março 31, 2010

Pritzker Prize 2010

Acabo de saber dos ganhadores do prêmio Pritzker deste ano, os japoneses do SANAA, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, dos quais não conheço nenhuma obra. Para ser mais exato, nos últimos tempos ando muito ocidental e, com a distância da faculdade, onde adorava folhar as revistas japonesas, fui ficando cada vez mais distante do que se faz do outro lado do mundo.

Mas, para serem ganhadores do Pritzker, sua obra ou é de uma forma bastante singular, como a de Zumthor, vencedor do prêmio ano passado, Paulo Mendes da Rocha, ganhador de 2006, ou Glenn Murcutt, ganhador de 2002, ou é de conhecimento mundial, como a de Renzo Piano, ganhador de 1998, ou Jean Nouvel, ganhador de 2008 (lista aqui).

Ao olhar as fotos no site oficial do Pritzker, notei que a produção do SANAA é bastante recente. Lembrou-me referências de Mies van der Rohe. Bem, Mies é uma grande referência para qualquer arquiteto que trabalhe com a transparência dos vidros, por sinal muito bem trabalhado pelos arquitetos. Como sempre o Pritzker apresenta uma produção arquitetônica de qualidade única.

março 24, 2010

Este ano tem Copa do Mundo...

Este ano teremos eleições e Copa do Mundo. Será que vou me encher dos dois? Muito provavelmente. Já ando meio entediado com a política e sem muitas emoções nos esportes. Se não fossem os livros e a música, mais perenes que qualquer outra atividade intelectual, estaria eu no cotidiano assunto de botequim: futebol, política e televisão. Cinema já algo elitizado demais...

Mas Copas são sempre Copas. Há emoção sempre em “ganhar”. Afinal o tal do “Hexa” é realmente importante para “a nação brasileira”... Curtir é uma coisa; usar de politicagem mixuruca para dizer que a próxima Copa será no governo do Serra é outra. Opa, falei do Serra? Pois é... Para o Lula, ganhar o Hexa é mais importante que ganhar a Copa no Brasil; ou melhor, fazer com que a Copa e a Olimpíada aconteçam no Brasil.

Lendo outro dia uma coluna do Sergio Teperman na AU, ele comentava sobre a impossibilidade de se fazer uma Olimpíada no Brasil. Mas exatamente, ele falava da força que terá que arrumar a cidade do Rio de Janeiro. Pois, Olimpíada não é bem no Brasil, mas no Rio de Janeiro. A Copa não; serão construídos elefantes brancos em vários estados brasileiros... Bem, que venha a Copa. Os problemas também virão. E as vantagens? Sim, as vantagens de sediar um evento dessa magnitude! São tantas que até hoje o Rio de Janeiro não fez o balanço do Pan-americano de 2007...

março 23, 2010

Ainda me acostumando...

Não ando tendo tempo para apreciar as novas mudanças do site e do jornal impresso do Estadão. Ainda estou me acostumando. Acho que não gostei muito do novo desenho, mas com o tempo nós nos acostumamos, não é? Acho que as coisas duram muito pouco tempo hoje. Não faz tanto tempo que o mesmo site fora remodelado. Não entendo isso. Muda, muda e sempre tem gente insatisfeita... Quem me dera ser somente um insatisfeito... Mas pelo menos os links não mudaram. Detesto quando tenho que atualizar os meus favoritos... E os meus links dentro dos textos do blog. Bem, atualmente eu já me perdi todo por aqui. Nem sei o que está ou não atualizado. Só sei que sites que lia muito antes, depois das reformulações, simplesmente deixei de ler. Com o Estadão será difícil. Tenho o jornal como referência desde há muito tempo. Bem, que o Estadão continue trazendo boa informação cultural. É, tem que se levar em conta que somente leio o Caderno 2 e o caderno de Esportes... Se o jornal fosse vendido aos pedaços eu só compraria estes dois. (Mas tem a página 2 do Primeiro Caderno! Aquela que a cada duas semanas tem um artigo do Fernando Henrique Cardoso, aos domingos... é, pelo visto o jornal é como um garimpo: você vai descobrindo uma pepita aqui, outra ali; mas no geral é muita terra e areia...).

Expedições pelo Mundo da Cultura 2010

Estava escrevendo na outra postagem falando sobre a ansiedade de ler Moby Dick, justamente por ter sido o primeiro livro do curso Expedições pelo Mundo da Cultura deste ano. O primeiro encontro foi dia 13 de março, e por um monte de motivos não pude comparecer. Bem, estarei lá para o próximo encontro. Os outros nove encontros serão:

Prometeu Acorrentado, de Ésquilo;
Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister, de Goethe;
Ilusões Perdidas, de Balzac;
O Mercador de Veneza, de Shakespeare;
Terra Desolada, de T. S. Elliot;
Eumênides, de Ésquilo;
Um inimigo do Povo, de Henrik Ibsen;
O Rinoceronte, de Ionesco; e
Tristão e Isolda, com inserção da ópera de Wagner.

Bons livros na banca...

A Editora Abril lançou uma série de livros contendo títulos clássicos de várias épocas, com uma capa luxuosa e boa impressão, além de boas traduções. O primeiro da série são os dois volumes de Crime e Castigo, de Dostoievski. Ao todo são trinta livros, contendo as maiores obras da literatura mundial. Alguns títulos são repetições de outras coleções, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Já estão nas bancas até o quarto volume, o já citado Memórias... Estes vão me acompanhar nos próximos anos, já que é muito difícil ler em uma semana alguns dos títulos. Estou ansioso por começar, e ainda não sei por qual. Já dei uma boa lida em O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Mas estou mesmo esperando Mody Dick, de Herman Melville. Faltariam a esta coleção as outras duas partes da Divina Comédia, de Dante; Eça de Queiroz, com O Crime do Padre Amaro; Dom Casmurro, de Machado de Assis, e, claro, Ilíada, de Homero, pois está contemplada a Odisséia. Sempre faltará algum livro... Deve ser a maldição das listas, coleções, etc.

Os três textos

Já que continuo aguardando o Renzo Piano da postagem anterior – comprar a Black Friday é isso: o melhor preço, porém, não chega nunca – aca...