Estava assistindo Cold Case (Arquivo Morto, série da Warner) num episódio em que se reabria um caso ocorrido nos anos 1970, de uma garota morta aos 15 anos de idade, depois de uma noite com uma amiga numa discoteca – meio pista de patinação – ao som incrível de The Locomotion. Inacreditável que algo que adoro neste seriado é justamente o final, onde sempre há uma música relacionando o tema do crime desvendado. Deste episódio foi Sentimental Lady, de Bob Welch. Logo que iniciou a música pulei de emoção. É a abertura de um disco que me marcou um momento até recente, entre 2001 e 2002, que até já cheguei a escrever por aqui sobre uma faixa específica deste CD – Fench Kiss – que é por inteiro algo que se deve conhecer! Não sei dizer o que me emociona tanto neste disco. São tantas sonoridades ao mesmo tempo. Sempre digo que certas horas a música não tem uma explicação lógica.
Caminhar é preciso. Três perguntas se tornam importantes: Quem é você? De onde você veio? Para onde você vai? Por todas elas existe um caminho. Nem sempre chegar é o mais importante.
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3 comentários:
Ludo,
Fico feliz te ter trazido sorte. Ou foi só o acaso. Os números resolveram se multiplicar bem quando eu cruzei esses caminhos. Tive uma professora de desenvolvimento de estilo pessoal em literatura, e uma das coisas que ela me ensinou é que na verdade, estamos o tempo todo "conversando" com aquilo que lemos, e isso não é um problema. Ter esse ranço de autores nas nossas palavras é natural, e uma maneira generosa deles nos ajudarem a encontrar as nossas próprias palavras. Você já assistiu "Finding Forester"? Alugue, melhor!, compre esse filme. Agora sobre a síndrome do fim do conto, é sempre um desafio mesmo, mas eu entendi que pelo menos comigo, não funciona muito eu tentar inventar uma história do nada, out of the blue. Eu escrevo o que eu leio, mas sobretudo o que eu vivo. É claro que como autora, eu dou vozes aos personagens de maneira diferentes, mas é de certa forma, uma confissão velada da minha incredulidade na vida (tendência melancólica corroborada por alguns autores que me acompanham desde sempre).
Eu já te falei, mas vou escrever de novo, acho que você tem um fôlego incrível para escrever, e tem uma maneira clássica de contar histórias, me lembra alguns romancistas do final do século XX, pelo tom dos textos. Não se preocupe se estiver emulando certos autores, especialmente quem você está lendo. O exercício é esse mesmo, e eu acredito que a gente vai ficando é craque, e no fim das contas, acaba por imitar a gente mesmo.
Depois me passa seu e-mail no onzepalavras@onzepalavras.com, tem um material bacana sobre as técnicas que Machado e Clarice utilizavam, e outra que Dalton Trevisan também usa, mas é extenso (como esse post).
Bjos, Karina
Em pensar que música e matemática são primas em vários aspectos...
beijos,
Elis
Ludo, me manda o seu email, vai rolar um sarau no dia 31.07, o Marcelino Freire tá confirmado. É da minha turma da pós-graduação em literatura.
Quero te convidar.
onzepalavras@onzepalavras.com
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