Acabo de ler que Geraldo Alckmin é o preferido do eleitorado para o governo do estado de São Paulo nas eleições de 2010. Claro, se Serra não for o candidato. Até Gilberto Kassab teria a vitória se não houvesse nenhum tucano na disputa...
O PT não tem nenhum candidato, e até Ciro Gomes é considerado candidato... para governador de... São Paulo! Tem cada uma... Agora o que surpreende é a falta de oposição. Nunca houve eleições sem oposição como as desses últimos tempos. E a culpa disso é da própria oposição, que não faz oposição. Nem quando o PT era oposição (no governo federal, pois no estado de São Paulo ainda é...) era uma oposição burra, sem fundamento a não ser o de desestabilizar o governo. E eram tempos em que as pessoas não tinham dólares na cueca, esquemas tipo “mensalão”, questões golpistas tais como “terceiro mandato”, havia na imprensa pudor em falar coisas sem fundamentos, entre outras condições que faziam parecer que havia uma disputa mais politizada e menos polarizada. Porém, parece que o Senado era o mesmo de sempre; se não eram atos secretos eram painéis eletrônicos...
O fato é que num país pautado pela política é assim que as coisas andam: paradas. Desde quando a política é a matriz do Estado? Enquanto as pessoas acreditarem mais em políticos do que em si mesmas as coisas vão continuar assim. A ação do governo federal em apoiar os prefeitos é um indicio de que o governo sabe que a célula de um governo é a proximidade com o “povo”, esta entidade que não é nada confiável. Se o povo soubesse o que é bom para eles não seria necessário governo algum.
Bem, eu sou um defensor do Estado Mínimo, mas falar nisso num país em que se trabalha 5 meses por ano para o governo fica meio difícil de ver qualquer caminho nesse sentido. Por mais reclamações que se tenha sobre o sistema de saúde pública brasileiro, este ainda é melhor e mais amplo que em muitos países, tanto do primeiro mundo e inclusive do “segundo” mundo, principalmente. E até que ponto não se está certo ter um sistema de saúde pública e um sistema de educação governamental? Por isso digo sempre que uma proposta mais próxima do ideal é sempre carregada de reflexão. Mas uma coisa é certa: a política nada tem a ver com isso. A sorte dos paulistas é ter como candidato Geral Alckmin. Uma boa pessoa que soube governar muito bem o estado e teria sido um presidente da república muito melhor que o atual. Não ganhou a eleição, mas não foi por falta de torcida, mas por falta de “fazer política”. Até hoje me lembro da carta de Fernando Henrique Cardoso e do “silêncio” do PSDB. Lembro também da ameaça idiota de Lula, ao falar das privatizações, da Caixa, Petrobrás, Banco do Brasil e sei lá mais o que. Eu bem que gostaria que as privatizações estivessem na pauta. Acho inútil o Banco do Brasil; a Caixa faz um trabalho que era desempenhado muito bem pelo BNH (e aqui mais uma vez o marido traído jogou fora o sofá em vez de largar a mulher traidora) e a previdência deveria ser separada (isso daria uma postagem gigantesca) e a Petrobrás... Ora, ora, só pelos últimos escândalos já mostra a total falta de competência e da tomada do poder pela politicagem. Se fosse privatizada já seria uma das maiores do mundo, como a Vale... Estado não tem que fazer gasolina ou álcool. Tem que organizar as coisas, fazer estrada, dar segurança, fomentar a educação e a cultura. Só a Petrobrás daria outra postagem inteira. O que “o povo” acha ruim é a melhor coisa para ele mesmo, bem por isso que é uma entidade que não se pode confiar... Se fosse falar da segurança pública, teria que fazer uma enorme postagem... Pois neste caso o problema é federal, e não dos estados e municípios. É justamente o contrário do que faz o governo, que joga a culpa nos estados. Tudo isso é totalmente sem graça e não me dá a mínima vontade de escrever. Falar das misérias brasileiras é coisa para demagogo e coisa sem graça. O que me lembra do incrível texto Os Demagogos.
O PT não tem nenhum candidato, e até Ciro Gomes é considerado candidato... para governador de... São Paulo! Tem cada uma... Agora o que surpreende é a falta de oposição. Nunca houve eleições sem oposição como as desses últimos tempos. E a culpa disso é da própria oposição, que não faz oposição. Nem quando o PT era oposição (no governo federal, pois no estado de São Paulo ainda é...) era uma oposição burra, sem fundamento a não ser o de desestabilizar o governo. E eram tempos em que as pessoas não tinham dólares na cueca, esquemas tipo “mensalão”, questões golpistas tais como “terceiro mandato”, havia na imprensa pudor em falar coisas sem fundamentos, entre outras condições que faziam parecer que havia uma disputa mais politizada e menos polarizada. Porém, parece que o Senado era o mesmo de sempre; se não eram atos secretos eram painéis eletrônicos...
O fato é que num país pautado pela política é assim que as coisas andam: paradas. Desde quando a política é a matriz do Estado? Enquanto as pessoas acreditarem mais em políticos do que em si mesmas as coisas vão continuar assim. A ação do governo federal em apoiar os prefeitos é um indicio de que o governo sabe que a célula de um governo é a proximidade com o “povo”, esta entidade que não é nada confiável. Se o povo soubesse o que é bom para eles não seria necessário governo algum.
Bem, eu sou um defensor do Estado Mínimo, mas falar nisso num país em que se trabalha 5 meses por ano para o governo fica meio difícil de ver qualquer caminho nesse sentido. Por mais reclamações que se tenha sobre o sistema de saúde pública brasileiro, este ainda é melhor e mais amplo que em muitos países, tanto do primeiro mundo e inclusive do “segundo” mundo, principalmente. E até que ponto não se está certo ter um sistema de saúde pública e um sistema de educação governamental? Por isso digo sempre que uma proposta mais próxima do ideal é sempre carregada de reflexão. Mas uma coisa é certa: a política nada tem a ver com isso. A sorte dos paulistas é ter como candidato Geral Alckmin. Uma boa pessoa que soube governar muito bem o estado e teria sido um presidente da república muito melhor que o atual. Não ganhou a eleição, mas não foi por falta de torcida, mas por falta de “fazer política”. Até hoje me lembro da carta de Fernando Henrique Cardoso e do “silêncio” do PSDB. Lembro também da ameaça idiota de Lula, ao falar das privatizações, da Caixa, Petrobrás, Banco do Brasil e sei lá mais o que. Eu bem que gostaria que as privatizações estivessem na pauta. Acho inútil o Banco do Brasil; a Caixa faz um trabalho que era desempenhado muito bem pelo BNH (e aqui mais uma vez o marido traído jogou fora o sofá em vez de largar a mulher traidora) e a previdência deveria ser separada (isso daria uma postagem gigantesca) e a Petrobrás... Ora, ora, só pelos últimos escândalos já mostra a total falta de competência e da tomada do poder pela politicagem. Se fosse privatizada já seria uma das maiores do mundo, como a Vale... Estado não tem que fazer gasolina ou álcool. Tem que organizar as coisas, fazer estrada, dar segurança, fomentar a educação e a cultura. Só a Petrobrás daria outra postagem inteira. O que “o povo” acha ruim é a melhor coisa para ele mesmo, bem por isso que é uma entidade que não se pode confiar... Se fosse falar da segurança pública, teria que fazer uma enorme postagem... Pois neste caso o problema é federal, e não dos estados e municípios. É justamente o contrário do que faz o governo, que joga a culpa nos estados. Tudo isso é totalmente sem graça e não me dá a mínima vontade de escrever. Falar das misérias brasileiras é coisa para demagogo e coisa sem graça. O que me lembra do incrível texto Os Demagogos.
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