiona isso há muito tempo e mais: deve se incomodar com os jornalistas que toda hora querem tirar uma palavrinha torta de sua boca, que possa dar novas manchetes nos jornais. Se é que ele ainda não escreverá um livro de memórias daqueles anos. Em 1988 foi escrito um livro sobre sua saída. Não lembro se houve maiores repercussões, além de tentar vender umas revistas e jornais a mais. Sempre querem saber o que por trás de grandes mitos. Como se os Beatles foi algo incompreensível...
Imagino, como certa feita li num blog desses defensores de ideologias tortas, que a Sandy, da ex-dupla de irmão Sandy & Junior, não tem o direito de cantar músicas de jazz. Se sua defesa fosse embasada na qualidade musical de Sandy, conforme uma boa cantora da MPB me disse certa feita, entenderia e aceitaria como “mais uma” opinião. Mas não, a idéia era a de proibi-la de cantar jazz. Algo autoritário, como toda a ideologia torta. Essa coisa de achar “intocável”, “imutável” ou “perfeitas” certas produções musicais é coisa que só pode sair da cabeça de dinossauros retrógrados que costumam chamar de “conservador” qualquer um que simplesmente discorde de suas idéias tortas. Como se ser conservador seja algo pejorativo. Realmente eu entendo que a vontade de ser mais livre é diferente da vontade de oprimir o mundo. E o que se pode discutir sobre isso vai desde a música, onde ninguém é obrigado a gostar de Beatles ou ter por eles a “mais alta estima” até a arte moderna. Isso é coisa de gente “unânime”, segundo critérios de unanimidade de Nelson Rodrigues.
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