Humberto Gessinger, o
eterno baixista do Engenheiros do Hawaii (para que escrever está
apresentação? Todo mundo sabe quem é o Humberto Gessinger), lançou
em 2013 mais um livro, Seis Segundos de Atenção. São
crônicas e letras de músicas, princialmente de seu último disco
Insular. Bem que gostaria de
falar de Insular, mas
nunca escutei... (Que tipo de fã é este que lê o livro, mas não
escuta o novo cd?)
O
livro mescla crônicas sem uma organização temática, aliás como
também é Nas Entrelinhas do Horizonte,
seu livro de 2012, e são de forma geral provenientes de seu blog,
que atualiza sempre que a segunda-feira se transforma em terça-feira.
Mas
falar de um Gessinger escritor é para mim mais
que uma alegria. O Gessinger
músico conheci em 1989, quando escutava no rádio suas músicas - de
já alguns anos, porém, novas para mim naquele momento. E imaginava
o que ele lia para conseguir escrever aquelas letras. Mas na entrada
dos anos 1990 que ele se tornou uma referência para mim. Era ouvir
Rush, Pink Floyd e, claro, Beatles e Rolling Stones por culpa de
Gessinger. Hoje em dia acho que só Rush permanece na minha trilha
sonora (aliás, nunca saiu).
E na época dos álbuns Várias Variáveis
e GLM tive o prazer de
assistir vários shows e até tentar participar de um Programa Livre
– na época com Serginho Groisman.
Agora,
o Gessinger escritor eu não acompanhei o comecinho, com o Meu
Pequeno Gremista, livro infantil
de uma série, cujo Meu Pequeno Corintiano
foi escrito por Serginho Groisman e Meu Pequeno São-Paulino
por Nando Reis. Depois vieram os autobiográficos Pra ser
Sincero, de 2010 e Mapas
do Acaso, de 2011. Todos trazem
muitos assuntos variados e dá para dizer que há um escritor ali, e
eu aqui, esperando mais um livro. Só o que realmente me irrita é a
repetição – mas como diz Luiz Felipe Pondé em A
Filosofia da Adultera, que sem
se repetir, sou um nada – e a organização temática. Mas isso não
é problema do Humberto; é meu mesmo.
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