É incrível a criatividade para manter no ar um reality show como o de Roberto Justus na Rede Record. Nos três primeiros eram empregos muito bem pagos, conforme o programa original americano. Não posso nem sequer falar dos dois primeiros, comecei a acompanhar o programa a partir do terceiro, em 2006. O quarto era um projeto de sociedade proposto pelos participantes, onde podem ter aparecido idéias e mais idéias, provavelmente poucas hoje executadas. O quinto, no ano passado, não lembro ao certo, mas era algo como se tornar sócio de Justus numa de suas empresas. Também não acompanhei o processo todo. Acho que a graça estava enquanto se podia aprender algo, não numa disputa meio sem sentido maior, onde apenas apareciam coisas absurdas como a falta de relacionamento entre os participantes e a falta de preparo para trabalhar sob pressão. Este próximo me parece mais atraente, com uma competição de estudantes universitários. Provavelmente o mais criativo de todos até agora, desvirtuando o programa original. Agora, para os estudantes é realmente um momento entre o céu e o inferno. Já imaginou algum “demitido” indo procurar estágio, tendo apresentado suas fraquezas em rede nacional? Também imagino o segundo ou terceiro colocado, que em determinada prova tenha rendimento extraordinário, porém perca em uma outra. Terá uma das melhores apresentações profissionais possíveis. Bem, agora é aguardar o início do programa e ficar avaliando a criatividade alheia.
Este talvez seja, entre os programas de entretenimento, um dos mais sofisticados da televisão. Tenho lá minhas dúvidas a respeito da audiência fora das faixas mais próximas à classe média, meio universitário e aspirantes a executivos e MBA. Porém, no fundo, acho que é este público que a Record tenta trazer para sua programação. Não só a Record, mas acho que de certa forma a igreja do auto intitulado bispo Edir Macedo também tem grande interesse neste mesmo público. O que não é ruim, muito pelo contrário... Pelo menos alguém tem interesse nesse público...
Caminhar é preciso. Três perguntas se tornam importantes: Quem é você? De onde você veio? Para onde você vai? Por todas elas existe um caminho. Nem sempre chegar é o mais importante.
março 25, 2009
A criatividade em O Aprendiz 6
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