“Vamos falar a verdade pra vocês
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
A fim de saber a verdadeira verdade
Estamos a fim de saber, a fim de saber
Estamos a fim de saber, a fim de saber (...)”
Falar a verdade – Cidade Negra (1991)
E onde estão eles para falar a verdade? Possivelmente mentindo por aí... Se não me engano acho que o Cidade Negra de hoje nada tem a ver com aquela banda de radicais do inicio dos anos 1990. Mas fazer o que... É a música deles que queria “dizer a verdade”. Se bem que deveria ser algum recalque de 1989, o ano que nunca termina... Até hoje tem gente que não entendeu que em 2002, 1989 já tinha terminado (infelizmente, por mim agüentaria mais 20 anos de 1989...).
Agora, a tal “verdade” já era dita naqueles anos e com mais letras do que o normal, mas uma onda, de atitudes que não consigo nem saber se era “politicamente corretos”, “militantes engajados” e “questionadores do status quo alheio”, tornavam qualquer debate sério e o acesso às informações mais complicados, criando meios de distanciar as realidades dos discursos, descrevendo “dias de glória” que nenhum ficcionista conseguiria criar.
Em muitas horas entendo porque as pessoas no começo dos anos 1990 torciam o nariz para os Engenheiros do Hawaii... Eles, em 1986, já mostravam que a “face oculta” não era mais que mais uma “mentira repetida” e mais: mostram o que é a “verdadeira verdade”:
“(...) Fidel e Pinochet tiram sarro de você
Que não faz nada
Começo a achar normal que algum boçal
Atire bombas na embaixada (...)
(...) Toda forma de poder
É uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta
Se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a estória mal contada (...)
(...) O fascismo é fascinante
Deixa a gente ignorante e fascinada (...)”
Toda Forma de Poder – Engenheiros do Hawaii (1986)
Obs: Outro dia um amigo, muito próximo, me perguntou o que quero dizer com as palavras das músicas. Nada além do que as palavras das músicas dizem. É leitura... Sei que parece óbvio, mas é que nos tempos atuais alguém “dizer” algo que está escrito parece um pouco fora do normal... Falar sem meias palavras é algo raro num momento em que se tem medo de “forças ocultas”. Brasileiro, de uma forma geral, gosta de achar que tudo está errado, até mesmo quando está certo...
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
A fim de saber a verdadeira verdade
Estamos a fim de saber, a fim de saber
Estamos a fim de saber, a fim de saber (...)”
Falar a verdade – Cidade Negra (1991)
E onde estão eles para falar a verdade? Possivelmente mentindo por aí... Se não me engano acho que o Cidade Negra de hoje nada tem a ver com aquela banda de radicais do inicio dos anos 1990. Mas fazer o que... É a música deles que queria “dizer a verdade”. Se bem que deveria ser algum recalque de 1989, o ano que nunca termina... Até hoje tem gente que não entendeu que em 2002, 1989 já tinha terminado (infelizmente, por mim agüentaria mais 20 anos de 1989...).
Agora, a tal “verdade” já era dita naqueles anos e com mais letras do que o normal, mas uma onda, de atitudes que não consigo nem saber se era “politicamente corretos”, “militantes engajados” e “questionadores do status quo alheio”, tornavam qualquer debate sério e o acesso às informações mais complicados, criando meios de distanciar as realidades dos discursos, descrevendo “dias de glória” que nenhum ficcionista conseguiria criar.
Em muitas horas entendo porque as pessoas no começo dos anos 1990 torciam o nariz para os Engenheiros do Hawaii... Eles, em 1986, já mostravam que a “face oculta” não era mais que mais uma “mentira repetida” e mais: mostram o que é a “verdadeira verdade”:
“(...) Fidel e Pinochet tiram sarro de você
Que não faz nada
Começo a achar normal que algum boçal
Atire bombas na embaixada (...)
(...) Toda forma de poder
É uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta
Se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a estória mal contada (...)
(...) O fascismo é fascinante
Deixa a gente ignorante e fascinada (...)”
Toda Forma de Poder – Engenheiros do Hawaii (1986)
Obs: Outro dia um amigo, muito próximo, me perguntou o que quero dizer com as palavras das músicas. Nada além do que as palavras das músicas dizem. É leitura... Sei que parece óbvio, mas é que nos tempos atuais alguém “dizer” algo que está escrito parece um pouco fora do normal... Falar sem meias palavras é algo raro num momento em que se tem medo de “forças ocultas”. Brasileiro, de uma forma geral, gosta de achar que tudo está errado, até mesmo quando está certo...
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